𝐀𝐧𝐨𝐭𝐡𝐞𝐫 𝐔𝐧𝐢𝐯𝐞𝐫𝐬𝐞 || 𝐅. 𝐖𝐨𝐥𝐟𝐡𝐚𝐫𝐝

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Iai gente boa

As aulas voltaram.
E eu acho que sou o único ser humano que gosta de ir para a escola

Bom imagine fofinhos
É isto.

Esse imagine tá pequeno msm viu
E não vai ter continuação
Aceitem.

♧ ♧ ♧

Pipoca, refrigerante e um filme.

Eu estava mais que pronto para passar o final de semana em casa. Sem gravações, sem entrevistas; O completo paraíso.

—Por que não..?!—Falei ao ver o dvd perfeitamente posto sobre a mesa do último filme na qual eu havia gravado: na qual seria esse, it a coisa.

Sem hesitar, dei play em seguida esperando o filme começar e já enchendo minha boca de pipoca.

A cena inicial começou, onde eu, Jack, Wyatt, Jeaeden e S/n estávamos na escola. S/n era minha parceira de trabalho e amiga nas horas vagas, sempre tive uma quedinha pela mesma mas fiz de tudo para esconder do fandom e da própria S/n em si; Medo de não ser correspondido era uma das principais razões.

—Mas que diabos....?—Indaguei vendo a televisão emanar um raio de luz extremamente forte em minha direção. Na fração de segundos que me permiti analisar a situação pensei que a televisão iria explodir em minha frente, mas não fora isso que ocorreu; Parece loucura mas eu podia jurar que estava sendo sugado para dentro do aparelho eletrônico.

Cai de cara em uma espécie de grama molhada e úmida, aparentemente era noite. Me levantei sem saber onde estava ou o que estava ocorrendo. Um sonho? Indaguei a mim mesmo antes de em seguida escutar uma voz extremamente familiar, era S/n, mas não como S/n e sim como Amy, sua personagem no filme.

—Richie? O que esta fazendo na minha grama uma hora dessas?—A garota indagou se aproximando.—E cadê seus óculos? Seu cabelo está cacheado? E que droga de roupas são essas?—Okay, essa ultima parte havia sido um pouco ofensiva. Revirei os olhos antes de pensar no que poderia responder, afinal, nem eu fazia a mínima ideia do que estava acontecendo.

—Onde estamos?—Indaguei.

—Em minha casa imbecil, Derry, Maine. Olá? Você é deste planeta?

—Para falar a verdade eu acho que não..—S/n, digo, Amy, sorriu. Se o lance da televisão não houvesse sido tão realista eu poderia jurar que S/n estava pregando uma peça comigo.

—Quer entrar?—Indagou. Apenas assentir sabendo que não teria para onde ir naquele universo alternativo. Adentrei a casa de Amy indo diretamente para o quarto da garota juntamente com a mesma, nos sentamos um ao lado do outro na cama e Amy logo puxou algum assunto aleatório.

—Então, você consegue enxergar?—Amy franziu o cenho.

—Um pouco.—Menti. A partir daí passamos exatos minutos em um silêncio extremamente constrangedor. Bom, pelo menos até eu resolver fazer uma pergunta a Amy que nunca havia feito a S/n. —Se um amigo muito chegado seu, dissesse que sente algo por você, o que faria?

—Depende, se eu gostar do amigo...

—E como o amigo poderia saber se você gosta ou não dele?—Indaguei novamente enquanto me sentia um idiota por estar falando de mim na terceira pessoa.

—Por que esse tal amigo não pergunta?—Amy sorriu nasalado concentrando seu olhar em mim.

—Talvez seja porque eu esteja com medo de não ser correspondido!—Falei. Demorou alguns segundos para  eu perceber a merda que havia feito em mencionar a mim mesmo como o tal amigo. Amy sorriu.

—Você nunca irá saber se não tentar confessar....—A garota logo tombou a cabeça  para o lado sorrindo gentilmente enquanto segurava minha mão junto à sua. Amy começou a se aproximar de mim na tentativa de juntar nossos lábios.

No mesmo instante comecei a suar como quem acabará de correr uma maratona e meu coração estava disparado ansiando pelo beijo da garota, que não foi possível de ser realizado já que no momento exato em que pude sentir Amy quase encostar seus lábios nos meus, um maldito celular tocou me despertando do que era um sonho.

Eu sabia que não havia sido nada real. Fitei o nome S/n na tela e sem hesitar atendi.

—S/n?—Indaguei.—Por que está me ligando uma hora dessas?

—E-Eu na verdade não sei...—Sorri

—Então... Já que me ligou, eu gostaria de conversar com você, sabe, pessoalmente.—Meu sorriso cresceu, mesmo não conseguindo ver S/n eu sabia que ela também estava sorrindo.

—Pode ser, amanhã?

—Amanhã então.

—Okay.

—Okay...—Eu não queria desligar e pelo que parecia S/n também não estava minimamente afim de desligar o telefone.

—Então, até amanhã...—Bufei vendo que a garota havia desligado sem me deixar nem ao menos responder, mas a raiva durou apenas cinco segundos e sumiu ao pensamento de que logo logo eu poderia estar beijando a menina invadiu minha mente.

Okay, talvez eu fodesse as coisas e estragasse tudo, mas como já dizia Amy: eu nunca vou saber se não tentar.

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