𝐩𝐨𝐥𝐚𝐫𝐨𝐢𝐝 || 𝐌. 𝐁𝐨𝐛𝐛𝐲 𝐁𝐫𝐨𝐰𝐧

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oioioi
bem vindos a semana especial porra 🤠

então eu tava tipo pensando bastante no livro esses dias
enfim, eu tenho um toque mto estranho com coisas que tem mais de 100 capítulos e esse livro já ta quase lá, por isso que eu fiz uma revisão rápida e apaguei alguns imagines que eu simplesmente odiei e que estão muito mal escritos.
Eu sei que perdi muitas visualizações fazendo isso e tipo doeu demais que apagar, mas eram alguns imagines que realmente não tinham como manter.
Mas de qualquer forma eu sei que os 100 capítulos vão chegar, porém não se preocupem pq quando isso acontecer eu vou criar outro livro. 
Esse imagine é inspirado na temática de um game q eu tava jogando semana passada e nesse momento esqueci o nome KKLLKKKK

♧♧♧

Mesmo sendo um ambiente que S/n estava acostumada a frequentar, era praticamente impossível conter as sensações que a escola proporcionava para a garota todas as manhãs. Por mas que quase todas as ações depois de um tempo passassem a ser típicas, adolescentes eram imprevisíveis. S/n estava tão acostumada com toda aquela rotina que já havia até decorado tudo que cada um dos colegas fazia enquanto a aula rolava. Kate era atormentada por Victoria e suas piadinhas de baixo calão; Jonas rabiscava coisas bossais na própria cadeira; Emma tirava selfies toscas de si mesma com os colegas de trás e por fim, Millie... Passou de linda e popular para a garota mais estranha de Blackwell Academy, tudo por culpa de S/n. As duas eram além de amigas, praticamente irmãs, até que em uma tarde qualquer de quarta— nas férias de julho—S/n teve que deixar Bleckwell cortando assim qualquer tipo de contato com Millie.

Lá estava ela, sentada de forma rebelde com sua cara de poucos amigos prestando atenção na aula. S/n sabia que por trás de todas aquelas tatuagens, piercings e cabelo tingido tinha uma garota doce e cordial, sua melhor amiga.

—O ato de se auto-fotografar foi inventado a anos, mas hoje ganha o atípico nome de "self"...—S/n se encontrava tão distraída analisando a garota que quase esquecerá totalmente que estava em sala de aula. A voz grave do professor Park acompanhado com o leve burburinho dos alunos havia de alguma forma despertado a menina para o mundo real. A mesma desviou o olhar da adolescente de cabelos tingidos sentada do lado oposto da sala e fitou os ponteiros do relógio marcando exatamente 12:00 o que fez S/n concluir que não demoraria muito para o sinal tocar.

Fora dito e feito, o sinal estrondou pelos corredores da escola fazendo todos os alunos acordarem de um "transe" saindo feito loucos da sala enquanto o professor lutava para alertar a todos do dever de casa. Millie arrumava tranquilamente o próprio material escolar de volta em sua mochila e S/n tratava de analisar cada movimento da garota como se não quisesse mais deixar Millie ir embora. A menina levou a mochila aos ombros olhando especificamente para S/n. Aquela pequena troca de olhares fez com que tudo que a menina desejasse fosse pedir desculpas para a amiga.

A garota conseguia sentir a dor que Millie exalava em seu olhar e aquilo conseguia quebrar a mesma em pedaços. Millie estava acabada e isso era total culpa dela.

Bobby Brown quebrou o contato visual entre as duas saindo rapidamente da sala como se encerrasse uma conversa silenciosa que mal havia começado. A garota enxugou rapidamente uma pequena lagrima que escorria em sua bochecha. Já sabendo que outras viriam em seguida, S/n não pensou em outra a não ser cruzar os corredores repleto de alunos deixando o olhar vazio que Millie havia lhe lançado tomar posse de seus pensamentos. Aquele olhar dizia a S/n que tudo que Millie não a falava com palavras cortantes: "Eu nunca vou te dar o meu perdão."

