LAÇANDO O COWBOY (COWBOYS #2)

CAPÍTULO 5

ADVINHA QUEM VOLTOU? E VOLTOU COM CAPÍTULO NOVO?
SIM, EUZINHA. :)
Agora finalmente eu posso dizer que estou de férias e tenho tempo para poder me dedicar a vocês e aos meus bebês.
Eu podia demorar, mas jamais abandonaria minhas histórias.

Espero que gostem!

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JOANA

Eu não sabia o que eu tinha feito em vidas passadas, mas eu apostaria um bom dinheiro que o meu "eu" do passado, tacou uma pedra em Maria Madalena, ou algo do tipo.

Por que sério, eu mal acabei de esbarrar em um idiota e me aparece outro do nada, totalmente babaca e se achando o máximo dos máximos.

As vezes eu pensava que se virasse lésbica, seria mais fácil.

- E então, me chamaram para o trabalho porque é só me olhar né? Eu sou um homem que consegue dar conta do trabalho, seja ele como for.

Eu estava prestes a revirar meus olhos e perguntar de uma vez o que ele queria pra beber, quando uma sombra apareceu atrás de mim.

- Estou interrompendo algo?

Pela primeira vez eu fiquei aliviada em ouvir a voz do Marcos. Ok, ele não seria a minha primeira opção pra sair dessa enrascada, mas eu vou ficar com a opção que me mandaram.

- Nada, eu só estava indo perguntar o que esse senhor desejava. E então? Cerveja ou algum refrigerante ? Temos drinks também. - abri meu sorriso tentando ser o mais simpática possível.

- Marcos Ventura, como sempre atrapalhando a minha vida.

- Júlio , eu pensei que você estivesse viajando.

- Já voltei.

- Percebi.

Ambos conversam nesse tom ácido, o que me faz pensar que tem mais ali do que eu podia imaginar, mas no momento, eu pouco ligava e só queria sair dali.

- Bem, quando decidir o que quer, chame uma das garçonetes. Peço licença aos dois. - E me viro para sair quando uma mão forte segura o meu braço.

- Ei, não acabamos de conversar ainda... - Júlio falou.

Antes que eu pudesse pensar em uma resposta espirituosa -eu estava dividida entre varias delas -, Marcos falou por mim.

- Solte o braço dela. - mandou.

- Você não manda nela, se ela quiser, ela pode ficar comigo. - ele retrucou.

- Você disse bem, ele não manda em mim e nem você! Me solte agora! - Puxo o meu braço, e mesmo sabendo que talvez deixe uma leve marca, vale a pena me livrar desse idiota. - Agora se me deem licença, eu vou voltar ao trabalho.

Saio de lá deixando possivelmente os dois embasbacados e continuo a trabalhar, até que a sombra irritante volta e eu suspiro.

- O que quer dessa vez, Marcos? - pergunto enquanto passo pano no balcão e arrumo os copos.

- Por que estava falando com ele? - Ele pergunta e cruza os braços.

- Se quer mesmo saber, ele que estava falando comigo.

- E por que ?

Olho para ele confusa.

- Por que o que ? Você acha estranho um homem querer conversar comigo? Eu sou tão esquisita assim?