Depois de ter deixando Armin com Mikasa na enfermaria e ver que ele estava melhor, Elisabeth resolveu voltar para seu quarto, ao subir as escadas e entrar no corredor notou que estava escuro mais não ligou, sentiu que estava sendo observada, e se preparou, quando estava girando a massaneta sentiu alguém encostar nela por trás, quando se virou para atacar quem quer que fosse, a pessoa prendeu facilmente seus pulsos acima da cabeça se colando nela, ao sentir a respiração da pessoa em seu ouvido, seu dominante falou:
_ Precisamos conversar pirralhada. – Ela se sentiu arrepiar, ouvindo a voz do capitão.
_ Não temos nada pra conversar capitão! – Disse olhando diretamente nos olhos de Levi, que por alguma razão pareciam atraentes a ela.
_ Pois eu discordo pirralha, nós temos muito o que esclarecer, como por exemplo sua insubordinação.
_ Insubordinação? Sério Levi!
_ Viu só? Está fazendo de novo. – Nesse momento ele apertou um pouco mais seus pulsos. _ A forma como falou comigo mais cedo não me agradou.
_ Só falei com você daquele jeito, porque parecia que ia matar o Armin.
_ Ele é um titã, ele iria ficar bem. Acha mesmo que eu mataria um membro do meu esquadrão? Ainda mais sendo um portador de titã? Pra sua informação fui eu que fiz aquele garoto virar titã, eu tive que escolher entre ele e meu melhor amigo sua estúpida. – Levi estava disposto a jogar na sua cara que ela não sabia de nada. Apesar de ele está lhe restringindo, ela sabia que ele não estava mentindo.
_ Gomenasai capitão. Mais quando eu vi o Armin daquele jeito eu não pude me controlar.
_ Gosta dele? – Ele perguntou olhando nos olhos dela.
_ Sim. – Ele soltou os pulsos dela, embora continuasse lhe olhando diretamente, foi como se ele tivesse levado um golpe. Então ela continuou. _ Quando o vi pela primeira vez, eu não sei explicar é como se eu encontrasse um irmão que a muito tempo eu não via, é meio loco né? Quero dizer eu nunca vi ele até aquele dia, e é como se dentro de mim eu sentisse que éramos irmãos, eu sabia que daquele dia em diante eu iria protegê-lo. – Ela termina de dizer sorrindo para o capitão.
_ Como um irmão? – Parecia que ele perguntava mais para se mesmo do que para ela.
_ Sim como meu irmãozinho menor. – Elisabeth estava confusa, ela viu os olhos de seu capitão mudarem muito drasticamente nos últimos minutos, embora Levi não mudasse de expressão, seus olhos eram muito fáceis de ler, agora mesmo ele parecia meio aliviado.
_ Entendo. – Embora ele sentisse alívio naquele momento, o que achou ridículo. Porque segundo ele mesmo ele não se importava com ela. Ele se lembrou que ainda devia puni-la por ser tão insolente. _ Mais isso não muda o fato de que você tem que entender que eu sou seu capitão, seu responsável não posso tolerar que você me desrespeite na frente dos outros cadentes, nem dos outros oficiais.
Elisabeth deu um sorriso de lado o olhando:
_ Então tudo bem se for quando estivermos a sós? – Por alguma razão Lise sentia a necessidade de provocar aquele baixinho, ele ficava com uma expressão adorável quando estava irritado.
_ Não me provoque pirralha. – Ele disse se aproximando dela novamente, como se fosse um felino. _ Você não sabe o que eu posso fazer, você pode ser forte mais não é invencível.
_ Será Levi-kun? – Ela disse isso com uma voz provocativa.
Ambos não sabiam o que estavam acontecendo, só sentiam que estavam sendo puxados em direção um ao outro, como dois imãs prestes a se chocar.
_ Eu tenho certeza Elisabeth! – Levi se aproximou tanto que Lise sentiu suas costas bater na parede, ela se sentiu encurralada quando o capitão colocou as duas mãos uma de cada lado de sua cabeça, mais por alguma razão ao invés de sentir raiva ou medo, ela estava ficando quente.
_ E que o senhor faria capitão? – Levi deu um sorriso de lado, se ela queria brincar ele também brincaria, ele se perguntou onde a raiva que sentiu mais cedo foi, mais não importava ele só sabia que se sentia ficar quente por ela.
_ Vou pagar-lhe na mesma moeda cadente Reiss. – Ele viu ela engolir em seco, e suas pupilas estavam dilatadas, ele sabia que as dele também estariam, a energia que eles sentiam era pulsante.
_ Sério Capitão? E como seria isso? – Ela falou sorrindo estava se sentindo diferente, na expectativa do que o baixinho poderia fazer, ela só sabia que queria que ele fizesse algo. E Levi sabia o que ela queria.
_ Eu sempre levo minha palavra a sério cadente. Por exemplo; lembrasse de meses atrás quando você batizou a água de todos, e de como agiu quando eu fui tentar detê-la? – Ele via a garota a sua frente ficar vermelha. E adorou ver sua expressão de choque com aquilo, talvez ela pensasse que ele não lembraria, mais Levi tinha um excelente memória. _ Pois bem, sabe como eu me senti cadente? Eu me senti na merda ao perceber que estava impotente diante da minha inimiga. – Enquanto dizia isso ele desceu as mãos que estava do lado da cabeça dela e agarrou-lhe os pulsos novamente os levantando acima da cabeça dela. Elisabeth poderia revidar, mais ela não queria, a energia que Levi emanava para ela era devastadora ela só sabia que não queria fugir. Ela se sentia impotente diante dele totalmente a sua mercê.
