Um novo amor?...

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Lucas:
Se passaram 4 meses desde que Cristal me contou que estava apaixonada por mim, depois daquele dia comecei a observá-la, já que não poderia mais ter Jessi ao meu lado eu precisaria de outra pessoa que fizesse o papel de minha auxiliadora, como o pastor falou eu não deveria ficar me preocupando com isso. 

Porém não pude deixar de notar o jeito doce de Cristal tentando me agradar, e me apoiar em tudo, confesso que dê um tempo para cá estava pensando na possibilidade de estarmos juntos, eu gosto dela, não como eu gostava de Jessi, mais estou começando a olha-la com outros olhos.

-Com licença pastor?-diz Cristal.

-Sim senhora obreira-digo.

-Pastor não precisa me tratar como senhora, sou amiga do senhor e comigo não precisa de tanta formalidade-diz.

-Sim senhora, é quer dizer tudo bem-digo me enrolando.

-Aiai pastor o senhor é muito bobo-diz.

-Que feio chamando o pastor de bobo-digo fazendo uma voz seria, porém rindo também.

-Perdão pastor não queria desrespeita-lo ou algo assim-diz.

-Me chamar de bobo não é considerado um desrespeito a mim-digo rindo.

-Sim senhor-diz rindo.

-Pastor eu vou...-diz Cristal.

Nesse momento, alguém liga o ventilador e voa propósitos pelo salão todo.

-Meu Deus o que é isso-digo.

-Perdão pastor fui eu, minha intenção era ligar o ventilador de trás não esse-diz uma obreira senhora.

-Sem problemas obreira-digo.

-Me perdoem, pastor vou preparar um bolo para o senhor-diz.

-Que isso? Ai é bom de mais, a senhora deveria ligar mais vezes o ventilador-digo rindo.

Ela ri e vai para a cozinha, enquanto Cristal, que estava vermelha de tanto rir, me ajuda a recolher os propósitos. Depois fomos para a sala de propósitos colocar os mesmos lá, e quando ela estava saindo eu a chamo.

-Cristal?-digo.

-Sim senhor-diz.

-Posso de falar uma coisa?-pergunto.

-Claro pastor-diz.

-Eu sei que só faz seis meses que nos conhecemos mas, seu jeitinho doce tem me conquistado, você é uma mulher linda, e acima de tudo, de Deus, e uma mulher como você não tem preço-digo.

Agora pensa em alguém que chorou, ela abriu um sorriso e ao mesmo tempo começou a chorar, ela veio em minha direção e nos abraçamos. Eu dei um beijo em sua bochecha, e logo após fomos rapidamente para o salão, não queríamos ficar sozinhos isso poderia passar uma péssima impressão.

-Cristal?-digo.

-Sim senhor-responde.

-Poxa não precisa me tratar como senhor. Mas não é isso que quero falar e sim que você não conte nada do que conversamos para ninguém vamos esperar o momento certo-pergunto.

-Sim claro-diz.

Depois que o pastor chegou,  eu disse que precisava conversar seriamente com ele, entramos para o escritório e contei sobre meu olhar com Cristal. Nesse momento nem preciso falar que ele queria me matar, afinal ele era pai dela mas mesmo assim me aconselhou, não como pai mas como pastor.

Eu disse que queria conhecer mais ela, e me aproximar, que no momento sabia que não deveria namorar, mas queria alguma coisa séria com ela mais para frente, então ele permitiu que nos conhecêssemos melhor. 

-Oi moças-digo entrando na cozinha onde estava Cristal, uma Obreira e a mãe da Cristal.

-Olá pastor-dizem em coro.

-Obreira Cristal posso falar rapidamente com a senhora?-pergunto.

-Sim senhor-responde.

Fomos até a porta da igreja e lá pedi para sair com ela, como tinha folga as segundas, foi onde encontrei uma oportunidade para levar ela para passear, porém a sua mãe chegou e à chamou.

-Filhinha pode vir aqui na cozinha me ajudar por favor?-pede a esposa do pastor.

-Claro mamãe-diz Cristal.

Elas Foram para cozinha enquanto eu fiquei fazendo Ponto de Fé e pensando em tudo que havia acontecido, na verdade tive uma certa dúvida se aquilo que sentia por Cristal era verdade, mesmo ou se estava apenas me iludindo tentando esquecer Jessi.











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