O que o olho não viu

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Depois que meu coração sofrer um choque térmico, depois da minha mente pensar o pior, e depois de brigar com meu inconsciente por ser um pessimista de carteirinha.

Resolve acabar logo com isso, saio do boxe do banheiro de uma vez.

- Certo... - falo firme.

Sabrina mim esperava escorada na fila de pias de frente para os espelhos, pelo o seu reflexo vejo seu tipico sorriso de deboche especialmente-feito-pra-mim.

- O que quer desta vez? - Eu já sabia que era ela o tempo todo, já sabia como das outras vezes Sabrina iria pedir alguma coisas, como se eu fosse a serva dela que realizasse as proezas que eram cada ordem sem sentido que ela mim diz.

- Será que confundir as gêmeas? Ou a nobre Rainha das ruas e vielas está achando que é alquem de verdade? - diz se virando de frente para mim - O que um pouco de atenção não faz não é mesmo? - fala com a sua melhor voz de patricinha.

Não falo nada, Sabrina não tem um juízo perfeito.

- É assim é melhor - Sabrina sorrir pelo meu silêncio - Agora os negócios... Primeiro você não vai organizar festinha nenhuma, ou achou mesmo que é a presidente do comitê, eu sou a presidente, sempre vou ser. - Fala rindo, e dar de ombro impaciente

- Certo, Mas como sabe eu não pedir o comitê, eu não quero esse comitê.... E com certeza ficaria muito feliz de não ser a presidente...

- Cala essa boca garota! - Sabrina se aproxima de mim agressiva - Todo mundo em são consciência venera o meu comitê, e tem mas você vai dar um jeito de.... Sair da organização.

- Já tentei.

- Vai dar um jeito, Freirinha. - ela fala em um resmungo - Lembra que falei para ficar longe do meu namorado? Não estou sentindo que você está mim obedecendo - diz casualmente - Eu fico muito triste com isso, e sabe o que mim anima sempre sem segredos?

Nego com a cabeça rápido, Sabrina na minha frente muda a expressão a cada segundo, de raivosa para alegre como um criancinha, de patricinha minada para uma psicopata das melhores series.

- Uma boa sena de ação, com pessoas correndo, outras chorando, gritando euforicamente por ajuda, e ver essa sana ao vivo deve ser .... Incrível.

- Esta mim ameaçando?! Sério isso? - digo fingindo não esta assutada.

- Você não sabe quem eu sou? Pensei que souber reconhecer a sua melhor amiga, - coloca a mão no peito dramática. - Não seja a pessoa que todos querer ajudar... Nessa minha diversão... - Sabrina diz seria, mim dar as costas com passos fortes sair pela porta sem olha para trás.

SENHOR eu preciso de ajuda, oro mentalmente, estou implorando não sei o que fazer, a lunática desta garota vai mim deixar louca de verdade, mim dar uma saída.

Encaro meu reflexo no espelho, estou assutada, pálida e ainda é 9h:00 da manhã.

SENHOR por favor.

- O que foi aquilo?

Encaro aquela garota gordinha na minha frente, ela estava boquiaberto, não parecia tão assustada quando o espelho dizia que Eu estava.

- Rainha…. Você esta bem? Se quiser eu conheço um pessoal ai... Que pode te ajudar contra aquela cobra que saiu daqui agora a pouco - diz seria, mas de um jeito engraçado olhando para os lados, com se tivesse mais alguém no banheiro.

Ela mim chamou de 'Rainha' sem motivo algum, não era minha amiga, simplesmente mim chamou assim.

- Fabian.... - meu celebro não funciona direto depois de sofrem ameças de morte.

- Fabiane Guerra. - diz com o cenho franzido - pode ser só Fabí, Mas pode mim explicar o que aconteceu aqui? - diz sem jeito.

Talvez ela fosse a pessoa enviada por Deus para mim ajudar, talvez fosse bom contar para alguem... Para ela uma garota destrambelhada e engraçada.

O que podia dar mais errado?

XxxX

- Promete que não contar para ninguém? - digo iniciando o extenso monólogo de todas as coisas que Sabrina Jim, já tentou, pensou, fez e fará comigo.

Fabiane Guerra ouviu todo, sentadas no chão do banheiro da escola, em silêncio, tenho certeza que ela pensou em ligar para o 'pessoal' dela durante meu falatório.

Não conhecia aquela garota Guerra, mas só pelo jeito dela reagir as minhas experiências ruins, pode ver o quando é uma boa amiga.

- Hadassa o que vai fazer agora, com ela falou e você mim contou Sabrina que o precioso comitê de volta. - diz pensativa.

Eu dou de ombro, eu realmente não sabia o que fazer.

O sinal para o primeiro intervalo toca, em questão de segundos o banheiro enche de meninas.

Mim levando rápido do chão, tenho que encontrar o diretor sr. Duarte e dizer algo forte e horrível o bastante para não ser mas a organização.

Se eu convencer o Lorenzo a desistir da festa de boas vindas? Afinal é dele, para ele.

E se eu não fizer nada? Não planejar nada? Não tem festa certo? Pode ser uma boa odeia... É depois eu posso nunca mas vir para escola.

Ok, já chega de loucuras, foco no que é real.

- Hadassa? Onde estava? Esta tudo bem? - O garoto Ruivo mim impede de seguir meu caminho para a sala do diretor, já estava tão perto....

- Ruivo o que você tem? - pergunto o encarando o mais firme que consigo, aquela pergunta pegou ele de jeito, ele dar um passo para trás se desfiando do meu olhar decidido.

Tem coisa estranha no ar.

- É eu... É eu não sei. - diz mim olhando com sinceridade - Não sei explicar.

- Ainda temos um acordo, Ruivo. - digo de braços cruzados eu queria simplesmente entender.

- Tudo bem. - ele sorrir divertido, - Mas eu pergunto primeiro.

- Duas perguntas - dou a condição.

Com Lorenzo ao meu lado vamos para o refeitório, afinal é hora do lanche.

- Primeira; Onde estava? - Lorenzo fala satisfeito

- No banheiro. - respondo. - antes que pergunte 'fazendo o que' respondo; o que todo mundo faz no banheiro.

Ela gira os lhos se divertindo, sedento por respostas.

- Segunda; Porque não voltou pra a sala, depois de fazer... Suas necessidades?

- Sério isso?

- Responda.

- Certo, - mim sento na mesa mais afastada de todas, vejo Ester a Lisa se aproximando, - Agora não é uma boa hora Ruivo, - digo sorrindo apontado as meninas chegando, ele acena pedindo meu celular.

Lorenzo digita, o seu numero, imagino eu.

- Esta tudo bem Rainha? - Lisa pergunta desconfiada.

- Claro, Lisa melhor amiga e protetora de todas. - digo feliz até demais, fazendo eles rirem com vontade.

Até o Polo Norte resolver por se mesmo, novamente, se sentar junto com a gente.

Toda conversa que Sabrina mim incumbiu de fazer chegou em minha mente com clareza e força total, eu não pedir aquilo, eu não queria aquilo.

Encontro os olhos castanhos avermelhados, mim encarando, é estranho sentir segura com isso, o que foi bom serviu para mim distrair, o que estaria acontecendo nessa cabecinha vermelha?

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