Capítulo 9 - Esclarecimentos

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Notas da autora:

Ué? Por que o título é uma palavra só? E por que as notas estão aqui no início? Achei que as notas ficassem no final.

Comecei a mudar o título também.

Percebi. Mas por que acabar com o padrão de duas palavras?

Padrões tornam as coisas previsíveis.

Eu sei, mas... Eu gosto de padrões... E já estava me acostumando com a ideia de notas finais.

Ah, achei que assim você poderia contar um pouco sobre o que o capítulo promete.

Mas eu nunca fiz isso aqui antes, posso acabar estragando as surpresas.

Ok... Vou começar o capítulo então.

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Atualmente...

— Temos que ir para a Base. Agora!

Cerca de três horas atrás...

— Ora, ora, ora... Vejam quem chegou para o chá.

Nesse instante, Zada engoliu em seco. Havia se dado muito mal. Seu corpo todo doía e sua roupa estava suja de glacê de cupcakes. Cassandra a encarava de cima com um sorriso diabólico.

Essa vaca.

P falou na cabeça de Zada.

Ela tentou me matar uma vez.

— Ela estragou nossos bolinhos, majestade. O que faremos com ela? - perguntou Cassandra, adorando o "entretenimento". Serafine era bem imprevisível com os fins que dava a quem a incomodava.

A rainha deu um sorriso ainda mais assustador.

— Ora, acho que reconheço seu rosto de algum lugar...

Com um movimento de mão, uma força invisível ergueu Zada no ar e cordas de luz a amarraram em uma cadeira.

— Bem, ela é uma procurada pela Mégara, está em todos os noticiários. - disse Cassandra, sentando-se em outra cadeira e pegando um único bolinho que sobrevivera.

— Hum... Sério? - de repente uma memória lhe ocorreu. - Sim... Sim... Eu a conheço. Quem diria que eu veria esse rosto de novo.

— Me solta, sua bruxa! - gritou Zada, sentindo uma raiva incomum percorrer seu corpo. Ao notar faíscas saindo por seus dedos, mesmo sem saber dos perigos de um Magicae ficar como um personagem por muito tempo, ela percebeu que era algo ruim.

A Rainha encarou-a novamente, pensativa.

— Está diferente agora... Seu cabelo era mais curto e você vivia com esse seu narizinho pequeno pra cima, como se fosse superior. - Zada a olhou com desprezo. - Isso! Desse jeito! Bem, seu pai era um Primes, então deve ser de família essa sua atitudezinha esnobe. Eu respeito isso. Sério.

Um trovão ribombou e, em uma bandeja de prata, o reflexo de Cassie estava furioso.

— Não! Como é possível?! - resmungava.

— Solte-a, por favor! - disse Cassie, no controle do corpo novamente.

A Rainha revirou os olhos.

— Arg... Você de novo.

— Ela é inocente. Não tem nada a ver com os problemas entre nós, mãe.

A última palavra fez Serafine ficar desconfortável.

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