CAPÍTULO 17

5.1K 623 80
                                    

Oi gente <3
Então, esse é o penúltimo capítulo de LAÇANDO O COWBOY, mas calma que ainda vem o último e um epílogo lindo para vocês. Quem sabe, até venha um recadinho de uma senhora muito especial?
Espero que gostem!

________________________________________________________________________________________________________________

MARCOS

Era difícil, extremamente difícil ficar longe dela.

Como ela podia me pedir uma coisa dessas? Eu não merecia uma chance para provar que podíamos passar por isso? Ela iria me julgar por conta do meu passado?

Depois que conversamos, eu sai de lá porque precisava de ar, sentia como se fosse explodir ou como se não conseguisse respirar direito.

Me senti sufocado.

Eu pensei em todo mundo que estava no corredor, provavelmente preocupados com a nossa conversa, eu só sai que nem um furacão e em fui em direção as escadas. Nem elevador eu conseguiria esperar, eu precisava sair dali.

Ouvi passos atrás de mim e sabia que era João Augusto, meu irmão que nunca me abandonou, sempre esteve lá por mim, como eu estava lá por ele.

Mas agora eu queria ninguém.

Mentira, eu queria alguém sim, mas ela não me queria.

- Vá embora, João Augusto. – Eu disse de costas, não podia me virar.

- Ok. – Ele diz, mas eu sei que não saiu, provavelmente só encostou na parede e esperou.

Eu sabia o que ele estava esperando. Eu também estava.

Coloquei as mãos nos joelhos e tomei uma respiração profunda antes de gritar e logo depois socar a parede, para machucar mesmo.

Como ela podia fazer isso comigo? Eu sabia que amar alguém daria nessa merda, e olha o que deu...

A minha mão não doía tanto quanto o meu coração, eu queria poder esfregar essa dor fora.

Merda, Maria Joana, que merda você fez comigo?

Depois de umas respirações profundas, eu me endireitei e me virei para o meu amigo que me encarava com o rosto impassível.

- Eu preciso de gelo, e depois, eu preciso beber.

- Então vamos. – Ele disse e eu liderei o caminho.

Eu precisava esquecer um pouco, mesmo que fosse a base de álcool.

Eu precisava que a dor sumisse, mesmo que por pouco tempo.


- DOIS MESES DEPOIS -

- Eu não vou aceitar esse comportamento, meu jovem, eu não vou mesmo.

Ouço os resmungos femininos de alguém ao fundo, mas minha cabeça pesa muito para que eu a vire e foque em algo.

Eu só queria dormir, porra!

- Pode levantando e tomando um banho frio, Marcos! Eu vou preparar um café fresco para essa sua mente beberrona.

Era a dona Lúcia?

- Marcos! – Ela gritou.

Eu continuei parado, achando que se eu ficasse assim, ela poderia sumir.

Deveria saber melhor, não é?

O balde de água fria me fez pular da cama em uma rapidez digna do Flash. Mas quando fiz isso, minha cabeça latejou.

LAÇANDO O COWBOY (COWBOYS #2)Onde histórias criam vida. Descubra agora