O límite?...

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Jessi:
Hoje é terça feira, o pastor disse que eu não deveria ir de uniforme, então me arrumei e fui para a igreja. Eu não estava satisfeita com aquela situação mas tinha uma grande convicção que Deus faria justiça.

No meio do caminho tenho uma tontura, e uma fraqueza toma conta do meu corpo. Paro um pouco e espero a tontura passar, depois volto a caminhar. Lembro da minha mãe insistindo pra que eu me alimentasse melhor, e me arrependo por não ter dado ouvidos e comido mesmo que sem vontade.

Sento no banco e o pastor começa a reunião, vejo os outros obreiros trabalhando na reunião, e fico tão chateada, eu gostaria tanto de estar lá ajudando as pessoas, e dando o meu melhor para Deus. Vejo também Lucas sentado e aparentemente nada satisfeito, foi notório como ele ficou revoltado quando o pastor disse pra não colocarmos o uniforme essa semana.

 Vejo também Lucas sentado e aparentemente nada satisfeito, foi notório como ele ficou revoltado quando o pastor disse pra não colocarmos o uniforme essa semana

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Lucas:
Acaba a reunião e eu vou ajudar a arrumar a igreja, algumas obreiras e inclusive Jessi se junta a mim para limpar tudo. A reunião foi maravilhosa mas não muda o fato de eu querer estar lá ajudando, eu amo o que eu faço, é parte do meu sonho poxa, e agora eu não posso fazer o que eu tanto gosto que é cuidar das pessoas.

Estávamos arrumando tudo, e pouco a pouco os obreiros foram indo embora, e de repente só ficou eu, Jessi, o pastor, e a esposa dele. Me apresso para que não tenhamos problemas e percebo que Jessi faz o mesmo.

Acabamos, e o pastor entrou para a sala dele para pegar suas coisas, e a esposa dele o acompanhou. Jessi pegou sua bolsa, e quando estava na porta para ir embora ela cai.

-Jessi, Jessi-digo correndo em direção a ela.

Ela havia desmaiado, então peguei ela no colo, e molhei o rosto da mesma. Chamei-a mais algumas vezes e nada dela acordar, então comecei a ficar desesperado.

-Pelo amor de Deus moça bonita você não pode me deixar não-gracejo com um fundo de seriedade.

Então pouco a pouco ela foi acordando, e eu solto a respiração que não percebi que havia prendido aliviado.

-O que aconteceu?-pergunta confusa.

-A senhora desmaiou obreira-digo.

-Perdão pelo incômodo, já estou indo-diz se levantando.

-Não foi incômodo algum, mais espere, levante com calma-digo.

-Obrigado obreiro o senhor é muito gentil, mais estou indo-diz.


Ela se levanta e fica tonta então a seguro novamente.

Nesse momento chega o pastor e a esposa dele.

-O que é isso aqui?-diz em um tom alto.

-Jessi passou mal e  eu apenas estava ajudando ela-digo.

-Lucas, não precisa mais se explicar eu já vi o suficiente. Servos desobedientes é tudo que a obra não precisa, façam me o favor de amanhã bem cedo, me devolverem o seus uniformes, vocês estão fora de obreiros por tempo indeterminado-esbraveja.

-Mas pastor ela passou mal-rebato.

-Vai continuar se justificando?-pergunta.

-Não senhor-respondo com a cabeça braixa.

E agora meu Deus? Me ajuda!


O Meu PastorOnde histórias criam vida. Descubra agora