CAPÍTULO TRINTA E UM

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— Oi, Isabella

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— Oi, Isabella. — É Harry.

Me apresso em guardar o bilhete. Então só depois me viro para ele, escondendo o envelope atrás de mim.

— Oi — sorri abertamente.

— Como foi seu encontro com o Enrique? — Harry ergue uma sobrancelha, esperando pacientemente por minha resposta.

Minha boca se abre em um O de surpresa. O que o levou a pensar que tive um encontro com Enrique, eu realmente não sei. Só lembro de tê-lo encontrado algumas vezes por acaso nos corredores do colégio, e se bem me lembro não mencionei nada com ele. Bem, Harry me viu chegando agora com Enrique. Deve ser isso, mesmo.

— Tenho minhas fontes.

Meu coração parou por um segundo. Harry respondeu como se soubesse o que eu estava pensando. Como ele soube sobre o que eu conversei com Enrique? Para isso tenho duas teorias, a primeira é que ele possa ler mentes agora, como nos filmes. E a segunda, mas não menos insana, é que ele tem informantes pelo colégio, para saber dos meus passos.

— Harry, você é mesmo um stalker, sabia?

Ele ri.

— Kim me contou — ele disse. — E como foi?

Okay. Fico com a segunda teoria, e por birra conto quase todos os detalhes do meu encontro com Enrique.

— Não sei como você ainda sai com esse cara, depois de tudo o que ele já fez. — Harry estreita os olhos, mas pelo seu tom de voz tenho certeza de que ele está caçoando de mim.

— Pessoas cometem erros — dou de ombros.

— Eu sei — murmura ele e por alguma razão parece incomodado.

Ironicamente, também me sinto assim. Ter passado essa manhã com Enrique não me causou as reações que eu esperava.

Sei que existe uma grande diferença entre Enrique e Harry, e acho que não percebi tão cedo quanto gostaria. Enquanto Harry se esforça o máximo para soar desinteressado, Enrique me olha interessado até demais. Quando Enrique beija minha mão, ou me puxa para um abraço, eu sinto que nosso abraço não se encaixa. Me sinto desconcertada e ao mesmo tempo confusa com o jeito diferente que ele me olha. Já com Harry tudo muda, é como se ele não se desse conta do que faz quando está comigo.

Eu nunca imaginei que sentiria saudades dos abraços demorados de Harry, era como se eu precisasse deles. É isso eu preciso dele. Não preciso do Enrique.

— Isabella? — Harry me segurou pelos ombros me sacudindo de leve. — Viu algum passarinho verde?

Sorri.

— Acho que sim — olho para ele.

— Harry! — Era a Sra. Schofield. — Vem me ajudar, por favor! Oi, Izza.

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