- Cap. 2 -

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 - Puxa! -

 - Puxa! -

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 ∆...∆ 

Tudo parecia doer. Não, não parecia, doía de verdade. As pernas, as costas, os braços, a cabeça... Ah, a cabeça!

Anaapertou os olhos já fechados, tentando não pensar na dor.

Mas, Deus, era como se ela tivesse levado uma surra terrível - não que alguma surra seja boa, mas aquela tinha sido bem ruim mesmo.

Uma porta se abrindo a fez abrir os olhos lentamente, logo encarando o teto branco do quarto do hospital. Ela olhou em volta e avistou muitos buquês de flores e até mesmo ursos de pelúcia.

— Srta. Steele? - alguém a chamou.

Ana olhou para a mulher que estava ao seu lado.

— Oi - sussurrou. - Aonde eu estou?

— No Hospital Geral de Nova York. A senhorita se lembra de alguma coisa?

— Eu... Eu não sei... O meu carro, acho que bateu, a minha amiga... - a morena ficou agitada ao se lembrar e tentou se levantar.

— Não, Srta. Steele, precisa ficar deitada...

— A Kate, Katherine Kavanagh. Você sabe onde ela está? Ela está bem?

— Por favor, permaneça deitada, sua amiga está no andar de cima, já foi devidamente atendida.

— Mas ela está bem?

— Não posso dizer mais que isso - a enfermeira disse, ajeitando o cobertor em cima da menina. - O Dr. Grey virá logo ver a senhorita.

A enfermeira gentilmente lhe entregou um copo com água antes de deixar o quarto.

Era terrível a sensação de não ter controle de nada. Ana não fazia ideia do que realmente aconteceu, mal se lembrava do carro, do acidente, de tudo.

— Bom dia, srta. Steele.

A mesma se virou para o médico.

— Oi, Doutor...

Não podia ser real.

Aquele tipo de coisa era extremamente errada.

O médico era bonito.

Bonito demais.

Podia imaginar as enfermeiras cochichando nos corredores, até mesmo médicos suspirando. Ela mesma estava perdendo a linha de pensamento. Médicos bonitos só deveriam existir em filmes pornôs e séries de TV, como Grey's Anatomy e House, não em hospitais de verdade.

— Grey - ele terminou a frase para ela quando percebeu que a garota não parava de "admirá-lo".

Ana engoliu, e tentou não dar tanto na cara.

50 Tons de Uma ExceçãoOnde histórias criam vida. Descubra agora