Dois Lados_ Imagine Kim Taehyung

CAPÍTULO XII

Oieee pudins... Aproveitando o final de semana longe da escola, trouxe mais um capítulo...
Morram comigo vendo essa foto do Jungkook, pensa em um Bias bonito, é esse menino.
Fiquem com mais esse capítulo, boa leitura e desculpem os erros.
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(S/n) on

Jimin dormia tranquilamente ao meu lado, a face serena, o relógio marcava 2 da madrugada e meu sono não chegava, eu não me reconhecia, por algum motivo toda vez que fechava meus olhos, a imagem de Taehyung aparecia, os olhos pequenos expressando dor, os lábios rosados retorcidos demonstrando que segurava a emoção, o nariz delicado vermelhinho denunciando que ele queria chorar, e aquele rosto tão bem desenhado, eu provoquei sua dor, e por algum motivo, aquilo me corroía, não deveria ser assim, eu estava acostumada a isso, tantas pessoas que eu machuquei, tantas famílias que sofreram por erros de alguém que acabou parando nas minhas mãos.

Nunca me arrependi de nada, todas aquelas pessoas mereciam aquilo, elas escolheram seu destino, fizeram coisas ruins e por isso ficaram frente a frente comigo, o medo de qualquer um era isso, olhar nos meus olhos, porque eu valorizava o contato visual, eu gostava de olhar no fundo dos olhos deles e ver o medo que eu causava.

Quando minha Omma morreu, Appa disse que ela havia ido viajar, mas que não poderia mais voltar por causa daquele homem que a machucou, então eu resolvi ser forte por ela, porque eu queria fazer algo, então, aos 6 anos começaram os treinamentos, eu era apenas uma criança inocente, que só queria a Omma de volta.

Fui treinada, meus professores não tinham misericórdia, Yoongi sempre me defendia quando no meio de uma luta eu caia e machucava, eu aprendi golpes, cresci naquele meio, cresci sabendo manobrar uma arma e persuadir as pessoas.

Com o tempo, eu não sentia mais, foram tantos tombos, tantas vezes que interroguei pessoas, ou brinquei com elas, eu havia crescido e me tornado alguém que não sentia, eu não sabia o que era sentimentos, para mim, os únicos sentimentos eram o de proteção, e satisfação quando conseguia algo.

Meu appa sempre ensinou que devemos defender nossos parceiros acima de tudo, cada um presente naquele lugar, se tornou minha família, e eu os defendia acima de tudo, mas acabei me tornado uma “máquina”.

Até conhecer alguém que me apresentou novas sensações, que me fez descobrir sentimentos, aprendi a amar, e todo dia ia até o túmulo da minha Omma e a contava tudo.

Porém, essa pessoa descobriu o que eu era e o que fazia, e se afastou de mim, eu lhe dei razão, e apesar de ter aprendido a amar, aprendi também que devemos abrir mão de certas coisas em prol da felicidade de quem amamos, por que isso era amar, era trocar a sua felicidade pela da outra pessoa.

O tempo passou e por conta das mudanças, fiz amigos, Jimim sempre esteve ali, e era o único a ter coragem de se aproximar e me desafiar, a falar comigo mesmo que eu não respondia, e depois do meu namoro, comecei a agir melhor com ele, porque eu tomei confiança, e ele se tornou meu confidente, quando as missões era nossas, nos protegiamos acima de tudo.

Jimin assim como eu, assumiu aquilo pelos pais, a família dele sempre trabalhou ao lado da minha, e Jimin passou a morar lá comigo, meu único amigo, até ele me apresentar seus amigos, que se tornaram meus também, só que nunca seriam como Jimin era, os outros não conheciam minha vida.

Eu sou conhecida pelas torturas, eu não… Angel Black era, sempre vista sobre a roupa preta e a máscara, um anjo na aparência, mas um demônio nas ações, excelente com armas, um mira que nunca errava, perfeita em lutas corpo a corpo, fria e calculista, um sombra, porque se decidisse não ser notada, ela passava despercebida, os movimentos leves e facilmente se misturava com a escuridão, ninguém a via, a não ser que ela quisesse, e se isso acontecesse, a pessoa poderia cair rezando, porque olhar para os olhos de Angel Black era como olhar para o próprio inferno, mexia primeiro com a mente, até confundir a sanidade, e então torturava, o pior erro de quem a encontrava, era ter cometido um erro.