Você é a cura, você é a dor, você é a única coisa que quero tocar. Não sabia que podia ser tão importante... Você é o medo, eu não ligo, pois eu nunca estive tão extasiada, me siga até a escuridão, deixe eu te levar além do céu, você vai ver o mundo ganhar vida, vida...
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— Não vamos ser aqueles casais que ficam cinco anos noivos, não é? - disse Ana.
Ele riu.
— Quer se casar amanhã? - questionou ele.
Ela riu de volta.
— É tão bonito - sussurrou a morena de repente, e o médico olhou para ela para ver do que a garota falava.
A morena admirava encantada sua mão, a aliança em seu dedo anelar, virando e virando novamente, olhando de todos os ângulos, os olhos sorriam junto dos lábios.
_ Você é que é bonita - ele murmurou.
Ele beijou seu cabelo e suspirou.
Como era possível sentir tanta felicidade só de olhar para uma pessoa?
E eles se beijaram novamente, beijos longos, lentos, sentidos verdadeiramente. Um conseguia sentir a felicidade do outro, era tão clara e palpável.
Infinita.
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— Um brinde aos noivos - o tilintar de taças se tocando automaticamente foi alto e longo. - Ana acabou de fisgar o homem mais sexy que tivemos a honra de conhecer, senhoras e senhores.
E era claro que aquilo havia sido coisa de Kate.
Era um jantar de noivado, apenas para os mais íntimos - Ana foi clara em dizer "nada de muitas pessoas, apenas quem é realmente importante estar aqui". Logo ela percebeu que deixar a lista de convidados com Kate e Grace era um erro fatal.
