𝐓𝐫𝐚𝐢𝐧𝐢𝐧𝐠 𝐰𝐡𝐞𝐞𝐥𝐬 || 𝐅. 𝐖𝐨𝐥𝐟𝐡𝐚𝐫𝐝

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Não me odeiem por favor.
Uma moça me pediu para fazer o plot das quinze horas, que foi o segundo com mais votos sksksksk
Bom, cá estou, mas já aviso de antemão que o plot é muito triste.
Se quiserem que fique mais legal ler escutem Training Wheels da Melanie.
(A música esta na mídia do capítulo)

♧ ♧ ♧

—Mãe, cheguei.—Berrei do andar de baixo esperando ganhar uma resposta, mas fora tudo em vão.

Ultimamente tudo era em vão. Desde o despertar ao voltar a cama. Muitas pessoas contam as horas para que o dia acabe, já eu contava para que as horas retardassem me dando talvez milésimos a mais com S/n.

Eu odiava deixá-la. Odiava sair de seu abraço e parar de sentir o seu cheiro irreconhecível de chocolate.

Antes era tudo amor cerebral. Uma série de reações que talvez não significasse nada, mas S/n S/s me ensinará que amor era bem mais do que compostos químicas.

Era como o oxigênio.

E eu amava tudo que aquela garota fazia. Desde suas preocupações exageradas até mesma quando me chama de idiota para caralho por cada simples erros que cometo.

Subi em passos rápidos a escada de minha casa indo diretamente para meu quarto. Me joguei na nada confortável cama parando alguns segundos para fitar o teto completamente lotado com pôsteres científicos ou fotos minha com S/n.

Sorri ao avistar de longe aquele sorriso singelo e calmo que a garota sempre soltava quando me escutava falar alguma merda. Eu amava aquele sorriso tanto quando amava a mim mesmo.

♧ Flashback on ♧

Eu, S/n S/s, possuía a completa certeza de que hoje era meu último dia como ser humano e possuía mais certeza ainda de que não havia concluído minhas tarefas.

Cada pedacinho da extensa lista de coisas na qual eu queria fazer eram completamente descartáveis e inúteis, exceto uma.

Dizer a Finn que o amo mais do que a mim mesma, e para minha infelicidade eu era covarde demais para olhar olho a olho com o menino e dizer "Eu não te amo, eu te adoro."

—Como está se sentindo?—O médico responsável por cuidar de mim indagou adentrando o quarto com a típica prancheta e sorriso no rosto.

—Morta.—Murmurei dando pouco caso a preocupação do mais velho. Eu não me importava mais com aquilo. Sendo sincera, nunca me importei.

Eram apenas preliminares, afinal, eu já estava com o pé na cova.

—Talvez ainda haja esperança.—Revirei os olhos.

—É, igual eu tinha no começo do câncer.—Permanecemos em silêncio por alguns segundos até o homem começar a checar minha pressão. Não possuía mais esperanças de vida, era óbvio que eu estava mal.— Se quiser realmente me ajudar, me dê papel e caneta.—O mais velho me fitou com cenho franzido se permanecendo assim por alguns segundos.

O homem assentiu enquanto saía me deixando novamente sozinha com o silêncio mais gritante e triste na qual já consegui escutar.

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