Watson:
Tanto eu quanto ela estava em estado de puro nervosismo, era nossa primeira noite como casal e nenhum de nós dois sabia o que fazer, ao contrário da maioria dos homens me guardei para a lua de mel. Senti que precisava resolver a situação.
— Não precisa ser essa noite, podemos esperar mais um pouco.
— Eu prefiro esperar, não estou pronta e não sei se estarei.
— Espero o tempo que for necessário, mas sabe que se não acontecer o casamento não é valido.
— Eu sei.
Deitamos na cama de casal que era grande, porém pareceu pequena e apertada. Era estranho a sensação de dividir a cama com outra pessoal, como se não tivesse espaço ou liberdade para dormir como desejasse, isso em ambas as partes, não a toquei em momento algum, como homem poderia fazer o que quisesse, porem achei melhor dar espaço a ela, toca-la poderia causar um grande incomodo, daria um tempo para nos dois nos acostumar com a nova realidade.
Depois de muito tempo por fim o sono me venceu. Quando acordei ela já tinha levantado e preparado o café da manhã.
— Não precisava.
— É minha obrigação como esposa.
— Casou-se comigo, não é obrigada a fazer o que não deseja, é sua noite de núpcias e não precisa fazer nada.
— Obrigada, porém foi assim que fui criada, para servir meu marido o melhor possível.
— Eu respeito e agradeço, mas não precisa se preocupar tanto. Sente-se irei servi-la.
— Mas essa é minha função.
— Hoje não.
Servi o café da manhã a ela e sentei na sua frente me servindo. Foi silencioso, ninguém sabia o que fazer ou o que dizer.
— Gostaria de dar uma volta comigo mais tarde? Pode ser bom para nós dois.
— Se for de sua vontade.
— Se for de sua vontade. — dei em fase na minha fala para que entendesse que não era minha escrava e sim minha esposa.
Durante a tarde fomos dar uma volta e pela primeira vez desde de o casamento a vi sorrir, era um sorriso meio sem jeito, mas não deixava de ser um sorriso.
Voltamos para o quarto e a encarei sem saber como iniciar o assunto. Ela entendeu e começou a falar.
— Não estou pronta, mas tente.
— Tem certeza? — perguntei, não queria fazer nada contra sua vontade.
— Não quero ser devolvida.
— Não irei fazer isso.
— É sua obrigação se não tiver...
— Não pense assim por favor.
— Pode ser essa noite.
— Vou tentar fazer com que fique agradável para os dois, principalmente para a senhora.
— Obrigada. — disse baixinho.
Ela tirou o vestido e desfez os laços do espartilho com rapidez e corou ao ficar apenas com suas roupas íntimas. Fiz o mesmo e tirei todas as minhas roupas até ficar com a roupa de baixo.
— Tem certeza? — perguntei, ela consentiu com a cabeça e engoliu em seco.
Fui até ela e a levei até a cama e tirei suas roupas íntimas, senti seu rosto ficar vermelho de vergonha. Ela era linda, seu corpo tinha uma certa inocência e ao mesmo tempo uma sensualidade.
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Segredos e Paixões (Livro 2)
Romance*Está historia é um continuação do romance: Amor ou Razão?* Livro 2: Lucy se encantou tanto com a cidade (e com um certo cavalheiro) que optou por ficar na capital, como na época não possui posses e desejava ficar Lorde Watson a convidou para ser g...