𝐬𝐰𝐞𝐞𝐭 || 𝐅. 𝐖𝐨𝐥𝐟𝐡𝐚𝐫𝐝

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AVISO IMPORTANTE:

peço desculpas pelo tempo q eu estive ausente , mas aconteceram algumas coisas q me deixaram sem ânimo pra escrever e agora aconteceu outra coisa justo quando eu estava finalizando esse capítulo.

Depois q eu iniciei esse imagines de St, surgiram milhões de livros similares a esse sobre St com o msm propósito. Eu não me incomodei pq afinal não fui eu que dei origem a esse tipo de conteúdo, mas começaram a surgir alguns livros que copiam descaradamente os capítulos do meu livro mudando apenas algumas coisas e eu estou me sentindo extremamente mal com isso pq eu tive essas ideias sem copiar ninguém alcancei o meu "sucesso" nas minhas próprias custas, e agora tem pessoas alcançando o msm q eu em minhas custas e isso tira completamente a minha motivação para escrever.

Vocês que gostam desse livro, peço que me mandem mensagem no direct e eu vou mandar o link para vocês denunciarem a autora e eu mesma vou me encarregar de falar com ela.
Não quero expô-la aq pq todos cometem erros e eu acho que isso seria desagradável demais para ela.

Agradeço a compreensão e agradeço também a
____bombshxll___  por me avisar.


Finn possuía extrema repulsa por qualquer coisa que fosse doce. O gosto abusivo entrando em contato com sua língua e o cheiro alucinante interpondo suas narinas, duas coisas que o mesmo gostava ao máximo de evitar o máximo possível fazendo com que sempre passasse duas quadras longe de uma das docerias mais famosas da cidade.

Tudo naquele lugar parecia extremamente colorido, divertido e feliz, ao contrário de Finn, tudo era muito doce.

S/n não escapava daquele adjetivo. Doce. Está pequena palavra servia como uma luva para identificar a adolescente, e servia principalmente como um motivo para Finn estar sempre a três metros de distância da mesma (no mínimo).

Mas o destino era hábil quando se tratava do amor. Não importa as decisões que você tome ou as ações que realize, quando se está predestinado a algo como Finn estava a S/n não há repúdio que impeça.

O crepúsculo era substituído pelo brilho indescritível da lua e Wolfhard pedalava deixando o vento bagunçar seu cabelo ainda meio molhado. As ruas se encontravam extremamente vazias se não fosse pelo garoto distraído com uma musica qualquer que começará a tocar. O mesmo odiava ter que sair de casa, mesmo que adorasse a natureza e sua arte, Finn odiava o ser humano e quanto mais sozinho pudesse estar mais feliz ficava.

O garoto fechou os olhos deixando a brisa tomar conta enquanto sentia a melodia ecoar direto em seu sistema auricular causando pequenos arrepios no mesmo; Sensação essa que não durou muito tempo... Finn sentiu seu corpo ser arremessado contra a calçada sentindo também um peso amais em cima de o impossibilitando de se movimentar.

—Mas que cacete..—O garoto esfregou os próprios olhos descrente do que acabara de acontecer.

—Você ia morrer!—Uma voz calma e aguda retirou o adolescente de seu pequeno surto interno. S/n. Finn bufou ao avistar a garota em cima do mesmo o fitando com olhos que exalavam o quanto a mesma se encontrava assustada.

—Você é maluca?—Vociferou o menino logo empurrando a adolescente para longe na tentativa falha de se levantar. Assim que encostou o pé no chão, Finn gemeu de dor se dando conta de que estava sangrando.— Olha que merda você fez comigo!

—Eu salvei a sua vida, se não fosse por mim você estaria agora mesmo esticado no chão por não ter visto o enorme caminhão na sua frente! —S/n se levantou rapidamente estendendo sua mão para o garoto, que revirou os olhos enquanto afundava as mãos em seus cachos emaranhados.— Vem, eu vou te ajudar.

—Eu me viro bem sozinho.—Finn disse se levantando apoiado em um único pé.

—Considerando que está fazendo menos de 10 graus aqui fora, não tem ninguém na rua e você está machucado... Eu acho que você não se vira bem sozinho!—S/n agarrou o braço do garoto ajudando o mesmo a adentrar a doceria de seus pais, que agora se encontrava fechada. A mesma deixou Finn sentado em uma cadeira acolchoada enquanto entrou para buscar medicamentos. O garoto aproveitou a ausência da adolescente para analisar aquele lugar na qual o mesmo sempre mantinha uma boa distância.

Finn nunca havia se imagino ali, naquela situação, com aquela pessoa. A dor que o mesmo sentia naquele momento ultrapassava o quesito suportável, e o fato de estar ali só parecia piorar tudo.

S/n chegou se sentando no chão enquanto analisava a perna machucada do garoto deixando uma pequena caixa branca com um símbolo de cruz a seu lado.

—Não é nada demais, você vai ficar bom em pouco tempo.—A garota disse recolhendo um pedaço de algodão com um pouco de álcool.

—Não precisava fazer isso, não te pedi nada.

—Por que você é assim? Eu só estou tentando te ajudar! Por que me odeia, Finn?

—Eu não te odeio, só não gosto de você.—S/n arqueou a sobrancelha enquanto sorria soprado do garoto à frente.

—Uau!—Exclamou.—Agora me sinto bem melhor!—Finn sorriu com a ironia enquanto tentava afastar a dor que o álcool estava causando em seu ferimento.

—Você é estranha.—O garoto murmurou acabando com o silêncio antes instalado no ambiente. —Muito estranha!

—E quem não é?—A adolescente indagou, ainda concentrada no que fazia. Finn moveu os olhos rapidamente para a face cautelosa de S/n, que agora possuía um pequeno esboço de sorriso.

—Bom.. Eu sou perfeito!—O garoto exclamou arrancando uma gargalhada da menina à frente.

—Perfeitamente babaca!—S/n murmurou em meio a risadas. Finn não sabia exatamente o porquê, mas sentia como se conhecesse ela a muito tempo.—Terminei! —A garota declarou mostrando a perna enfaixada do menino. Finn se levantou com um pouco e dificuldade e caminhou até a porta com ajuda da adolescente ao lado. Assim que fez menção de sair pela porta, o mesmo foi atraído pela voz terna da garota.

—Não vai dizer nem um "obrigada" ?— Wolfhard sorriu ainda de costas para S/n.

—Não gosto de você.— Finn exclamou recolhendo sua bicicleta.

—De nada.—S/n sorriu docemente enquanto via o menino ignorar o comentário da mesma e começar a andar pelas ruas da cidade arrastando sua bicicleta velha.

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