•Pediram os detalhes da cena da delegacia, como não fiz nenhuma hot ainda, e a curiosidade toma conta de alguns coraçõeszinhos, por que não?•
Hauana
Nos beijamos lentamente, irei torturar essa vadia, ela quer tanto e posso sentir cada vez que ela tenta aumentar a velocidade do beijo. Ela bate na minha cara enquanto conserta o cabelo cortando o clima e me deixando mais quente que nunca.
Me afasto com um sorriso psicopata no rosto e a encaro, seus cabelos loiros cortados até o ombro, seus óculos que a deixa mais quente ainda, e seu batom vermelho maldito, essa mulher é uma verdadeira acaba-casamento.
— Acha mesmo que pode fazer o que quer, não é? Não é atoa que está aqui. — ela diz me olhando.
— Nada me limita, nem me controla. Inclusive você não tem poder algum sobre mim.
— Sou bem pior do que está vendo, e acho bom ser uma boa menina se não quiser passar a noite na cela. — ela desafia. Ela ainda me paga.
— Seu poder é limitado, e sua segurança está sendo depositada em uma algema, já pensou nisso? — desafio de volta.
— Menininha esperta, porém burra. Tenho armas melhores para usar contra sua rebeldia, vai além de uma algema. — ela me encara desabotoando a camisa e não consigo esconder meu desespero no olhar ao ver seu sutiã vermelho altamente destrutível, queria não ter essa fraqueza. Automaticamente comparo com o da Kiara, e automaticamente trabalho para limpar aquela maldita garota do meu consciente.
— Confia nas suas armas delegada? — desafio tentando não me distrair com seu par de peito.
— Me diz o que achou delas.. — ela sussurra no meu ouvido enquanto envolve sua camisa em meu pescoço e se senta na mesa com as pernas abertas, ela sobe a saia lentamente e para finalizar o homicídio sua calcinha também é vermelha. Fritei. Só consigo imaginar minha cara ali, toda essa tortura está me deixando aos pedaços, inclusive minha respiração não colabora com o disfarce, nem um pouco.
— Olha.. — tento falar algo útil porém paro, a vista a minha frente impede um raciocínio lógico.
Ela vem em minha direção novamente e aproxima os lábios do meu ouvido.
— Espera, não tenho poder algum sobre você, lembra? — ela diz lentamente e cada partícula do meu corpo pega fogo. Preciso virar o jogo, só não sei como.
— São boas armas, porém nada que me derrube. — provoco e ela põe o dedo em meus lábios, chupo eles lentamente e posso sentir que ela está pegando fogo pelo seu olhar.
— O que quer? — ela pergunta alisando minha barriga e ignorando meus curativos do acidente.
— Primeiro você me solta, depois conversamos. — digo e ela sorri.
Vejo ela pegar uma chave e ir para trás de mim, suas mãos viajam em minhas costas e o arrepio é longo pelo meu corpo.
Sinto as algemas soltarem e não consigo esconder o sorriso no rosto, ela me paga por toda essa tortura. Pego ela pelo pescoço e a lanço contra a parede.
— Aonde vai depositar sua confiança agora? — olho dentro dos seus olhos.
— O que você vai fazer? — ela pergunta sorrindo.
— Shiu! Não quero ouvir sua voz. — digo e ela suspira. É divertido vê-la assim.
Algemo ela.
— Agora o poder é todo meu! Sabe disso não sabe? Diga. Diga. — sussurro em seu ouvido enquanto pressiono suas costas em mim.
— Todo seu. — ela diz enquanto deita a parte de trás da sua cabeça em meu ombro.
— Se não for uma boa menina irá sofrer consequências. — digo e ela se contorce.
Ela se senta na mesa e eu retiro seu sutiã, a vista é das boas, desço com a boca e uso meus dentes pra abrir o zíper da saia, removo ela e subo com a língua em sua coxa, seu corpo se inclina para trás quando puxo sua calcinha com os dentes até a ponta dos pés. Me levanto e amarro a camisa em sua boca para conter os gemidos.
— Abre as pernas pra mim. — peço e ela faz.
— Você gosta disso aqui..? — digo enquanto beijo sua barriga e vou descendo. Ela deita na mesa e se balança, ainda nem fui ao ponto com a língua e ela já está explodindo. Aliso suas coxas e aperto seus peitos. Seus gemidos são pouco audíveis, e me deixam totalmente excitada ver ela algemada com um pano na boca.
Coloco um dedo, depois o outro, entro e saio vagarosamente para sentir toda a tortura que estou causando.
Continuo meu movimento e removo o pano da sua boca, ela está suando e tentando se conter.
— Rápido.. — é o que ela consegue dizer e meu sorriso cresce ainda mais.
— Shiu! — tapo sua boca novamente.
Aumento a velocidade e seu corpo se move como nunca, seus quadris procuram cada vez mais os meus dedos e quando sinto que ela está perto eu paro. Vejo ela implorar com o rosto e apenas balanço a cabeça negativamente.
Removo o pano de sua boca.
— Desgraçada.. — ela diz sorrindo.
— Quer não quer? — pergunto.
— Quero, quero muito.. — ela alimenta meu ego e vou chupando cada parte do seu corpo. Chupo seus peitos e vou descendo com a língua. Assim que encosto nela com a língua seu corpo se contrai, e continuo usando ela até suas pernas tremerem e enfim, ela se despeja na mesa suada e sem forças, eu acabei de chupar a delegada. E ela gozou na minha boca.
— Foi uma boa menina, porém eu não me importo. Se me der licença estou cheia de problemas para resolver. — digo e removo o pano da sua boca.
— Vai me deixar aqui nua e algemada? — ela pergunta assustada, pego as chaves e ponho em sua parte íntima.
— Isso mesmo gatita. Tenha uma boa noite. — saio da sala e bato a porta.
Estou rindo por dentro, foi uma delícia, e mais gostoso ainda, eu vou pensar nela no banho, daquele jeito, nua e algemada.
Passo por uma mulher dentro da delegacia.
— Ei! A delegada mandou você aparecer por lá. Urgente. — digo e saio andando como uma inocente.
Chego no apartamento e entro no banheiro, removo minha roupa e os curativos, tomo um banho e minha mente vaga até a delegacia novamente, mas não consigo prosseguir por que a cena é trocada pelo o beijo da Kia, maldição, isso nunca me dá sossego.
Arrumo minhas coisas e cedo ainda eu saio daqui pra organizar minha vida só. Sem a ajuda de ninguém. Fumo meu cigarro de costume e penso na minha mãe, em toda a história que aconteceu em apenas uma noite, a descoberta, o acidente, a briga, a delegacia, e claro, como uma simples garota conseguiu tanto me ferrar, é uma merda.
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Quando mundos colidem |ACASOS|
Romance(Plágio é crime) "As pessoas se adaptam, mas sua natureza nunca muda; o destino é uma conversa mole que te leva a crer no improvável; a paixão é uma dependência da qual eu nunca vou provar." Essa sou eu, Hauana, e meus paradigmas nunca são quebrados...