42 - little secret

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POV Betty Cooper


me afasto de Nick assim que vejo que o mesmo iria me lançar um beijo. o lanço um sorriso torto e falso, mas não foi o suficiente. ele segura mais minha cintura, colocando meu corpo mais junto ao seu e sussurra algo pervertido.

--- a chegada do Jones tem algo a ver com essa sua cara de incômodo? --- por partes, sim.

passo minhas mãos por seus ombros e posiciono minha cabeça em seu ombro, tendo a visão de Jughead me encarando com um sorriso idiota, enquanto duas mulheres oferecidas estavam praticamente se esfregando nele.

por que ele teve que aparecer agora? e por que que o sr. Frank Costello decidiu adotá-lo? logo ele. que merda de mundo pequeno.

quando Veronica me alertou que Jughead estava em Upper East Side, a notícia me fez deixar o meu celular cair no chão e trincar, e isso também contou com o tapa que dei nele.

tá legal. confesso que ele tá mais lindo que antes. aquele terno realmente realça seu corpo, que por algum motivo está mais alto e mais musculoso. seu olhar não sai do meu e em falar nele, está perceptivelmente mais intenso.

ter passado seis anos sem vê-lo me deixou relaxada e agora como se fosse algum castigo do submundo, ele aparece, na minha festa e pior; terei que passar um mês idiota com ele no Brasil. caralho, isso é terrível. digo isso porque é óbvio que ele é o pai da Bella, mesmo eu não tendo feito sequer algum DNA, é óbvio e perceptível isso. os olhos e grande parte do semblante de minha princesa são totalmente dele, e isso é terrível.

me afasto de Nick e digo que vou ao balcão, mas obviamente, não o mesmo que o Jones está.

pesso uma tequila ao barman gatinho que me lembra alguém famoso de alguma revista, ele sorri para mim e em menos de um minuto minha tequila está decendo rápido por minha garganta. tomo mais cinco doses. não acredito que a chegada do traidor está me deixando nervosa. Betty, por favor, apenas relaxe.

depois de uns minutos o barman gatinho e que eu já o vi de algum lugar, começa a conversar comigo, me pergunta algumas coisas sobre a minha empresa. eu em outros momentos o deixaria no vácuo, ou daria uma de fria, ou a vadia rica que Nova York tanto abomina, mas o nervoso e o álcool no meu sangue me deixam descolada.

sinto uma mão gelada sobre meu ombro e por um segundo penso ser Jughead, e infelizmente é ele. reviro os olhos, mas o mesmo sorri mais e senta no banco ao lado do meu.

--- senti saudades, sabia? --- disse prepotente.

o encaro incrédula e sorrio de contra gosto.

--- o gato comeu sua língua ou só sabe dar ordens? porque pelo que me lembra, a única coisa que saiu de sua boca para falar comigo foi uma ordem.

qual é a dele afinal? quero dizer, o cara simplesmente some da minha vida por seis anos, mais especificamente foge da minha, e agora vem aqui conversar comigo como se estivessemos no refeitório de Riverdale High como nos velhos tempos. um belo de um idiota!

ele parece desistir de tentar puxar algum assunto comigo, pois encarou o garçom e pediu um drink.

--- descobri que tem uma filha. deve ser linda igual a mãe. --- provocou.

para mim àquilo foi sim uma provocação. ele sabe muito bem que sequer quero assunto com ele e vem com essa. e, droga! Jughead sabe que tenho uma filha, tá que isso ele possivelmente já iria descobrir cedo ou tarde, mas não estou nada pronta para conversar sobre com ele agora. pior seria se perguntasse a idade, uma luz aparecesse em cima de sua cabeça e tcharem; ele descobre que na verdade ele é o pai da Isabella.

QUEEN B - bughead Onde histórias criam vida. Descubra agora