Quem Ganha?

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Depois da decisão tomada por Elisabeth algumas coisas ficaram diferentes a começar pela forma que voltaram para casa, enquanto Eren, Armin e Mikasa voltavam juntos para o alojamento, Lise, Hanji e um Levi extremamente estranho voltavam juntos, diferente do grupo de amigos que iam conversando animadamente ( menos Mikasa), este outro trio estavam em silêncio descomunal sem falar na sensação de que alguém atacária a qualquer momento, Levi olhava tão fixamente para Elisabeth que ela achou que ele poderia perfurar sua alma como se fosse um dente de leão sendo soprado ao vento, ou seja muito fácil, a intensidade era tanta que fazia ela querer recuar praticamente se fundido com a lateral da carruagem e por fim como parecia não ter escapatória desviou o olhar e resolver focar em Hanji. Hanji-san que também sentia a pressão emanada pelo colega ao lado, deu um sorriso encorajador a Lise, mais que não surtiu muito efeito. Até que ouvir o um barulho bem estrondoso e a carruagem parou derrepente.
_ Sinto muito Hanji-san a roda quebrou. – Disse o cocheiro.
_ Oh não, o que faremos agora? – Lise e Levi olharam em direção aos dois, o capitão deu um leve sorriso de lado e seus olhos faiscaram seu cérebro traçando um plano.
_ Bem senhora como saímos a pouco tempo da cidade estava pensando que poderia voltar e pegar uma roda nova para consertar e podermos ir.
_ Sim certamente é uma boa ideia mais é perigosíssimo o senhor na sua idade ir só. – Hanji falou olhando para Levi, que muito prontamente resolveu a questão.
_ Vá com ele quatro-olhos, será mais seguro eu e a cadente Reiss esperamos aqui.
_ Não sei se é uma boa ideia, eu estava pensando em você ir com ele.
_ Dispenso, não vou sujar está roupa em uma estrada cheia de lama.
_ Mais Levi.
_ É comandante se permite eu posso ir no seu lugar e a senhora pode ficar aqui com o capitão. – A última coisa que Elisabeth queria era ficar sozinha com um Levi que parecia que ia mata-la a qualquer momento
_ Fora de cogitação cadente, é muito perigoso para você nunca se sabe se a política militar não vai tentar fazer algo a você, o risco não vale apena.
_ Mais capitão eu sei me defender.
_ Tsc, tsc deixe-me ser mais claro então. Isso é uma ordem você não vai! Fui claro?
_ Sim senhor.
_ Bem Hanji está ficando cada vez mais tarde da noite sugiro que você vá logo.
_ Bem Levi acho que não pega muito bem eu deixar vocês dois aqui sendo que ela está comprometida com Eren. – Hanji esperou para ver a reação dele.
_ E o que eu poderia fazer de mal a ela?
_ Bem você sabe...
_ Seu o quê?
_ Levi...
_ Viu? você sabe que é melhor assim se alguém ataca-lá eu sou mais que suficiente para protegê-la.
_ Certo então. Vamos logo seu Alfredo.
E assim partiu uma Hanji se perguntando se fez certo e um seu Alfredo sem entender nada. Ao perceberem que eles já iam longe Levi fechou a porta a trancando.
_ Não acho que seja uma boa ideia trancar a porta capitão.
_ Você acha é?
_ Sim senhor.
_ Porquê cadente?
_ Porquê se formos atacados será nossa única opção de fuga.
_ Você acha é? – Ele disse perfurando ela com seus olhos hostis.
_ Si, s-sim senhor. – E ela respondeu gaguejando, ao nota que ele saiu do banco a sua frente para sentar ao seu lado.
_ Sabe cadente? Eu acho que você está achando muita coisa últimamente. – Falou ao pé do ouvido dela enquanto ela olhava para frente, vendo a mesma se arrepiar.
_ Porquê acha isso capitão?
_ Bem pra começar, sobre falar sua decisão apenas na frente de História, depois sua própria decisão em si.
