𝐝𝐨𝐠 || 𝐅. 𝐖𝐨𝐥𝐟𝐡𝐚𝐫𝐝

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eu sei que eu sumi dq mas relaxem eu não morri •_•

boa leitura, espero que perdoem o fato de eu estar inativa. Obrigada a todos pelo apoio e pela repercussão q esse livro tem ganhado, eu realmente nunca esperei que chegaria a mais de 5 mil leituras.

recomendo que leiam esse capítulo escutando the beach do the neighbourhood para uma melhor experiência.

(....)

Wolfhard sentia as gotículas de água escorregar por sua pele gélida enquanto corria o mais rápido que podia. O garoto sabia que tomaria um esporro da mãe assim que chegasse em casa, coisa pela qual não estava pronto. Finn odiava com todas as suas forças dias chuvosos. O garoto não sabia enfim ao certo se gostava de algo; O mesmo era uma pessoa fluida e completamente desinteressada em qualquer coisa que não fosse música

Finn praguejou sentindo o seu óculos começar embaçar enquanto tornando impossível de enxergar qualquer corpo vivo à frente. O adolescente iniciou os típicos questionamentos sobre sua própria existência e logo diminuiu o passo sem cessa-lo esfregando rapidamente o objeto metálico pelo seu suéter, uma tentativa extremamente falha já que o mesmo se encontrava completamente encharcado com a forte chuva. Finn bufou frustrado pondo o óculos em seu rosto e voltando a correr torcendo para que não se deparasse com nada em seu caminho.

Não demorou alguns instantes para que o menino colidisse contra o chão e escutasse seguidamente um grito fino ser emanado pelo ambiente. O adolescente se virou, e com certa dificuldade conseguiu visualizar a imagem de um cachorro prestes a mordê-lo se não fosse por uma outra voz completamente doce e angelical chamar pelo mesmo, que correu sem pestanejar deixando Wolfhard largado na calçada.

—Você está bem?—Com extrema dificuldade o adolescente consegui avistar uma menina lutando para segurar seu guarda chuva e o cachorro abaixada a seu lado. Finn rapidamente se levantou segurando o objeto que impedia a menina de se molhar colidindo por uma fração de segundos com a pele quente da mão da garota, que rapidamente a tirou dali.

Finn sentiu sua bochecha ruborizar. Por alguns instantes o garoto havia até mesmo esquecido que deveria chegar em casa antes das seis da tarde.

—Acho melhor você entrar.—A garota disse apontando para a própria casa.— A chuva não vai parar agora e você está completamente encharcado; assim vai pegar um resfriado.—Finn sorriu nasalado com a preocupação da menina. Tudo nela parecia extremamente doce. Desde sua aparência distorcida pelas gotículas de água no óculos do menino, até seu modo de falar. — Você é mudo? Se for eu sinto muito...

—Não sou mudo.—O menino disse arrancando um suspiro aliviado da garota à frente.— Eu não quero incomodar você, não se preocupe comigo.

—Não sou desumana...—A garota declinou a cabeça com um rosto confuso esperando o adolescente a frente revelar o próprio nome.

—O meu nome é Finn.

—Sou S/n, e você não tem escolha quanto a entrar na minha casa até a chuva passar!

—Meio psicopata você, não é mesmo...—S/n sorriu sem jeito enquanto dava espaço para Finn adentrar sua residência, o garoto logo o fez observando cada detalhe da casa da garota. —O que seu cachorro estava fazendo na chuva?

—Ele gosta de chuva. Por mais estranho que pareça, ele ama passear na chuva.

—Sinto muito por atrapalhar o seu passeio, amigão!—Finn direcionou seu olhar para o cachorro encolhido em um canto arrancando um sorriso de sua dona.

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