- Cap. 12 -

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- Sentimentos -

∆...∆

Ana e Christian ainda se encaravam enquanto a morena tentava manter uma linha de raciocínio.

Ela queria mesmo entrar naquela "relação"? Você sabe, chegar ao ponto de falar sobre sua vida, dando satisfações e tudo mais.

Só que sem nem mesmo decidir se queria ou não fazer aquilo, ela falou, de forma natural, contando o queria.

— Vou viajar por alguns dias a trabalho, e no fim de semana vou para casa dos meus pais, é o aniversário de um primo meu, eles resolveram que vão comemorar na casa do lago, e meus pais vão me matar se eu faltar outra "reunião" de família - ela revirou os olhos com a última sentença. - Seria o terceiro 4 de julho longe e eu não quero ver a cara da minha mãe se eu não for.

Christian sorriu e apertou a mão dela que segurava a sua.

— Vamos ficar mais de uma semana sem se ver? Não vai ser legal, já me acostumei com você - brincou ele.

Ela sorriu de volta.

— Você pode me ligar - sugeriu a morena.

— Ou você pode me ligar - rebateu ele.

— Tudo bem... - suspirou e então se virou para ficar de frente para o médico. - Pedra, papel ou tesoura.

— 1,2,3.

Ela jogou tesoura... E ele papel.

— Ganhei! Parece que você vai ter que ligar - a morena se gabou, logo dando um beijo estalado na bochecha dele.

— Hum - o médico resmungou.

— Você não parece muito feliz em perder - ela falou com ironia.

— Ninguém fica feliz em perder - rebateu ele.

— Bom, você vai ligar todos os dias - ela disse, empinando o nariz.

Ele cruzou os braços e recostou a cabeça no encosto do sofá.

— Você é tão mandona - murmurou.

— E você adora isso - sussurrou ela com um sorriso malicioso nos lábios e um olhar beirando a inocência.

O mais velho deu um sorriso de lado. Não podia negar: realmente gostava daquele jeito mandão e direto da garota. Não era forçado, era natural.

Ela lhe devolveu o sorriso e se aproximou dele, encostando a boca em seu queixo, passou uma das mãos por seu corpo até levantar sua blusa e tocar a pele de sua barriga, sentindo o tremular ao arranhar de leve com as unhas. Passou uma das pernas por ele e o mesmo a puxou pela cintura, fazendo a garota sentar em seu colo.

∆∆

Ana e Kate haviam chegado do aeroporto há alguns minutos, indo direto para o hotel que iria ficar, Ana totalmente cansada e nem querendo pensar sobre o fato de ter que acordar bem cedo no outro dia, para uma reunião com um cliente antigo. O homem - Sr. Preston, dono de uma rede de clubes - precisava urgentemente de uma visita da garota e aproveitou sua estadia em Londres para marcar uma reunião.

Depois que tudo deu certo, Ana voou para outra cidade, após se despedir de Kate.

Era um prédio em Doncaster, na Inglaterra mesmo, que havia dado problema, e como havia sido feito por seu pai, a morena tinha a responsabilidade de ir até lá resolver o problema, e aquilo custaria algumas horas de sono. Os cinco dias que levou para resolver tudo em Doncaster se passaram rápidos, felizmente, e o problema fora resolvido com êxito e uma enxurrada de elogios para a mesma, o que não poderia ter deixado seu pai mais orgulhoso.

50 Tons de Uma ExceçãoOnde histórias criam vida. Descubra agora