𝐰𝐡𝐲 || 𝐉. 𝐆𝐫𝐚𝐳𝐞𝐫

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oi pessoas sentiram saudades????




mano alguém ainda lê isso????



gente eu lembro que tinha um monte de pedido pra ser feito mas eu esqueci de anotar ent não sei quem pediu e nem sei oq pediu

se vcs tem pedidos pra fazer ou fizeram e eu não atendi deixem aq

antes q eu esqueça, esse imagine é uma cena adaptada do livro do John Green ( O teorema de katherine )

obg dnd

paciência e boa leitura.

♧ ♧ ♧


Jack era especial. Não especial do tipo "garoto que todos amam" e sim do tipo que orgulharia qualquer um que o tivesse como filho. O garoto era um prodígio, daqueles que aos três anos já sabia muito mais do que a própria mãe com meses de experiência na faculdade de psicologia. O mesmo amava ser assim, amava ser tão reconhecido e amado por sua prodigiosidade ao ponto de atrair estudiosos para um jantar em sua casa quase toda semana.

Naquela primavera, sendo mais especifica, numa noite fria de quinta-feira, era a vez do prestigiado professor de psiquiatria Keith Carter, cuja Jack amava por ser o adulto mais infantil e culto com a qual o menino se deparara. Era mais que claro que o interesse de Keith no garoto não era uma simples admiração, nunca era, e mesmo sendo bom (até certo ponto) era lamentável para Jack o fato de as pessoas só se aproximarem do mesmo para estuda-lo. Fazia o garoto se sentir uma experiência bem sucedida de laboratório.

Keith Carter possuía uma filha, S/n Carter, que estava no mesmo ano que Jack na escola. A garota era razoavelmente inteligente, talvez o suficiente para possuir uma vida mediocre ao lado de um bom marido (o que se espera de todos os adolescentes) , mas quando se tratava de beleza S/n conseguia se superar. Jack amava a singularidade de seus invariáveis olhos e amava mais ainda seu sorriso. Uma simples admiração, nada que o fizesse morrer de amores por alguém pela qual nunca conversou.

Após o jantar, os adultos prosseguiram para a ampla sala de estar da família Grazer, rindo cada vez mais altos já sob efeito do alto teor de vinho que haviam ingerido. Jack e S/n por sua vez seguiram para o porão—atual quarto de Jack— e sem trocar uma sequer palavra o adolescente se atirou na própria cama enquanto apanhava em um movimento rápido seu exemplar de Ovídio sobre a cabeceira e prosseguia sua leitura da página de onde havia parado. S/n por sua vez se sentou no puff em formato de L  num tom verde-limão que ficava ao lado da cama. S/n parecia compartilhar o mesmo interesse em estudar os comportamentos humanos que o pai tinha, em momento algum a menina desviou o olhar de Jack.  O garoto até poderia ter ficado incomodado com o olhar secante de S/n sobre o mesmo, mas já estava acostumado a ser analisado. Era como se o simples ato de Jack ler escondesse o segredo de sua inteligência, mas na verdade o que o diferenciava dos outros era que fazia aquilo por amor e não só para ser alguém na vida.

—Como você consegue entender Ovídio?—Fora a primeira troca de palavras entre os dois aquela noite.

—Eu sou fluente em latim.— Respondeu sem tirar os olhos do que lia. Jack possuía um imenso talento de se concentrar no que lia mesmo com muitos ruídos.

—Como diabos você já sabe latim?— O menino riu com desdem e largou o livro sobre a cama enquanto se sentava concentrando seu olhar em S/n.

—Porque eu estudo muito, garota.

—Meu nome é S/n.— Jack balbuciou um "tanto faz" enquanto assistia a menina a frente revirar os olhos.— Por que você estuda muito?

—Porque eu gosto.

—Por quê?— S/n indagou enquanto se ajeitava de modo que ficasse mais próxima do garoto. Jack sorriu vendo no olhar da garota que aquilo se tratava de um jogo. Jogo esse na qual o mesmo se via disposto a jogar.

—Porque me faz sentir diferente e melhor.

—Por quê?

—Porque é importante saber as coisas.—Falou enquanto desviava olhar para os próprios pés. Sinal claro de fraqueza.

—Por quê?

—Porque isso te torna diferente.

—Por quê?— E aquela havia o pegado de jeito. Jack não fazia a minima ideia do porquê aquilo o diferenciava de todos os outros. Quer dizer, varias coisas o diferenciavam e não só aquilo, além de que existiam muitos mais com QI similar a do garoto ou até maior.

—Está é uma ótima pergunta e eu vou descobrir a resposta para você. — Disse dando fim ao jogo dos por quês na qual S/n havia ganhado. Era aquilo que Keith falava para Jack sempre que não sabia a resposta para algo que o garoto indagava.

Após aquele pequeno jogo o garoto voltou sua atenção ao livro e S/n voltou a fita-lo deixando o silêncio tomar pouco a pouco conta do ambiente. A garota detestava aquilo, mas era impossível conversar com Grazer quando o mesmo estava lendo ( principalmente se estivesse estudando).

—Jack...— A garota chamou após torturantes minutos de silêncio. Jack apenas arqueou uma sobrancelha esperando S/n prosseguir sem desviar a atenção do que lia.— Quer ser meu namorado? — O garoto se sentou na cama em uma velocidade astronômica enquanto fitava S/n sem entender aonde a menina gostaria de chegar com aquilo. Jack fitou os olhos passivos da garota sem transmitir qualquer sentimento apenas tentando entende-la. As terminações nervosas do garoto quase explodiram em arrepios enquanto o silêncio contribuia para deixar S/n nervosa.

—Sério?— indagou o garoto.

—Onde mais eu acharia um gato que sabe falar latim?— Jack sorriu sem mostrar os dentes. O mesmo não sabia exatamente o que dizer apenas murmurou um "sim" quase inaudível para S/n. A verdade era que Jack ainda tentava processar aquela informação enquanto seu corpo explodia em ansiedade. Ele não amava S/n, mas também não parecia querê-la como amiga naquele momento, talvez estivesse "afim" dela.  A garota virou-se para o adolescente  ao escutar o inaudível sim do garoto e logo se inclinou para frente, os lábios formando um bico sem jeito na qual Jack julgou ser extremamente fofo.  A adolescente beijou-o na bochecha. Aquele fora o primeiro contato físico dos dois. Os lábios de S/n ficariam marcados para sempre na lembrança de Jack. Eram meio molhados, frios e ao mesmo tempo rachados, faziam o mesmo se recordar o inverno. Aquela sensação de ter S/n tão próxima era perfeita, mas não chegava aos pés da melodiosa voz da garota indagando a Jack se ele queria namora-la.

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queria muito mas eu não vou fazer continuação disso pq sinto q se eu tentar e adaptar vai cagar td

Obg dnd

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