Reencontro

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Estava sentado ainda, pensando na incrível foda quê acabei de ter. Seu selinho carinhoso, o seu agradecimento para com o sexo e a mordida em minha orelha, me deixou sorridente.Vi o seu rebolado da janela do carro e quando ela olhou pra mim e me retribuiu o sorriso, eu sabia que iria querer ver ela de novo, para agradecer é claro.

Não era amor, mas aquela transa havia me deixado sem juízo. Perdi total sanidade, não sei que milagre não esqueci a camisinha. Desde a paquera na boate até aqui dentro ela me teve sob total controle, e olha que eu que adoro estar no controle, mas com ela, nesse momento, não me importei.

Vi a hora no celular, estava tarde. Vi as mensagens da minha mãe, me cobrando presença cedinho na empresa. Finalmente ela encontrou uma pessoa para vaga de comércio exterior. Nossa situação nesse quesito estava péssima, estamos sem parcerias e pouca publicidade lá fora. A empresa é grande, mas precisamos de apoios e parcerias para ter credibilidade no mercado. O problema, é que eu cuidava de fazer as parcerias e acordos, trabalho com relação internacional, mas na hora da prática com números, eu não sabia nada, mas bem, agora temos alguém pra isso.

Suspirei pensando no peso que o trabalho me trazia, eu queria assumir o cargo dos meus pais na empresa, mas tinha medo de não conseguir, bem, pelo menos essa transa me aliviou a tensão.

Fui o caminho todo pra casa, pensando nela. No seu rebolado, quando ela se esfregava em mim, o seu gemido alto e descarado, seus seios extremamente fartos, sua bunda tão grande e redondinha, sua sentada, puta que pariu, havia me esquecido. Só de lembrar as manobras que ela fez em meu pau, o mesmo já estava duro. Realmente, ela me teve sob total controle.

Cheguei no meu apartamento e subi feliz, tomei um banho e tive que bater uma. Ou não conseguiria dormir.

Depois do banho, ao me deitar, pensei, quem será essa nova pessoa que minha mãe falou? Elogiou tanto ela, disse que era muito reconhecida no ramo e que trabalhava de empresa em empresa e
só na nossa, aceitou se fixar. Não sei nem o que esperar, afinal, vamos trabalhar juntos a maior parte do tempo, tenho medo de não nos darmos bem, se bem que... com mulher eu sempre me dou bem hahaha.
Lembrei novamente da transa, e me dei conta que nem nossos nomes nos falamos. Estávamos realmente só usando o corpo um do outro. E quer saber? Eu amei isso.

~•~

Acordei mais cedo que o normal. Levantei da cama com ânimo e nervosismo.
Quem seria? Vai gostar da empresa? Vai gostar de mim? Vamos nos dar bem? Será se eu vou gostar dela? E se não der certo?

Novamente minha ansiedade e medo querendo tomar conta. Respirei, olhei para sacada do meu quarto e com a bela vista, eu me acalmei. Voltei pro quarto e fui ao banheiro, fiz as higienes matinais e fui escolher minha roupa. Precisava estar apresentável. Escolhi um terno azul escuro, quase preto, sem gravata, apenas com uma blusa social branca e o sapato social preto, coloquei meu relógio, peguei minha pasta e sai.

Estacionei lá dentro, entrei dando bom dia aos funcionários, subi para minha sala, e logo em seguida fui ver a minha mãe, peguei o elevador, a sala dela ficava perto à de meu pai, e pelo salão estavam outras salas como a sala de reuniões e de outros chefes de outros cargos. Cheguei lá e ela estava andando no meio do salão,  parecendo analisar se tudo estava em perfeito estado.

- Bom dia mãe! - ela me olhou sorridente e aliviada por me ver cedo aqui.

- Bom dia querido, está tão lindo, isso tudo é para nova funcionária? - disse de forma maliciosa.
Apenas sorri e neguei com a cabeça, e em seguida perguntei:

- Onde está papai?- procurei ao redor e não o vi.

- Ele esta na sala de reunião com os outros, terminando de arrumar alguns detalhes- Ela estava bem, até ouvir o telefone de sua secretária avisando que,  Hinata Hyuuga estava chegando e já se desculpava pelo atraso, pois teve um imprevisto com o trânsito.

O AcordoOnde histórias criam vida. Descubra agora