S/n adentrou o banheiro feminino parando alguns segundos para checar se tinha companhia, assim que concluiu que se encontrava sozinha a garota apoiou-se na pia enquanto deixava as lágrimas caírem por seu rosto de forma contínua.

A garota odiava a si mesma por ter se permitido ficar tanto tempo sem ao menos falar com a amiga. Bobby Brown estava passando por um dos piores momentos de sua vida e com a saída de S/n, Millie se afundou em um mundo de tristeza e deixou um vazio pouco a pouco tomar a mesma de forma brutal. Millie jamais se permitirá amar alguém após S/n S/s.

A garota foi tirada de seus pensamentos por um barulho peculiarmente alto de asas batendo. S/n avistou uma linda borboleta em tonalidade fúcsia adentrar o banheiro pousando em um canto escondido atrás das cabines. A adolescente enxugou algumas lágrimas enquanto fungava e ia até o local. Aquilo daria uma foto perfeita pensou a mesma retirando da própria bolsa sua antiga câmera polaroide. Não bastou menos que um flash e alguns segundos para que saísse uma foto do animal, que saiu voando em seguida.

S/n sorriu, sorriso esse que foi logo interrompido pela porta do banheiro sendo aberta de maneira estrondosa, o que fez a menina se encolher no canto observando sorrateiramente a cena. Um garoto aparentemente nervoso olhava o próprio reflexo no espelho enquanto passava a mão pelos fios ruivos de maneira eufórica. Os olhos do menino estavam tão vermelhos que pareciam sangrar, assim como suas veias extremamente ressaltadas. A imagem daquele garoto fez S/n não querer sair nunca mais dali.

—Eu sei que você tá ai Millie.— S/n franziu o cenho ao escutar o nome da Millie ser pronunciado pelo garoto, que logo gritou enquanto chutava de maneira nada educada a porta de alguma das cabines. A adolescente abraçou a si mesma sentindo que aquele talvez fosse seu fim. Mesmo que sua vida fosse medíocre, S/n não esperava que terminasse daquela forma e nem ali.

Os gritos do garoto foram logo cessados pela voz terna de Millie. S/n admirava a facilidade da garota de manter a calma em situações como aquelas.

—Os nossos problemas não precisam ser resolvidos na escola, James.—Millie afirmou.

—Eu quero o meu dinheiro, Bobby Brown.

—Eu vou te pagar, Okay?—Millie desviou o olhar suspirando de forma frustrante. S/n sabia que a garota fazia isso apenas quando estava mentindo, o que a fez comprimir os lábios para formar um sorriso.

—Quando, Millie?

—Eu não sei, preciso de tempo.

—Tempo?—O garoto se exaltou tirando do bolso uma arma calibre 38 seguidamente apontando a mesma para o peito de Millie. A garota podia estar o mais intolerante o possível, mas S/n sabia que por dentro Bobby Brown queria correr dali e se afundar em choro.—Ja faz um fucking que você promete que vai me pagar. Eu quero o dinheiro agora, do contrário pode dar adeus a sua vida medíocre.

—Se quer me matar vá em frente.— Millie disse enquanto sorria com desdém.— Não tenho medo de morrer.

S/n sabia que Millie queria que ele atirasse, mas a garota não deixaria a amiga morrer daquele jeito. A adolescente disparou o olhar para todos os cantos à procura de algo que pudesse fazer para impedir aquilo de acontecer. S/n quase parou para agradecer a Deus quando viu o alarme de incêndio a sua direita, logo não hesitou em dispara-lo fazendo uma sirene ensurdecedora soar por toda a escola.

O garoto, antes com a arma apontada para Millie, a fitou por três segundos enquanto saiu correndo para fora dali. Millie inspirou como se todo o ar preso em seus pulmões tivesse finalmente escapado, mas logo correu para fora do banheiro feminino de forma rápida.

S/n colocou a mão no próprio peito deixando de odiar a si mesma por alguns segundos antes de voltar à realidade e no problema que teria se alguém a visse ali ao lado do alarme acionado sem causa aparente, o que fez a garota logo correr para fora junto com todos os outros.

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ta tao perfeito que podia ser um livro, quem concorda respira.

posto a parte dois amanhã, ou hoje mesmo.

talvez tenha hot.

joguei e sai correndo.

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