_ O quê isso tem demais senhor? Eu apenas decide resolver logo está questão para que nosso sonho se tornasse real. – Levi a olhou com interesse, ele decidiu que até Hanji voltar ele faria aquela garota cuspir o que ele tanto queria saber.
_ Nosso sonho?
_ Sim. Acredito que nosso objetivo é trazer paz para a humanidade e liberta-la.
_ Então foi por isso que decidiu fazer isso? Se sacrificar? – Só podia ser muito estúpida mesmo ele pensou.
_ Sim e não.
_ Como assim?
_ Eu percebi até onde estou disposta a ir pelo meu objetivo. E se me entregar ao Eren for deixar ele mais próximo, então eu farei, farei qualquer coisa que nos dê uma chance.
_ Acha que se entregar a ele vai ser tão fácil assim? Ou talvez seja afinal a algumas noites você parecia bem disposta a ir mais longe comigo. – Ele cuspido as palavras na cara dela, Lise se sentiu queimar de raiva.
_ Se me lembro bem você me beijou primeiro e parece ter aproveitado bem o momento.
_ Acho que eu teria consigo aproveitar bem mais, uma vez que você não foi resistente. – Ele disse sínico olhando diretamente nos olhos dela, vendo a mesma ficar vermelha e sua respiração acelerar. Até que ela levantou a mão e dirigiu a seu rosto fazendo com que o tapa dado no lado esquerdo de sua face fosse o maior barulho no meio da noite.
_ Oh você realmente tem coragem para bater em seu superior! Mais sabia que eu não tenho nenhum problema em disciplinar você, pelo contrário vou achar bastante prazeroso. – Então ele a rendeu facilmente no banco, segurando suas mãos acima da cabeça e se encaixando entre as pernas dela, deitando-se por cima da mesma.
_ Sabe o  que eu poderia fazer com você por me bater cadente Reiss?
_ O quê você esperava  que eu fizesse? Depois de você insinuar que sou uma mulher fácil que abri as pernas pra qualquer um. – Ela tentava se debater para se soltar, ela sabia que era forte mais naquele momento a raiva e o ciúmes de Levi o tornavam bem mais forte que ela.
_ Eu não quis dizer isso sua piralha estúpida. Até porque você ainda é virgem. – Ele disse essa última palavra como se fosse um palavrão, afinal era por causa disso que eles estavam no meio daquele problema.
_ Mais foi o que você insinuou.
_ Mais não foi minha intensão. – Até que ele teve um pensamento, se ela era virgem até aquele momento isso significava que talvez, só talvez há duas noites atrás ela por alguma razão parecia decidida a perde-la com ele, ele se amaldiçoou, ele teria sido seu primeiro e essa confusão não existiria, afinal e lembrasse que não queria parar e ela tinha lhe dito que não parasse.
_ Diga-me Elisabeth, seja apenas honesta comigo. – Ele a olhava profundamente agora, e ela viu seus olhos mudarem de raivosos para brandos.
_ O quê quer saber?
_ Ah duas noites atrás se Hanji não tivesse aparecido e tivéssemos continuado...
_ Eu não teria mais serventia a esse plano Levi. – Ela poderia ter o xingado, dizer que ele se achava demais, e que ela nunca teria ido pra cama dele, mais vê-lo olha-lá com aquela expressão, com seus olhos parecendo implorar por algo, ela simplesmente não poderia mentir. Ela o viu fechar os olhos e soltar um gemido, ela automaticamente se sentiu mais quente. E quando ele abriu os olhos que antes parecia duas pedras de gelo, que agora pareciam quase um prata líquido, na aquele momento passavam tantos pensamentos pela cabeça do capitão que ele não sabia a que se agarra, só sentia que desde o momento que a conheceu ele mudara e não sabia para se para melhor ou pior. Era algo primitivo, algo que o fazia querer proclamá-la sua diante de todos, e antes que se desse conta ele baixou a cabeça levando seus lábios frios de encontro com os dela.
