- Cap. 11 -

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 - Uma Boa Garota -  

∆...∆  

Naquele momento, Ana e Christian estavam assistindo Annabelle 2 - nada romântico, mas foi o único que fez o estilo dos dois - e Ana já estava completamente à vontade depois tirar os saltos. Na metade do filme, o casal nem mesmo prestava mais atenção após o primeiro beijo, pois depois daquele veio outro e outro.

Uau, a morena havia sentido falta daquilo.

O que era totalmente sem sentido já que nunca teve por tempo o suficiente em sua vida para fazê-la sentir falta.

O médico tocava sua coxa, a mão passeando para cima e para baixo, fazendo círculos parte interior enquanto a outra mão segurava o cabelo dela atrás da nuca, forçando levemente seus lábios nos dele. Eram beijos lentos, demorados, com mordidas, mão no cabelo, puxando de leve junto daquela famosa mão boba, com gostinho de mais intenso.

Seu vestido foi retirado, assim como a camisa do médico. Ela se perdeu ali por alguns segundos, admirando as tatuagens, até que o beijou novamente, com mais intensidade, segurando seu queixo, se sentando em seu colo.

Christian até transaria com Ana no sofá, cogitava essa ideia a cada mordida de leve que a garota dava em seu ombro enquanto rebolava em seu colo, mas decidiu ir para o quarto, muito mais confortável.

Ele passou um dos braços pela cintura da morena, e com a outra mão apertou a bunda dela, levantando-se com facilidade do sofá e indo para o quarto. Jogou-a na cama e beijou. Era viciante, o beijo, o toque, o corpo... Tudo nela viciava.

A morena tombou a cabeça de lado, fechando os olhos devagar, sentindo a sensação de prazer invadir seu corpo quando ele chupou seu pescoço enquanto se esfregava nela. Abriu os olhos novamente e viu algo que a interessou, gemeu baixinho imaginando enquanto Christian apertava sua coxa, os lábios roçando a pele de sua clavícula.

— Eu gostei daquilo - ela sussurrou meio entrecortado devido a posição deliciosa em que a mão do outro estava.

— Hum? - perguntou ele, olhando para a direção que a morena olhava.

— Da gravata - respondeu ela.

Ele a encarou, olhando em seus olhos para ver se tinha realmente entendido aquilo.

— Não me olhe assim. Vai dizer que você não acha excitante?

Ela o empurrou para o lado aproveitando sua distração, subindo em cima do mesmo e sentando em sua barriga, logo se achegando para trás, sentindo o quanto ele estava excitado.

— Você quer me amarrar? - perguntou provocativamente com a boca perto de seu ouvido, sussurrando enquanto rebolava devagar em seu membro.

O médico gemeu rouco, apertando sua cintura com força, seguindo o rebolado dela.

Se ele queria amarrá-la com sua gravata? Deus, é claro que ele queria. Queria e muito. Queria amarrá-la e fodê-la até desmaiar. Queria os pulsos dela marcados pelo pano da gravata da forma mais sexy em sua pele.

Ela o beijava devagar e intensamente, sem parar de rebolar, se esfregando de verdade, gemendo enquanto sentia as intimidades se tocando por baixo da roupa.

Christian esticou o braço até o criado mudo, pegando a gravata roxa que havia usado ontem a noite e se esqueceu de tirá-la dali, mesmo com a inspeção severa que havia feito em seu apartamento naquela tarde.

Ele pegou as duas mãos da menina, ainda sem parar de beijá-la, e se sentou na cama com ela em seu colo, mordendo seu lábio inferior e o puxando com os dentes. Amarrou os dois pulsos dela com a gravata enquanto sentia a respiração ofegante da garota contra sua boca, virou-a para a cama, deixando-a de barriga para cima e amarrou a ponta da peça na cabeceira da cama.

50 Tons de Uma ExceçãoOnde histórias criam vida. Descubra agora