Capitulo IX: Lua de mel

58 8 1
                                    

Watson:

Tanto eu quanto ela estava em estado de puro nervosismo, era nossa primeira noite como casal e nenhum de nós dois sabia o que fazer, ao contrário da maioria dos homens me guardei para a lua de mel. Senti que precisava resolver a situação.

— Não precisa ser essa noite, podemos esperar mais um pouco.

— Eu prefiro esperar, não estou pronta e não sei se estarei.

— Espero o tempo que for necessário, mas sabe que se não acontecer o casamento não é valido.

— Eu sei.

Deitamos na cama de casal que era grande, porém pareceu pequena e apertada. Era estranho a sensação de dividir a cama com outra pessoal, como se não tivesse espaço ou liberdade para dormir como desejasse, isso em ambas as partes, não a toquei em momento algum, como homem poderia fazer o que quisesse, porem achei melhor dar espaço a ela, toca-la poderia causar um grande incomodo, daria um tempo para nos dois nos acostumar com a nova realidade.

Depois de muito tempo por fim o sono me venceu. Quando acordei ela já tinha levantado e preparado o café da manhã.

— Não precisava.

— É minha obrigação como esposa.

— Casou-se comigo, não é obrigada a fazer o que não deseja, é sua noite de núpcias e não precisa fazer nada.

— Obrigada, porém foi assim que fui criada, para servir meu marido o melhor possível.

— Eu respeito e agradeço, mas não precisa se preocupar tanto. Sente-se irei servi-la.

— Mas essa é minha função.

— Hoje não.

Servi o café da manhã a ela e sentei na sua frente me servindo. Foi silencioso, ninguém sabia o que fazer ou o que dizer.

— Gostaria de dar uma volta comigo mais tarde? Pode ser bom para nós dois.

— Se for de sua vontade.

— Se for de sua vontade. — dei em fase na minha fala para que entendesse que não era minha escrava e sim minha esposa.

Durante a tarde fomos dar uma volta e pela primeira vez desde de o casamento a vi sorrir, era um sorriso meio sem jeito, mas não deixava de ser um sorriso.

Voltamos para o quarto e a encarei sem saber como iniciar o assunto. Ela entendeu e começou a falar.

— Não estou pronta, mas tente.

— Tem certeza? — perguntei, não queria fazer nada contra sua vontade.

— Não quero ser devolvida.

— Não irei fazer isso.

— É sua obrigação se não tiver...

— Não pense assim por favor.

— Pode ser essa noite.

— Vou tentar fazer com que fique agradável para os dois, principalmente para a senhora.

— Obrigada. — disse baixinho.

Ela tirou o vestido e desfez os laços do espartilho com rapidez e corou ao ficar apenas com suas roupas íntimas. Fiz o mesmo e tirei todas as minhas roupas até ficar com a roupa de baixo.

— Tem certeza? — perguntei, ela consentiu com a cabeça e engoliu em seco.

Fui até ela e a levei até a cama e tirei suas roupas íntimas, senti seu rosto ficar vermelho de vergonha. Ela era linda, seu corpo tinha uma certa inocência e ao mesmo tempo uma sensualidade.

Segredos e Paixões (Livro 2)Onde histórias criam vida. Descubra agora