_ Tem ideia de como isso me irritou cadente? Eu caçei por você em todo lugar, eu fiquei puto por não poder participar da missão de infiltração e por minhas mãos em você. Eu queria puni-la pelo que me fez, na verdade eu ainda quero.
_ Sou sua aliada agora. – Disse ela perdendo sua compostura, ele estava tão perto seu cheiro amadeirado, estava a intoxicando e no entanto ela o achava viciante.
_ Isso não significa que se apaga o que aconteceu. Acredito que eu tenho realmente que castiga-la, fazê-la sentir o mesmo que eu, para que você aprenda de uma vez por todas que está no controle aqui. – Ele apertou ainda mais os pulsos dela chegando a doer um pouco, foi aproximando seu rosto sempre olhando diretamente nos olhos castanhos de Lise, a boca dele estava a centímetros da dela, ela sentia o hálito dele não sabia dizer se já havia sentido um cheiro como aquele, só sabia que era doce, era como um droga que a chamava para ele.
_ Faça seu pior heicho. – Lise dia a num fio de voz.
_ Com prazer Elisabeth! – E então ele a beijou, com força se colando mais ainda ao corpo dela, se é que isso era possível, Lise se sentiu flutuar e aquecer não sabia o que era aquilo apenas que gostava da boca de seu capitão e que não queria que ele parasse, as línguas entraram em uma batalha feroz, como se não estivessem dispostas a perder. Levi soltou os pulsos de Lise e dirigiu uma das mãos a cabeça da jovem e a outra a sua cintura a matando firme em seus braços, ele sabia que estava certo quando dias atrás pensou que ela era sobre medida para ele. Lise por sua vez se sentiu grata, pois tinha certeza que não conseguiria ficar de pé sozinha. Com suas mãos livres abraçou a cintura de Levi, como que para garantir que ele não a deixaria. Ficaram nessa batalha feroz até precisarem de ar, o maldito ar! Até que pararam o beijo por uns estantes. Olharam um pro outro o cabelo dela estava uma bagunça e ele estava vermelho pelo esforço.
_ Não quero parar! – Disse o capitão.
_ Não precisa. – Lhe respondeu Lise.
Então novamente se beijavam de novo, definitivamente Levi não sabia o que era aquilo, apenas que conseguia se controlar e não queria. Elisabeth estava do mesmo jeito. Ele desceu as mãos até uma delas roçarem o seio esquerdo da jovem, que por sua vez soltou um gemido rouco. Aquilo fez Levi latejar e crescer ainda mais, Lise por sua vez sentiu algo duro de encontro a sua barriga, e colocou sua mão direita sobre aquela protuberância a apertando um pouco, fazendo assim que seu capitão desse um gemido que a deixou mais quente. Ambos estavam tão perdido nas sensações que estavam sentido que esqueceram o lugar que estavam até ouviram sons de passos e alguém falar.
_ Oyê Levi. – Hanji parou vendo a cena, estupefata até que deu um sorriso de orelha à orelha.
Neste mesmo instante Levi e Lise se separaram assustados com a chegada da comandante, e perceberam que estavam no corredor dos quartos, ou seja qualquer um poderia tê-los visto, Lise ficou tão vermelha que um tomate pareceria usar blush, em comparação a ela. Levi xingou e se virou para Hanji, que agora ele sabia que ia inferniza-lo até o dia do julgamento final. Mais ainda assim tentou ser profissional.
_ O quê você quer maldita? – Ele exalava antipatia.
_ Bem desculpe atrapalhar, mais recebi um comunicado e temos que sair para uma reunião agora.
_ Agora? Já é tarde da noite.
_ Eu sei Levi, mais é um comunicado real, História me garantiu que é de extrema importância. Sendo assim temos que ir logo.
_ Certo. – Ele então olhou para Lise, mais antes que pudesse dizer algo ela o cortou.
_ É e- eu, eu vou ver se Armin está melhor, com licença. – E saiu correndo como se estivesse fugindo de um titã. Hanji olhava a cena com diversão. E quando notou que a jovem estava longe, virou para encher Levi.
_ Pensei que não se importasse com ela hahaha.
_ E não me importo.
_ Se não se importa é desse jeito, imagine se você se importasse.
_ Vá a merda quatro-olhos.
_ De forma alguma, qual o problema em você se envolver com alguém?
_ Você sabe.
_ Isso é idiotice e você sabe.
_ Pra você sim, para mim não. Vamos logo!
_ Não dá.
_ Como não dá? Você me interrompeu e agora...
_ Você tem que dá um jeito nas suas calças.
_ O QUÊ?
_ Você ainda tá duro Levi hahahaha.
_ PORRA. – Então o capitão entrou no seu quarto batendo a porta com fúria enquanto Hanji-San dia de seu desconforto. E do fato que jamais o deixaria esquecer aquela cena.
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A Mulher Mais Forte da Humanidade.
Hayran KurguE se houvesse uma maneira de ganhar a guerra? E se surgisse uma nova chance para a humanidade? E o que aconteceria se o homem mais forte da humanidade, tido como o impenetrável se deparar-se com a mulher que pode mudar tudo? Não apenas a sobrevivênc...