- Cap 16 -

2.8K 207 43
                                    

 - Música Repetida -  

  ∆...∆

Christian estava parado no vão da porta, as chaves numa mão e a outra no bolso da calça jeans preta, a blusa cinza de mangas curtas deixando o bíceps amostra e os olhos cinzentos mais claros que o normal

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Christian estava parado no vão da porta, as chaves numa mão e a outra no bolso da calça jeans preta, a blusa cinza de mangas curtas deixando o bíceps amostra e os olhos cinzentos mais claros que o normal.

Ana deixou o ar sair lentamente enquanto Christian engolia em seco.

Os dois se encaram por cinco segundos inteiros, antes de desviarem o olhar.

— Ouvi sua mensagem - declarou o ele. - Todas elas.

Ana mordeu o lábio inferior.

— Hum... - ela soprou o ar.

— Não vai dizer nada? - questionou o médico.

A morena levantou uma das sobrancelhas.

O que ele queria que ela dissesse?

Ela já havia dito tudo o que tinha para dizer. No celular, sem olhar para ele, ela teve coragem de falar até o que não devia. Não era justo agora ele ali, cara a cara com ela, querendo que a garota falasse mais.

Puxa, às vezes ele fodia com a cabeça dela, hein.

— Não sei o que dizer - disse ela por fim, jogando o cabelo para trás.


♪ We are still kids, but we're so in love

(Ainda somos crianças, mas estamos tão apaixonados)

Fighting against all odds

(Lutando contra todas as possibilidades) ♪


O médico deu um passo para dentro do quarto e deixou a porta atrás de si se fechar enquanto Ana se levantava.

Ele sabia que era a vez dele, ele quem deveria dizer alguma coisa. Na verdade, ele deveria ter dito alguma coisa há muito tempo.

— Eu me importo - confessou finalmente.


♪ I know we'll be alright this time

(Eu sei que ficaremos bem desta vez) ♪


A garota se sentou na beira de sua cama e pressionou os lábios um no outro, sabendo que o médico estava se referindo à sua mensagem de voz.

— E eu sinto muito que às vezes pareça que não - continuou ele. - Eu sei que eu nunca deixei nada claro com você, mas na minha cabeça estava tudo certo. Como se você pudesse adivinhar - ele revirou os olhos para si mesmo.

Ana passou a língua pelo lábio inferior e suspirou.

Não era ela a pessoa com sentimentos travados?

50 Tons de Uma ExceçãoOnde histórias criam vida. Descubra agora