Vinte e três: Carrie

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Entramos em seu quarto de hotel e ele me beijou desesperadamente, como se aquilo fosse essencial para sua sobrevivência, e era, para a nossa pelo menos.

O último homem com quem eu dormi havia sido Thomas e não foi uma experiência muito agradável, principalmente quando ele desapareceu do mapa quando contei que estava grávida. Idiota.

Tirando Thomas eu só havia dormido com Henry, e isso foi há anos atrás, até porque eu não tinha tempo de ficar aprontando por aí e quando finalmente tentei seguir em frente namorando Thomas, eu quebrei a cara bem no meio.

Mas eu não ia ficar remoendo o assunto como virei virgem novamente por não ter dormido com ninguém por anos, o que importava era o aqui e o agora, e eu ia aproveitar cada milésimo de segundo.

Henry me deitou delicadamente na cama, desceu os beijos para o meu pescoço e eu não reprimi um gemido, ele sabia exatamente o que estava fazendo, aonde tocar, aonde apertar, aonde beijar e eu me perguntei quantas mulheres ele levou para cama em todos esses anos, com certeza muitas. Um fio de ciúmes me atingiu.

Para, Carrie.

Ele está aqui agora, sua idiota

O que importa é o aqui e o agora

Ele subiu a mão pela minha nuca e agarrou meus cabelos levemente, inclinando meu pescoço para o lado e depositando beijos e chupões leves ali. Num piscar de olhos eu já estava praticamente nua sob seu grande e corpo musculoso, ele ainda vestia sua calça enquanto eu estava de roupas íntimas. Praticamente arrancou meu sutiã desesperado
e tomou um de meus seios em sua boca, ficou dando atenção à ambos até que uma de suas mãos começou a descer mais até chegar lá embaixo e passou os dedos em cima da calcinha numa carícia e eu arfei.

— Henry... - minha voz falhou

— Shhhh - colocou o polegar sobre meus lábios - Relaxa

Voltou a me beijar, dessa vez era mais calmo mas ainda cheio de desejo

— Espero que não seja apegada a essa calcinha

Ele sorriu malicioso e antes que eu pudesse responder simplesmente puxou a calcinha rasgando-a e senti minha pele queimar, fechei os olhos na intenção de absorver tudo o que estava por vir, ele deslizou os dedos pela minha intimidade e nós dois gememos de satisfação.

— Não noção o quanto está pronta para mim - esboçou um sorriso satisfeito

Continuou acariciando o clitóris e eu cheguei à conclusão de que a qualquer momento eu ia ir ao delírio ou enlouquecer, Henry levantou se afastando e eu bufei de frustração, antes que tivesse direito de reclamar ele voltou, abri os olhou e vi que ele segurava um papel laminado nas mãos

Agradeci mentalmente

Ninguém aqui queria um presentinho novo daqui nove meses, não é mesmo?

Tirou o resto das roupas e desenrolou o preservativo em seu membro enquanto a ansiedade tomava conta de mim, ele deitou sobre mim novamente e não perdeu tempo colocando-se logo dentro de mim, os movimentos começaram lentos e torturantes mas logo ficaram mais rápidos, era carinhoso mas ao mesmo tempo era duro.

Os gemidos que ecoavam pelo quarto eram cada vez mais altos, não aguentei por muito tempo e cravei as unhas nas costas de Henry explodindo em um orgasmo, ele continuou investindo em algumas estocadas até chegar ao seu ápice logo depois de mim.

Acordei sentindo um cheiro fresco e gostoso de perfume, abri os olhos e vi Henry sentado na poltrona amarrando os sapatos, ele estava todo arrumado usando uma camisa azul clara e calça jeans escura, seu cabelo estava molhado significando que tinha acabado de sair do banho.

When We Were YoungOnde histórias criam vida. Descubra agora