CAPÍTULO NOVE

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— Por quê convidou ele para jantar aqui?

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— Por quê convidou ele para jantar aqui?

Kim cruzou os braços.

— Só facilitei o seu trabalho. — Ela disse. — Eu sei que você estava doidinha pra chamar ele.

— Não precisava ser hoje. — Confesso me sentando na cama.

Houve um tempo em que eu ficava muito nervosa perto do Harry; nervosa mesmo, ao ponto de esquecer que sei falar. Eu me perguntei se realmente queria deixar Kim iniciar uma tragédia que a todo custo eu estava tentando evitar. Ficar sozinha com Harry outra noite... Fico de pé. Tinha que me apressar se eu quisesse resolver essa situação.

— Onde você vai? — Kim prendeu o cabelo e se afastou do espelho. — Ainda preciso arrumar você.

Eu me virei para olhar para ela e andei de costas até a porta.

— Preciso pedir a mãe do Harry que diga à ele que mudamos de ideia. Depois de jantar você vai embora eu vou dormir. O Harry não precisa vir até aqui.

— Você não pode estar...

Eu à interrompi.

— Estou com medo.

Kim arregalou os olhos e logo em seguida os estreitou. Três palavras, eu não precisava dizer mais nada.

— Você está pensando o quê? — Kim me perguntou. — É só uma pizza. É só um melhor amigo tentando se aproximar da melhor amiga. Não é como se ele fosse ligar o rádio no último volume e te perseguir pela casa com um pano de prato na mão e te matar.

Ela sentou na minha cama, jogou meu travesseiro no chão e deu três batidinhas no colchão.

— Agora é a sua vez. — Ela disse.

— De quê?

— De se produzir.

— Não, Kim. — Balanço a cabeça rapidamente. — Eu não quero.

— Você não tem querer, Izza. — Ela fez um gesto para que eu me sentasse ao seu lado. — Agora senta essa bunda magra aqui.

Eu sentei. Kim se virou para mim e analisou meu rosto.

— A quanto tempo você não faz as sobrancelhas?

— Quase um mês. — Respondi.

— Isso tá parecendo com uma taturana. — Kim colocou um dedo na minha testa. Eu enruguei as sobrancelhas. — Vixe...tá viva.

Estapeio seu dedo.

Eu ia protestar quando Kim se levantou para pegar sua bolsa do outro lado do quarto em cima da poltrona coberta por uma colcha artesanal, e tirou de dentro de um estojo de maquiagem rosa-choking e uma pinça para sobrancelhas.

— Fica quietinha, Isabella. — Ela disse. — E assista sua fada madrinha fazer mágica.

★★★

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