Capítulo Quinze

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__Não funciona assim, ela é minha prisioneira e nada irá mudar isso- digo o fazendo me encarar.

__Mas ela é minha metade- responde me fazendo gargalhar e fico seria o encarando.

__Olha a minha cara de quem se importa- digo e seus olhos se tornam duros__Eu não tenho culpa se a sua companheira tem assuntos a tratar comigo- digo brava e ela toca o braço de Castalael.

__A Suprema tem razão, eu preciso pagar pelo o que fiz- diz tentando o acalmar__É uma pena que eu tenha te encontrado no pior momento da minha vida.

__O que ela fez de tão errado assim?- pergunta pegando na mão dela.

__Ela matou dez lobos e eu não posso deixar isso passar, as famílias irão pedir justiça- digo e Lúcifer se aproxima dele.

__Iremos encontrar um jeito irmão- aperta seu ombro em conforto.

__Enquanto não encontram, ela continua sendo minha prisioneira- digo firme e Lúcifer me encara bravo__O que?

__Não piore a situação Alice- me repreende e dou de ombros.

__Franci leve ela até o carro, se certifique que ela não tente nenhuma gracinha- digo e ele assente a pegando pelo braço e vejo Castalael fechar as mãos em punhos.

__Deixe Castalael fazer isso, ele irá a controlar para que ela não fuja- pedi e o encaro desconfiada__Eu o trouxe para nós ajudar, não vai acontecer nada.

Olho para o irmão de Lúcifer que mesmo a conhecendo em poucos minutos já a defende como se a conhecesse a vida inteira.

Ele não irá a deixar ir agora que a encontrou.

__Tudo bem. Franci os acompanhe até o carro- digo e ele concorda soltando o braço da mulher__E você vem comigo- digo a Lúcifer e caminho passando de Eve e da minha mãe__Mamãe diga a Alan para preparar tudo- Ordeno e ela concorda.

Subo as escadas ciente de que Lúcifer me segue.

Assim que chegamos no corredor Lúcifer me agarra por trás juntando nossos corpos.

__O modo Suprema é sexy pra Caralho- sussura no meu ouvido dando uma mordida me fazendo arfar.

__Você gostou?-pergunto o guiando até à última porta do corredor.

__Eu amei- responde me virando para o encarar.

Lúcifer encosta o meu corpo na porta e toma a minha boca, suas mãos passeiam pelo meu corpo e eu agradeço a Deusa por ele ter entendido o que eu queria.

Estava sentindo falta daquela boca, daquelas mãos e eu quero culpar o Cio que se aproxima e não o meu coração.

Eu queria que a gente terminasse o que não conseguimos mais cedo.

Os seus lábios me tomavam com intensidade, as suas mãos sabiam onde pegar, onde apertar.

Ele é bom naquilo, muito bom.

Lúcifer é muito experiente.

__Onde é o seu quarto?- pergunta ofegante voltando a colar nossos lábios.

__Qualquer um serve- respondo com paradas por causa dos seus beijos.

Lúcifer beija o meu queixo descendo os beijos pelo meu pescoço, provando a minha pele, inalando o meu cheiro, me deixando louca.

Perdida em seus beijos, não reparo no momento que ele abre a porta e nos leva para dentro dele.

Meu corpo é prensado na parede e suas mãos vão até às minhas calças descendo o ziper, minhas mãos adentram em sua camisa tocando sua pele quente, puxo sua camisa para cima e ele se afasta a retirando.

Olho para as divisões em sua barriga e meu interior se aperta, sinto minha calcinha molhar ainda mais.

__Eu sinto o cheiro da tua excitação, está tão forte- comenta se aproximando novamente.

Lúcifer não me beija, ele me ajuda a tirar minhas botas e depois as minhas calças. Ele se levanta e beija meus lábios de leve me encarando com os seus olhos negros que brilham em Luxúria.

Lúcifer me ajuda a tirar a minha blusa e em seguida o meu sutiã. 

Eu estou gostando do olhar dele para o meu corpo, ele me olha com adoração, sem desviar o olhar por nem um segundo de  mim.

Então ele se aproxima pronto para me mostrar um pouco do que ele é capaz.

...

__Estão prontos?- pergunto assim que voltamos a sala depois de um tempo.

Todos nós encaram como se soubessem que fizemos.

Eles até podem imaginar o que fizemos, mas nunca irão saber.

__Tudo pronto Alice- responde sorrindo demais para mim e Lúcifer intensifica o seu aperto na minha cintura.

__Para você, Suprema- repreende Lúcifer o encarando__Se não quiseres ter problemas sugiro que pares de imaginar a minha mulher nua.

Escondo um sorriso com a recém descoberta.

Franci não se intimida e encara Lúcifer, prevejo merda vindo.

__Vamos- Ordeno antes que eles comecem.

Pego a mão de Lúcifer e o levo comigo.

__Ele é um dos seus braços direitos?- pergunta enquanto caminhamos até o carro.

__Ele é de confiança- digo e sinto o seu olhar sobre mim.

__Era, já não é mais- diz me fazendo gargalhar.

__Sonhe, ouvi dizer que é muito bom- digo o encarando e ele fecha a cara me encarando sério__E além do mais muitos homens me imaginam nua- pisco pra ele.

__Não me provoque Alice- resmunga me fazendo sorrir.

Não sei como, mas Lúcifer me deixa mais leve.

Sempre que ele está por perto é como se os meus Demónios, traumas e inseguranças se fossem, ficando apenas uma garota livre e normal.

Uma garota que se permite ser alguém ao lado dele.

E isso me preocupa porque eu não sei até quando irei me sentir assim.

Até quando ele irá me fazer bem?

Saber que ele me faz bem, também me deixa feliz e me faz sentir que posso tudo, que sou capaz de tudo.

Assim que chegamos no carro vejo Castalael acareciando o rosto da menina, os dois estão sentados no banco de tras do carro.

__Ele está muito feliz por ter a encontrado e eu estou feliz por ele- comenta Lúcifer.

__Pena que não foi em uma boa hora- digo e ele concorda.

Abro  a porta do carro e entro no banco de motorista, Lúcifer entra no banco de passageiro.

Ligo o carro e dou partida, sabendo que os outros carros estão me seguindo.

Alan vem com mamãe e Franci com Eve.

__Qual é o seu nome?- pergunto a olhando pelo retrovisor.

__Hannah,  Hannah Salvatore.


Destinada ao InfernoOnde histórias criam vida. Descubra agora