A princípio ele pensou que ela o morderia pela raiva e pelo movimento repentino, mais não ela o correspondeu ele sentiu ela parar de se debater e seus braços afroxarem, e os soltou colocou suas mãos por trás das costas dela a trazendo mais perto dele, Lise por sua vez puxava o seu cabelo sem dó, ela sempre ficava impressionada com a maciez deles. Suas línguas sentiam um imenso prazer ao se tocarem, enviando faíscas para vários lugares do corpo de Lise, beijar Levi era como ir do inferno ao paraíso em segundos, só a deixavam com a certeza de quê queria pertencer aquele homem, o clima da carruagem ficou quente e abafado aponto de os vidros da janelas começarem a ficar embasados. A intimidade protuberante dele entrou em contato com a dela fazendo com que ela gemesse seu nome. Levi não estava pensando, quando estavam com ela ele não pensava e isso era claro agora, só queria senti-la, prova-la e degusta-la como se fosse a única coisa que importava para ele, e ver que ela parecia reagir da mesma forma o alucinava, ele lecionou mais seu pau por cima da intimidade dela, fazendo com que a mesma se contorcesse debaixo dele, e para ele isso era fascinante. Até que seu momento de paixão descontrolada foi interrompida por batidas na porta.
_ Merda. – Xingou Levi.
_ Oyê Levi porque a porta está trancada?
Levi e Lise se entre olharam ela estava linda corada daquele jeito, com os cabelos bagunçados e lábios inchados, malditamente atraente. Ele não estava em melhor estado, mais mesmo assim se recompôs, sentou perto da porta e esperou uns instantes para Lise se recompor, após isso ele pegou seu próprio casaco e colocou dobrado por cima da sua calça para esconder a ereção que ainda estava presente e destrancou a porta.
_ Porquê estava trancada? – Perguntou uma Hanji desconfiada, olhando para dentro e vendo uma Elisabeth extremamente corada e ambos com roupas amassadas, Levi ficar com roupas naquele estado era novo pois geralmente sua reação exagerada por limpeza e organização o faria surta ao ficar daquele jeito, não era preciso ser muito esperta para saber o que tinha acontecido ali. Ela se perguntou no que isso tudo ia dar, para uma mulher da ciência como ela isso era fascinante ver os eventos da casualidade e do comportamento humano, ainda mais tendo questões tão importantes em jogo... – Levi respondeu sua pergunta interrompendo seus devaneios.
_ Elisabeth estava com frio, então fechei a porta e as janelas.
_ Certo. – Ela lhe devolveu um sorriso de esfinge, e ele soube que ela percebeu, porra foi o que ele pensou.
_ Como vocês chegaram tão rápido?
_ Depois de um tempo, usei o dmt precisavam ver a cara do seu Alfredo kkkkkkkkk. Ah Elisabeth você está bem? Está com febre? Você está muito vermelha, se quiser que eu examine quando chegarmos.
_ Sim, quero dizer não. Eu não estou com febre deve ser o calor. – Ela respondeu ficando ainda mais vermelha.
_ Oh, calor? Mais o Levi não disse que você estava com frio?
_ Tsc, tsc e por acaso agora ela não pode sentir calor, uma vez que eu tranquei tudo.
_ Hay, hay  você tem razão, a propósito precisamos conversar depois.
_ Certo.
_ Esperem aí vou falar com o seu Alfredo.
Então enquanto ela vai Rivaille e Reiss se encaram, cada um com seus próprios pensamentos o que eles tinham certeza eram que ficarem perto um do outro iria arruinar o novo plano de ação. Então cada um tomou uma decisão e sorriam um para o outro ao mesmo tempo com superioridade.
_ Eu vou com este plano até o fim. – Elisabeth sabia que precisava fazer isso deu sua palavra. E daquele dia em diante resolveu que ficaria o mis longe possível de Levi.
_ Veremos cadente, veremos. – Levi viu como ela reagia a ele, como ele simplesmente poderia deixar ela ir para os braços de um piralho com Jaeger? Jamais, agora que ele sabia como atingi-la ele iria jogar sujo e usar as reações do corpo dela a favor dele.
_ Bem já podemos ir.
E assim todos seguiram viagem até o quartel.

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