Capítulo .12.

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Saímos do hospital, e graças a Deus, não vimos minha mãe.

Entramos no Impala, e Dean deu a partida.

– Encontrou uma boa pista. – Disse Dean. – Pode ser o suficiente para conseguirmos saber com o que estamos lidando. – Ele parecia animado, não sei se ele ficava assim sempre que encontrava uma evidência, mas...

Dei um sorriso, para não parecer que eu estava o ignorando, e de fato não estava, mas o que vi ainda pouco não saia da minha mente, sempre que eu fechava os olhos eu via novamente.

Mas embora fosse quase como tortura, precisava fazer isso, porque pelo ao menos estaria contribuindo para que conseguissem capturar seja lá quem tivesse feito isso.

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Passei maior parte do tempo em silêncio, no máximo respondia uma pergunta ou outra que me faziam, Sam as vezes me olhava pelo retrovisor, ou perguntava se eu estava bem, eu respondia que sim, e depois voltava a olhar pela janela.

Foi então que pararam em frente a um hotel de beira de estrada.

– Eu já volto. – Disse Dean saindo do carro, e entrando na recepção do local.

– Costumam ficar em lugares assim? – Pergunto para Sam, que dá um sorriso de lado.

– No geral sim, não ficamos muito tempo em um só lugar...- Ele explica

– Há quanto tempo caçam? – Pergunto curiosa, tentando me distrair.

– Desde que somos crianças. – Ele conta.

– Espera... Crianças? – Pergunto surpresa e ele ri.

Desde que eu saiba, a maioria delas estão brincando ou estão na escola, mas aprendendo a caçar?

– Nosso pai era caçador, então, desde pequenos ele nos treina. – Sam conta.

– Ah... Ele vem de uma família de caçadores? – Pergunto, já que Chris vinha de uma, achei que fosse algo hereditário.

– Na verdade não, é uma longa história... – Ele disse.

– Eu tenho tempo... – Eu disse em um tom sarcástico, ele riu.

– Bom, tudo começou quando eu tinha apenas alguns meses, e Dean tinha mais ou menos quatro anos... – Ele começou a explicar. – Nesse dia, nossa mãe decidiu ir até o meu quarto por algum motivo, nosso pai estava na sala, quando escutou um grito, ele foi ver o que estava acontecendo. – Ele disse, como se estivesse vendo tudo acontecer. – Mas quando o pai chegou no quarto, ela estava presa no teto, e começou a incendiar, levando grande parte da casa junto. – Ele falou. – Então nosso pai começou a ficar obcecado por saber o que tinha a matado, então começou a ler, pesquisar e caçar. – Sam resumiu.

– Caramba... – Eu disse. – Então vocês estão caçando desde então? – Pergunto.

– Na verdade Dean vem caçando, eu parei por um tempo, mas voltei agora.

Eu dei um sorriso de lado como resposta, então recostei-me no banco e fechei os olhos, disposta a dormir, quando ouço sua voz novamente.

– Hoje, lá no necrotério, você... Você o conhecia não é? Eu vi como reagiu quando viu quem era, e também vi que tentou ignorar isso e continuar, mesmo que as vezes não conseguisse. – Ele diz calmamente, então abro os olhos e olho pela janela.

– Você é bem atento a detalhes... – Eu digo em um tom levemente sarcástico. – Erámos amigos antes de eu sair de Beacon Hills, nos conhecíamos desde pequenos, ele sempre jogava lacrosse com meu irmão... – Contei, dando um sorriso de lado ao recordar disso.

– Por que não nos contou? Se tivesse dito, nós não teríamos feito você vê-lo daquele jeito... – Ele disse em um tom arrependido, embora eu não entendesse o porquê, não era culpa deles, longe disso.

– Porque de qualquer forma, não poderia mudar o que tinha acontecido com ele, ele já estava morto, mas eu poderia ajudar a evitar que isso acontecesse com outras pessoas. – Eu respondi, ele concordou com a cabeça.

– Você... – Ele iria falar, quando a porta do carro abriu, e Dean apareceu sorridente, mostrando uma chave com o número 117 no chaveiro.

– Vamos crianças! – Ele disse, fechando a porta que tinha acabado de abrir e indo até a mala do carro, eu Sam nos entreolhamos, franzindo o cenho, mas rindo logo em seguida.

Saímos do carro, indo para o lado de Dean.

– Por que está tão feliz? – Pergunta Sam dando uma risada, e Dean olha pra ele como um esquilo que tinha bebido um litro de refrigerante (Fez sentido? Não, mas era o que parecia).

– Bem, eu tava fazendo as reservas, e descobri que lá tem uma cafeteria! – Ele disse como se fosse a coisa mais incrível do mundo, embora parecesse uma criança.

– E... – Sam começou, querendo que Dean desse continuidade.

– E que eles tem torta! – Ele disse quase que pulando, eu e Sam rimos.

– Tá, mas... O que que tem? – Pergunto e Dean me encarou como se eu tivesse o ofendido seriamente.

– Nunca subestime uma torta! – Ele disse em um tom sério, fechando a mala do carro e indo para o hotel.

Eu e Sam rimos, balançando a cabeça, e seguindo Dean logo em seguida.

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Hi Wolfies! Mais um capítulo para vocês! Dois na mesma semana <3 
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- The Wolf

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Alice Mccall-Teen wolfOnde histórias criam vida. Descubra agora