12 - Rumores

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POV JUGHEAD

Porra! Mas que porra!

É. É uma puta droga você perceber que desde o fundamental, você ainda, sente coisas pela vadiazinha que humulhava você. E, pior, ter admitido isso a ela mesma e percebido o quanto ela não tinha sequer compaixão ou uma empatia por você.

Talvez eu esteja exagerando. O verbo "gostar" é muito pesado para o que se passa no meu estômago quando fico tanto tempo pensando nela. Foi mais pelo simples fato de que eu não sabia qual outra palavra poderia se encaixar. E, eu nem disse, exatamente, que gostosa dela. Aquela mimada prepotente que saiu tirando conclusões, confundindo-me intensamente.

Eu só curti a nossa foda. Curti até demais, confesso. Mas homens são assim. Homens como eu, ao menos, pensam em sexo grande parte do tempo e é por isso que eu fico pensando no nosso sexo. No quanto gostaria que se repetisse. É exatamente isso. Eu quero foder com aquele loira patricinha do caralho. É possivelmente essas borboletas idiotas, é tesão. Porque não existe mais possibilidade alguma de eu, ainda, nutrir sentimentos pela vadia que destruiu a minha infância.

Depois da transa no carro dela, depois de levá-la para a minha casa e logo vê-la ir embora, eu não consegui tirá-la da cabeça por um só segundo. É era uma merda, porque parecia uma assombração. Eu comia e do nada aquele sorriso brincalhão dela vinha em minha frente. Eu ia escovar meus dentes e a imagem dela fumando aquela maconha enquanto encarava o rio Sweetwater, aparecia no escolho. O pior a confessar é, que o meu desejo por aquela patricinha de merda foi tanta, que a punheta humilhante que bati vendo-a em meus pensamentos ou naquela foto sedutora do seu Instagram, me deixaram terrivelmente deprimente, e isso geralmente acontecia depois de gozar. Porque aí sim tudo vinha para minha cabeça como uma avalanche.

Então é esse o tal efeito Cooper? Quero dizer, foram tantos os rumores da galera daquela escola. "O corpo dela é fantástico, toda natutal. Jughead, você precisa provar daquele docinho.", "Ela parece adolescente demais, mas age com adulta.", "Dizem que ela é elastica"... Foram tantos. Mas eu simplesmente me mantia longe, mesmo adorando provocá-la sempre que a via. Era impossível não querer deixá-la irritada. Elizabeth Cooper, mesmo me odiando, era a minha diversão e o meu desejo desde pivete. E tudo isso: os rumores e os pensamentos com a loira, me deixavam muito solitário.

As fofocas ao seu redor dizem que ela tem essa reputação. Essa porra estranha dela, tipo uma máster do sexo ou coisa do tipo. Que ela não é fácil, mas que só fazia dela melhor, porque tudo que um homem gosta, é de um delicioso e saboroso desafio. Talvez ela tenha razão. Talvez eu seja mesmo obcecado por ela.

Eu não sou do tipo que espera, eu nunca hesitei para ser mais exato, mas Elizabeth Cooper me mantém atraído. Porra! Essa garota irá matar-me de tanto que quero esse corpo dela novamente. Eu quero isso, preciso disso, então eu vou jogar esse jogo dela, porque o corpo dela é, basicamente, igual um tipo de droga chique e caríssima, daquelas que não se encontram facilmente, daquelas que só a galera de elite consegue se apropriar e festejar, mas pelo visto, ela ama manter a festa fluindo.

- Juggie - era Josie, ela tinha acabado de adentrar na cozinha - Estava procurando você

- Achou - aponto meu champanhe para ela - E como está rolando tudo? - eu estava ali a tanto tempo, vago e esquecido, viajando em meus pensamentos que ao menos fiz questão do tempo.

- Bom, a surpresa da irmã da Cooper e do Blossom era que eles estão grávidos - fita-me entediada, aproximando-se bastante de mim - Eu achei uma perca de tempo uma festa só para isso. Desculpe ter obrigada você a vim, tá?

- Não tem problema algum, gata - proferi, passando minha mão direita em sua nuca. Percebi que a mesma estava aproximando se rosto ao meu para um beijo, até que eu digo: - A noite até que foi divertida.

QUEEN B - bughead Onde histórias criam vida. Descubra agora