Mergulhei para o lado a fim de silenciar o barulho irritante do despertador, porém meu corpo colide com o da Miriam. Sonolento me esforço para abrir os olhos e procuro com movimentos desajeitados meu celular descobrindo que não era o meu que tocava e sim o da Miriam que nem se incomodou de se acordar.
Irritado com o toque insistente do seu celular olho para uma Miriam desmaiada dando nenhum sinal de que irá se acordar. Permanecia morta para o mundo. Me estico por cima do seu corpo atrás de poder alcançar o celular para desligar o alarme.
Ao olhar para baixo nada da bela adormecida se remexer. Mantendo cuidado me estico um pouco mais estando praticamente agora quase deitado em cima do seu corpo. Na segunda olhada para baixo encontro seus olhos escuros sonolentos abertos olhando para mim com enorme confusão.
— Porra! — levo um susto por vê-la acordada e perco o equilíbrio caindo em cima do seu corpo arrancando dela um gemido. — Eu sinto muito, Miriam. Te machuquei? — saio rápido de cima me sentando ao seu lado preocupado que a possa tê-la machucado pelo choque forte dos nossos corpos ao se bater. Sei que sou maior e bem mais pesado.
— O que fazia? — se sentou. Acredito que não esteja tão acordada por que não estaria agindo calmamente.
— Eu... Eu... — fico nervoso notando que o decote da sua camisola ficou profundo dando para ver muito do topo dos seus seios que estão quase pulando para fora. Um movimento brusco correria chances de expor um mamilo. Balanço a cabeça querendo clarear os pensamentos. — Seu celular tocava e nada de você acordar. Estava tentando desativar o alarme.
— Subindo em cima de mim? — o seu questionamento foi malicioso.
— Não! — deve está achando que sou algum tarado. — Me estiquei em busca de alcançar o seu celular. Você acordou e acabou me assustando.
— Que hora são? — bocejando esfrega os olhos.
Agarro meu celular e vejo que passa das sete horas da manhã.
— Sete e oito. — digo, notando que mesmo estando descabelada e com a cara amassada continuo achando ela bonita.
Minha namorada falsa passou a chamar bastante a minha atenção.
— Cedo demais. Vamos sair a que horas mesmo?
— Nove.
— Me acorde quanto estiver faltando vinte para as nove. — e voltou a se deitar agarrando o travesseiro.
— Não dará tempo de se arrumar e nem de comer.
Mulheres demoram em se arrumarem.
— Um banho rápido e comerei no carro.
— O melhor seria levantar agora e se arrumar para tomar o café da manhã sem pressa. Não era esse o intuito de ter ativado o despertador para as sete. Não se atrasar.
— Romeo só volte a dormir.
— Não estou com sono. — não mais.
— Mas eu sim. — resmunga impaciente olhando para mim. — Vem cá.
— Para quê?
— Santa paciência. Vem cá, troço. — ela agarra o meu braço me puxando. — Se deite.
— Oi?!
— Não se preocupe que eu não vou abusar do seu corpitcho. — receoso eu faço o que pede me deitando. — Feche os olhos.
— E agora? — com os olhos fechados pergunto esperando o próximo passo.
— Durma, dããã!
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Namorada Por Acaso
RomanceMiriam Nelles não se encaixa nos padrões de mulher perfeita, principalmente para casar. Baixinha espevitada, resmungona, festeira, um pouquinho boca suja e muito bem-resolvida não se preocupa nenhum pouco com os comentários de tias, velhas fofoqueir...