Capítulo 11 - Problemas de saúde

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De novo isso de título diferente!

Mas o que está acontecendo?

Ah, olá, "senhorita que rouba a fonte dos outros".

O que deu no Bob?

Muitas coisas aconteceram. Ele está treinando pro papel dele de narrador-personagem babaca.

Sério?

Não, Sofia. Eu estou sendo irônica.

Você não é muito boa nisso.

Dá pra parar de falar de mim como se eu não estivesse aqui?

Ah, é. O Bob ainda é narrador-assistente e é obrigado a ficar aqui o dia todo.

Mas não por muito tempo. Não ficarei nesse cargo rebaixado pra sempre.

Bob, cê sabe muito bem que para se tornar o narrador principal você teria que, em primeiro lugar, ter carisma.

Além disso, Sofia teria que ficar incapacitada de efetuar sua função por um tempo muito grande para que você fique no cargo dela permanentemente.

Ah, claro... Obrigado pela ideia... Quero dizer... Ninguém gostaria que algo terrível acontecesse com a Sofia, certo?

O que você está tramando, Bob?

Nada. Por enquanto... Muahahahaha!

Estranhão...

Quer saber? Melhor eu ir pra história.

_________________________

Tomica, Ed e Cassie foram até o balcão. Lá, Zada segurava uma caneca.

— Ahn... Você está bem? - perguntou Cassie. - Quero dizer... Quanto à náusea.

— Ah, não precisa se preocupar. - disse ela dando o último gole. - Acho que o liquifé da bebida ajudou.

Ela pousou a caneca amassada sobre o balcão.

— Mas agora eu estou com a estranha sensação de ansiedade e ouvindo ecos como "Vou passar em Direito ou Medicina.". Isso é normal?

— Hum... Não é liquifé de qualidade então. O melhor é extraído de criancinhas que ainda acreditam no Papai Noel. - disse Tomica, bebendo da própria caneca. - É, isso é incômodo. Estou agora com muita vontade de estudar e "passar no vestibular", seja lá o que isso significa.

— Ahn...

— Ah, eu quase esqueci. - disse Tomica, indo até às outras canecas. - Vocês não tomaram suas... - foi então que ela notou que todas as canecas estavam... - Vazias? - ela se virou para a outra Tornacense. - Você bebeu tudo?! - Zada deu de ombros. - Isso vai te dar uma dor de barriga depois, siá. - Tomica suspirou. - Ok, vamos logo então.

Seguindo-a, os outros três foram até uma sala nos fundos do bar. Subitamente Tomica parou, pálida.

— Droga. - ela disse, virando-se para eles. - Estão vendo aquele homem ali? - disse ela, apontando para um senhor alto, cerca de 40 anos, cabelos castanhos e uma longa capa marrom.

— Aquele é... Meu tio? - disse, confuso.

— Lafayette Primes é seu tio? - perguntou Tomica, surpresa. Então ela fez uma expressão de irritação. - Como eu sou burra... O sobrenome explica tudo!

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