O Idiota do meu Babá - Série Idiota - Livro 1

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  2677 palavras para vocês!! ❤️❤️

    Sabe quando você está na melhor parte do sonho e alguém que não tem mais o que fazer vem e te acorda, tirando você do momento maravilhoso que iria acontecer em alguns segundos? É assim que eu acabo de me sentir.

  
Heloísa: O que vocês estavam fazendo? — pergunta irritada.

Henrique: Não é nada disso que parece! — ele sabe falar!

Estela: Mas o que parecia? — eu ainda não me dei conta do que está acontecendo, ainda estou presa nos braços fortes de Henrique, ainda estou um pouco no paraíso.

Heloísa: Não se faça de sonsa menina!! — ela grita comigo.

Estela: Nem me pagando faço um cosplay seu! — Letícia ri descaradamente acompanhada do meu irmão e ainda com as mãos na minha cintura, mas com um pouco mais de distância, Henrique luta bravamente para conseguir segurar o riso.

Henrique: Vamos deixar as ofensas de lado e voltar para o principal foco da conversa... — ele até tenta continuar, mas a picanha (piranha, vaca, galinha) o interrompe.

Heloísa: A sua falta horrível de caráter?! Onde se encontra o profissionalismo que você falou que existia?? Talvez você tenha perdido e esteja querendo encontrar na boca da lambisgoia!

Henrique: ...que é a sua falta de respeito e atenção, se eu fosse você arrumaria um espelho para corrigir esse batom borrado e aproveitaria para ver a única lambisgoia que está presente.

Heloísa: Seu idiota!!! — ela grita enquanto tenta, inutilmente, limpar o batom vermelho que se espalha ainda mais. — Está tudo terminado entre a gente!!

Henrique: Acho que nunca chegou a existir alguma coisa de verdade, nunca teve um parágrafo sequer nessa história pra você decidir por um ponto final, mas fico grato ao perceber que na sua cabeça já existe um ponto final. Espero nunca mais te ver!!! — ele finalmente me solta — para minha tristeza — e sai da piscina. —A porta é a serventia da casa! — ele aponta para a saída e ela caminha com pisando duro e eu só sei rir.

Estela: Menina idiota!

Letícia: Nisso eu tenho que concordar.

**********

   Estamos na sala, nos quatro. Meus pais estão no andar de cima, mas eles nem fazem conta de quantas está aqui ou deixa de estar.
 
  Laura espalha pela casa o cheiro maravilhoso das batatas fritas, que acompanham o cheiro do bife. Se eu amo essa comida!? Demais.

  Henrique está ao meu lado, não tão próximo, mas não tão longe, ele está perto o bastante para nossos dedos se encostarem sem querer e vejo pelo canto do olho o sorriso disfarçado que se forma nos seus lábios enquanto esbarra os dedos pela minha mão.
 
   Bernardo finge que não vê e quando seu rosto se forma em uma carranca, Letícia cutuca ele com o cotovelo e  esconde o riso.

  Bem, o que eu acho de tudo isso? Eu realmente não sei. Quando ele encosta em mim e como se minha pele ficasse formigando quando ele se afastava, como se meu corpo sentisse falta do seu toque, é como se ele fosse uma parte que faltasse em mim.

  
Laura: Venham comer crianças. —Laura nos tira desse silêncio que falava demais.

   Fomos todos juntos, eu ao lado de Bernardo que como o ciumento que era passou o braço sobre meus ombros e olhava para Henrique com os olhos faiscando.