Alguns dias se passaram desde que Lúcifer esteve em meu quarto.
Uma dor se instalou desde que ele se foi, eu sabia que isso ia acontecer.
Eu já o encontrei, não tem como voltar atrás.
Precisamos dele, Alice- diz minha loba Mia
Não precisamos, estamos bem assim- diz Zira minha parte vampiresca.
Você só está falando isso porque não entra em cio, eu preciso do pau dele- Lamenta me fazendo revirar os olhos.
Chega às duas!, sobrevivemos até aqui sem ele, então podemos conseguir- digo e elas se calam.
Mas e a dor?, você sabe que quanto mais os dias se passam mais a dor se torna forte- me lembra Mia.
Não sei Mia, não é como se eu pudesse ligar para ele e eu nem sei como posso ir ao Inferno sem morrer- digo e as duas riem.
Se soubesses ias atrás dele?- perguntam as duas
Não, eu não ia- respondo e elas não falam mais nada.
Me sento na mesa do meu escritório e abro o meu notebook.
Não demora e a imagem de um dos vampiros que deposito um pouco da minha confiança aparece.
__Qual é a merda dessa vez?- pergunto e ele dá um gole do líquido vermelho.
__Oi Franci, tudo bem?, como está tudo por aí?, a educação mandou lembranças- diz me fazendo revirar os olhos.
__Estou sem paciência Franci, diga logo- Ordeno e ele acena.
__Você se recorda do caso dos dez lobisomens mortos?- pergunta e confirmo.
Alguém retirou a cabeça de dez lobisomens para chamar a minha atenção e pedir um encontro.
Isso porque o ser que os matou deixou uma carta pedindo por um encontro.
Pena que precisa de muito mais para chamar a minha atenção.
__Sim eu me recordo- digo e ele sorri.
__Agora ela tem quinze crianças em sua posse.
__Ela?- pergunto intrigada.
__Sim, é uma bruxa psicopata- sorri arrogante__Ela quer te ver ou irá matar as crianças.
__Como vocês souberam disso?- pergunto girando em minha cadeira analisando a situação.
__Ela mandou um vídeo- diz e coloca o vídeo no seu telefone de última geração.
Ela é loira, jovem e parece contida.
Está com uma arma apontando para as crianças encolhidas no canto.Os seus rostos expressão o medo, mas não os seus olhos.
Ela não aponta a arma directamente para alguma criança.Eles devem ter mais de dez anos.
__Diga a ela que ficarei honrada se ela matar as crianças por mim- digo e gargalho.
Franci ergue uma sobracelha não entendendo a minha reação.
__Você quer que eu a deixe matar as crianças?- pergunta incrédulo.
__Ela não vai matar nenhum deles- digo e vejo a sua cara de dúvida__PORRA, não acredito que você acreditou nessa bosta.
__São crianças Alice- diz e sorrio arrogante.
__Essas crianças estão com ela, tivemos alguma queixa de alguma criança desaparecida?- pergunto e ele nega.
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Destinada ao Inferno
WerewolfDesde os meus oito anos, quando entedi tudo sobre companheiros, eu comecei a desejar encontrar o meu. Eu esperei por ele até os meus quinze anos, o dia da minha transformação lupina. Ele não apareceu! Ele era a minha única esperança de ser salva, de...