O Meu Pastor

O grande dia...

Lucas:
É hoje o grande dia, eu vou dar mais um passo de realizar meu maior sonho, o Altar.

Claro, este sonho só estará completo quando eu me casar, porém hoje é um passo a mais não é?

Me levantei mais cedo do que de costume, tomei meu banho, me arrumei, e sigo em direção a igreja.

Quando estou chegando, vejo Jessi na porta recebendo o povo.

-Como vai a mulher mais linda de toda a Universal, em todos os países?-digo.

-Ótima, e como vai a pessoa mais exagerada de todo o mundo?-pergunta.

-Bem!-digo.

-Preparado para ir embora?-diz com um sorriso, mais vejo que no fundo está triste.

-Sim moça bonita...Só não estou preparado para perder você-digo.

-Você não vai me perder, não sei você, mais eu vou te esperar, até podermos ficar juntos meu amiguinho galanteador-diz.

-Eu também, irei te esperar até poder ter você ao meu lado, para todo o sempre-digo.

Nos abraçamos bem forte, e dou um beijo na testa dela.

Jessi:
Estava tentando ser forte, mais eu tanto gostava tanto dele, não queria que ele fosse, porém, sabia que era preciso.

Ele me abraçou tão forte, que parecia que esse abraço era para compensar todo o tempo que ficaríamos sem nos ver. De repente o pastor e a sua esposa chegam.

-É garotos, segurem esses coraçõezinhos-diz o pastor.

-Vocês precisam ser fortes, apenas pensem que essa é a realização de um sonho, e juntos ou não Deus estará com vocês  e saberá o que é melhor para os dois, olha só que incrível-diz a esposa do pastor.

-Sim, é verdade-dizemos em coro.

-Agora, precisamos entrar, a reunião já vai começar-diz o pastor.

-Sim senhor-diz Lucas.

-O.k amor-diz a esposa do pastor.

-Sim senhor, pastor-digo.

Entramos e começou a reunião.
Depois da busca ao Espírito Santo o pastor chama o Lucas.

-Pessoal, hoje o obreiro Lucas será enviado para um propósito muito especial. Vocês sabem, que ele tem o sonho de fazer a obra no altar, não é mesmo?-pergunta o pastor.

-Sim-respondem todos.

-Pois bem, ele foi levantado AUXILIAR, e vai ir para um estado vizinho, ajudar a cuidar de uma igreja-diz o pastor.

Eu via na expressão de todos que eles estavam muito felizes por Lucas, o povo tinha um carinho muito especial por ele, e isso me deixava muito feliz.

Em seguida Lucas desceu do altar e veio até onde eu estava.

-Meu pastor!-digo sorrindo

-Minha dona!-diz Lucas sorridente.

Aquela sem dúvidas foi uma reunião inesquecível, eu vi a dedicação do Lucas em cada detalhe. Era como se esse fosse o jeito dele dizer adeus ao nosso povo e a nossa igreja.

Era preciso aquilo, eu sabia que sim.

Mais tarde, naquele mesmo dia, eu voltei para a igreja pela tarde, e lá estava Lucas me esperando. Eu corri e abracei ele com toda minha força.

-Você já vai?-pergunto.

-Não, ainda falta 3 horas-responde.

-Entendi-digo.

-Vamos passear? Aliás, vamos ficar um tempo sem sair juntos-diz sorrindo.

-Claro!-digo.

-Vamos tomar sorvete!-diz sorrindo.

-Perfeito!-digo também sorrindo.

Fomos a sorveteria, e eu só queria aproveitar cada segundo ao lado dele.

Lucas:
As horas passavam voando, e isso era tudo o que eu não queria, vou ser sincero, eu não queria deixa-la nem por um instante.

-Vou sentir sua falta-digo.

-Eu também vou-diz.

-Mas vai dar certo-digo.

-Amém, é necessário-diz.

-Acredito nisso-digo.

Depois de aproveitarmos da companhia um do outro voltamos para a igreja, e eu pedi um UBER que logo chegou.

Tudo estava tão rápido naquele dia e eu só queria, que aqueles momentos durassem para sempre, eu estava imensamente feliz, mas chegou a hora de nos despedirmos.

-Bom, eu já vou-digo.

Jessi abaixa a cabeça e seu sorriso se desfaz. Seguro na mão dela em sinal de apoio e ela volta a olhar pra mim

-Lucas promete que vai ser rápido?-pergunta.

-Claro moça bonita, você não vai nem ver passar-digo tentando acalma-la.

-De dedinho?-pergunta.

-Claro-digo e rio.

Eu passo as mãos no seu rosto limpando suas lágrimas e o motorista chega.

-Tchau moça bonita-digo.

-Tchau meu amiguinho galanteador-diz.

Me despedi dos meus pais, dos outros obreiros e o do povo que estava lá, dei um abraço em todos e coloquei minhas malas no carro.

Dei um último abraço em Jessi e entrei no carro.

Agora eu deveria confiar em Deus, na esperança que daria tudo certo.