EPÍLOGO

5.9K 739 95
                                    

Antes de tudo eu quero agradecer a todas vocês.

Todas vocês que me elogiam e me cobram.
Todas vocês que comentam, que acham graça, que criticam, que morrem de amores e que curtem.
Todas vocês que me fazem ficar de madrugada pensando em novas histórias, digitando as minhas e tendo mil ideias só para agradar a vocês.

Vocês são maravilhosas, e eu agradeço do fundo do meu coração por cada uma.
Vocês não imaginam o quanto me fazem feliz.

Escrever sobre os meus cowboys foi fácil e lindo. Eu não botei muito de vida na fazenda ou coisa do tipo, mas peguei a comédia, e criei uma personagem que eu vou levar para minha vida, que eu queria que fosse minha melhor amiga: Dona Lúcia. 

Vou sentir falta dela, da Cléo, do João Augusto, do seu João, da Maria Joana, do Marcos e da dona Dóris.

Eles vão ficar no meu coração.

E é assim que me despeço deles, com um sorriso no rosto e o coração aquecido.

Foi rápido, mas foi lindo. <3

Um abraço meninas, e até a próxima.

__________________________________________________________________________________________________________

DOIS ANOS DEPOIS

MARCOS

A vida de casado era boa.

Eu nunca pensei que diria uma frase dessas, mas essa é a verdade. Eu amava estar casado. Até quando a gente discutia, e caramba, como a gente discutia, eu amava estar casado.

Amava chegar na minha casa antes vazia, e saber que ela estava lá.

O que não foi nada fácil, porque Maria Joana não queria deixar a avó sozinha, mas não queria desfazer da minha casa, que achava ótima para uma família – palavras dela, não minhas - , então, combinamos que daqui a alguns anos, dona Dóris iria morar com a gente e venderíamos o bar para o Dionísio. Jô amava o bar, mas também gostava do seu trabalho de design gráfica e de criar coisas.

Entre várias discussões, tivemos nosso noivado e o bebê de João Augusto e Cléo veio logo depois.

"É muita emoção para mim que criei toda essa obra de arte." Disse dona Lúcia aos prantos enquanto balançava seu primeiro neto, Lúcio.

João Augusto até quis argumentar sobre isso, mas fala sério, se não fosse os planos maquiavélicos da dona Lúcia, estaríamos todos aqui hoje? Celebrando a vida e o amor?

Celebrando o nascimento da minha primeira filha?

Eu estava praticamente babando enquanto segurava aquele pacotinho embrulhado em uma manta rosa que dormia alegre que nem sua mãe, que mesmo com a aparência exausta, depois de tantas horas fazendo força, trouxe ao mundo o sonho que nunca havíamos pensado ter.

Lembro até hoje quando descobrimos que ela estava grávida.

"- Grávida? Não pode ser, não pode ser... – Jô murmurou do banheiro.

Eu apenas resmunguei.

- O que foi, morena? Volta pra cama.

Ela bufa e vem em minha direção, vestindo apenas a minha camisa e uma calcinha.

- O que foi é que você me engravidou seu imbecil! Não estamos prontos para isso, eu pensei que tínhamos concordado em esperar e agora...

Provavelmente eu deveria ter ouvido o tom cheio de acusações dela e os milhões de palavrões. Mas eu só conseguia era sentir o maior dos sentimentos no meu peito.

A mulher que eu amava estava grávida.

A mulher dos meus sonhos, quando eu nem pensava em sonhar, estava esperando o meu segundo milagre.

Porque o primeiro foi encontrá-la.

Levantei da cama na hora e a rodeei com os meus braços em um abraço apertado, e ela apenas relaxou antes de me bater no peito.

- O que vamos fazer, Marcos? Acabamos de casar, estamos cuidando do bar e da fazenda, meu negócio ainda não está rendendo muito lucro, tem a vovó e... – A silenciei com um beijo casto.

- Mais uma coisa que vamos passar por cima e prosperar. Você sabe que quando estamos juntos, a gente consegue qualquer coisa.

Ela relaxou novamente e me abraço de volta. Confesso que eu estava morrendo de medo, porque eu nunca me imaginaria pai, nunca imaginaria conseguir cuidar de um ser tão pequeno, ensinar, alimentar e etc.

Mas o medo ficava insignificante quando eu pensava no quanto eu já amava essa criança.

E a mãe dela."

E agora vendo o rostinho da Manuela – sério, não podíamos homenagear ou só dona Dóris ou dona Lúcia sem causar uma terceira guerra mundial, fora que não tinha como combinar o nome delas também, então escolhemos Manuela, que significa "Deus está conosco". Porque ele estava, em cada passo, cada momento.

E quando minha linda esposa acordou e olhou para mim e nossa filha, eu me senti completo.

E agradeci mentalmente a ele por toda a minha família.

- Tá legal, cadê a minha nova netinha? Se não fosse a barrigona da Cléo demorando para entrar no carro, estaríamos aqui a horas! – Ouço a voz da dona Lúcia do corredor.

- A senhora está me chamando de gorda? A culpa é do seu filho que me engravidou de novo e agora eu estou que nem uma baleia! – Ouvi o tom choroso da Cléo.

- Você está linda, resplandecente. – disse João Augusto.

- Quem te ensinou a palavra resplandecente, João Augusto? Andou lendo algum daqueles livros de bebês do Marcos? – dona Dóris brincou.

- Vovô, porque a gente não sabe chegar nos lugares sem fazer bagunça? – Perguntou em voz de bebê o adorável, Lúcio.

E eu podia imagina seu João apenas dando de ombros.

- Não sei, meu neto, eu não sei.

Maria Joana e eu apenas nos encaramos antes de rir e esperar nossa família invadir o quarto e conhecer meu segundo milagre.

A segunda garota que laçou o cowboy aqui.

LAÇANDO O COWBOY (COWBOYS #2)Onde histórias criam vida. Descubra agora