In spiritu sancto nix(fantasma na neve)

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Notas: cara... Eu acabei de escrever esse cap nem revisei ai to nervosa e to com crise de ansiedade então se tiver algum erro ces me perdoem pq vcs sabem q amo vcs e gosto de fantasmas e esse cap ficou um pouco grande mas eu prometo q sei la kkkkkk serio eu to mto ansiosa n sei kkkkkkkkl
Mas tudo isso, pq? Pq eu amo e considero mto vcs, pq gosto de alimentar a suas fome de Frerard
Mas eu n tenho mais cap pronto, então...


Não conseguira dormir naquela noite. Vivi um verdadeiro tormento noturno. A cada vez que o vento uivava contra a minha janela, uma onda quase sísmica de arrepios me tomava e eu começava a tremer como uma cadela que fora mal tratada por seu dono.

Quem era eu para divagar sobre aqueles acontecimentos? Eles se tornaram o principal assunto dentro dos meus nervos e estavam estimulando cada fobia que colecionei durante aqueles poucos anos de vida.

Gostaria de acreditar que estava enlouquecendo.

Mas não estava. Sabia que estava lúcido e muito saudável.

No alvorecer, decidi levantar e sair do quarto antes de meu pai. Fiz minhas obrigações matinais e andei ainda receoso pelos corredores até chegar a escada. Ainda bem que nada aconteceu.

Fui até a cozinha e as cinco mulheres estavam à todo o vapor cozinhando àquela hora.

"Bonjour." Tentei soar o mais gentil possível.

Amelie que também estava lá, arregalou os olhos quando me viu.

"Bom dia." Foi a primeira a responder. Em seguida as outras quatro mulheres que estavam lá também responderam.

"Algum problema, monsieur?" Marguerite, a mais velha, perguntou receosa.

"No, no. O que estão fazendo tão cedo?"

"Adiantando trabalho, querido." Ela sorriu amável.

"Amelie." Chamei e seus olhos pousaram cheios de surpresa em mim. Sorri para acalmá-la. "Quero pedir desculpas pela atitude inapropriada de meu pai."

"Não há problema algum, monsieur." Amelie assegurou.

Mas claro que não me satisfiz.

"Isso serve para todas vocês."  Falei um pouco mais alto e as cinco cozinheiras me olharam atentas. "Meu pai é um homem difícil. Quando morávamos nos Estados Unidos perdemos muitas empregadas por conta do seu temperamento. Então, peço que não levem para o lado pessoal suas ofensas e ocasionais falta de decoro. Até eu sou alvo de sua personalidade forte." Fiquei um pouco constrangido.

"Estamos cientes. Mas fique tranquilo. Você aparentemente é um bom menino e seu pai não sabe seu verdadeiro valor. Mas nós tentaremos ignorar a sua personalidade forte, tudo bem? Monsieur deseja chá?" Morriset perguntou.

"Oh, sim, obrigada." Falei, sentando na pequena mesa.

Amelie pegou a louça e a colocou sobre a mesa. Todas as cinco abriram o sorriso, e parecia que minha presença ali havia iluminado a escuridão que pairava naquela cozinha. Aquilo me fez sentir um pouco melhor. Morriset colocou a chaleira no fogão à lenha e as outras continuaram a cortar seus vegetais e temperar as aves habilmente.

"Qual a história dessa mansão?" Perguntei, sentindo-me à vontade.

Morriset e Marguerite se entreolharam estranhando minha pergunta. Elas eram as mais velhas das cinco, provavelmente saberiam de algo.

"Não sabemos muita coisa." Amelie falou tirando o amassado do uniforme preto e ajeitou o seu avental. "A única coisa que sabemos é que a única e última família que morou aqui foi os Ways."

Ghost In The Snow || Frerard ||Onde histórias criam vida. Descubra agora