Te Quero | simbar

20

Simon narrando

– Tem certeza que você ta bem? – Eu pergunto pra Âmbar, que acabara de entrar no carro.

– Uhum. – Ela diz sorrindo. – Ta tudo bem, por que ta preocupado?

– Da última vez que você ficou assim, terminou comigo sem motivo nenhum. – Eu falo e ligo o carro.

– Ta tudo bem. – Ela diz rindo e encostando a mão gelada na minha bochecha.

Sorrio de lado e coloco minha mão na sua coxa, e ela puxa a perna pro lado. Ela me olha assustada.

– Desculpa. – Ela diz e volta com a perna pro lugar que estava antes. Pega na minha mão e põe por cima da coxa dela.

– O que foi? – Perguntei e fiz um carinho nela.

– Só me assustei.

– Quer me dizer o que aconteceu? Você sabe que eu te conheço. – Falei e ela abaixou o olhar.

– Não é nada. Eu e o Gaston conversamos essa tarde. Tô bem melhor. E eu quero aproveitar nossa noite, tá? – Ela diz e eu faço que sim com a cabeça.

– Ta bom, mas você sabe que qualquer coisa é só me dizer né?

– Sei. Melhor amigo e namorado do mundo. – Ela diz e me dá um selinho.

Chegamos no lugar. Na verdade era um bosque, depois de ter rolado aquilo tudo eu decidi que essa noite ia ser a mais romântica que ela já teve.

– Ta me sequestrando? – Ela diz saindo do carro e eu rio.

– Não, mas é uma boa ideia. – Falei e estendi uma toalha de mesa no chão, e ela se sentou.

– Ta uma noite bonita né? – Ela sorri olhando pro céu e eu sento do lado dela.

– Ta sim. – Eu falo sorrindo.

Deitei no forro e ela se deitou por isso do meu peito.

– Amanhã começam as gravações pro filme. – Ela diz. – Você ta nervoso?

– Bem pouco. – Falei e ela me olhou.

– Eu tô tão ansiosa. Com medo ao mesmo tempo. Pode dar tudo errado a qualquer momento. Isso me deixa insegura. – Ela diz e eu começo a fazer um cafuné.

– Fica tranquila. Não te escolheram atoa. – Eu falo e suspiro.

– Que foi?

– O Gaston. Ele me disse hoje que está gostando de alguém. – Ela arregala os olhos e levanta.

– Como assim? Mas e a Nina?

– Sei lá viu...

– Você acha que ele traiu ela?

– Não acho que ele seja capaz disso. O que eu sei é que ele se envolveu muito com essa menina, e agora gosta dela. – Falo passando a mão no meu cabelo. – Isso é horrível.

– Porque?

– An?

– Porque?

– Ta óbvio o porque. Ele gostar de outra pessoa enquanto ta com outra, isso é horrível.

– O que você pensa sobre?

– Ah, não sei. – Dei um riso abafado. – Acho que eu não teria essa coragem, pra ser sincero, quando eu tô com alguém eu tô só com essa pessoa. Não existem outras.

– Então tipo... – Ela diz esfregando a barra do vestido com os polegares. – Você nunca perdoaria uma traição?

– Ah... – Falei e pensei um pouco, olhando pra cima. – Acho que perdoaria. – Ela da um sorriso fraco. – Mas não sei se ficaria com a pessoa de novo. Acho que eu iria ficar meio paranóico com isso. – Sorrio nervoso e ela me abraça forte.

– Complicado quando isso acontece, mas e se a pessoa não querer?

– Tipo?

– Sei la, se ela transar com um cara mas sem vontade.

– Não acho que isso exista. Só se for um estupro, mas se for um estupro vai acontecer só uma vez, né?

– Ah, não sei pode ser que...

– Por que a gente ta falando disso? É a nossa noite, lembra? – Eu disse e ele beijou o meu pescoço de leve.

– É a nossa noite, e a nossa vida. – Ela diz dando um sorriso fraco e me puxa para um beijo leve e calmo.

Esse era diferente de todos os outros. Era calmo, e eu podia sentir o carinho que ela queria me passar. Sua língua invadia a minha boca com tranquilidade e eu sentia um leve gosto de menta.

Chupei a língua dela bem devagar, e desci para o seu pescoço. Estava tudo muito devagar e gostoso. Coloquei uma mão em seu pescoço, puxando ele pra mais perto, e deixei chupões por todo seu pescoço. A puxei pra mais perto, e com uma mão abri suas pernas, lentamente.

Ela estava usando uma calcinha branca, toda em renda. Levantei o vestido devagar, sem parar de chupar seu pescoço e fui acariciando sua intimidade, bem lentamente. Vi ela fechar os olhos, então abaixei sua calcinha e introduzi um dedo na sua intimidade. Fiz movimentos leves e circulares e ela mordeu o lábio, tentando abafar os gemidos. Coloquei mais um dedo, dessa vez fazendo movimentos de vai e vem mais rápidos.

– Simon... Mais... Mais rap...– Aumentei a velocidade dos movimentos mudando de vai e vem para alguns círculos.

Chupei seu pescoço com força e fiz movimentos mais rápidos.

– Simon... – Ela gemeu gostoso no meu ouvido e fechou os olhos com força, com os lábios entreabertos. Senti seus mamilos ficarem duros na parte fina do vestido.

Não demorou muito até que eu senti seu líquido escorrer pelos meus dedos e ela ficar contraindo.

Me puxou pra perto e me deu um beijo demorado, ainda ofegante.

Senti seu peito subir e descer, tentando controlar a respiração.

– Eu vou te recompensar... – Ela diz colocando a mão por cima do meu membro mas eu não permito.

– Hoje não.

– Porque?

– Porque te satisfazer me deixa satisfeito. – Digo e dou-lhe um beijo demorado.