Capítulo Oito

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Calleb Winchester

Passaram se horas desde que Alice me disse que o vampiro que a transformou está vivo.

Desde então ela está sentada no chão do meu escritório, encolhida e imóvel.

Ela não reage, a chamei tantas vezes que resolvi a deixar sozinha.

Talvez ela precise de espaço.

Dói não saber como agir como pai, dói não saber como a consolar, dói não conhecer a própria filha.

E dói ainda mais saber das coisas que fizeram com ela e que eu não pude impedir.

__Ela não reage, já fazem quatro horas que ela continua na mesma posição- reclama Alan preocupado.

Ele ouviu tudo que Alice nos contou e agora ele está mais preocupado e culpado.

Ele julgou Alice diversas vezes pelas suas atitudes e pelo seu comportamento frio.

__É melhor deixarmos que ela se acalme- digo e ele me encara por um tempo.

__Tem algo que Sky disse à Alice que a deixou transtornada, talvez se eu repetir ela acorde do transe- diz feliz.

Talvez ajude, estou realmente preocupado.

__É se ela não reagir ou se ela não gostar?- pergunto e ele dá de ombros.

__Não sei, é a única solução que tenho.

__Onde está sua mãe?- pergunto e ele me encara triste.

__Ela foi descansar, ainda não acredita em tudo que Alice contou- suspiro com a informação.

__Depois falo com ela, sua mãe deve estar se culpando- digo e ele concorda__Vamos tentar isso- digo e seguimos para o escritório.

Assim que entramos a vejo de cabeça baixa abraçando seus joelhos, ela não se mexeu, continua na mesma posição.

__Blueeyes- sem aviso Alan diz e tudo foi rápido demais.

Alice levanta em sua velocidade vampiresca e pude notar os seus olhos vermelhos, indicando que a Vampira é que está no comando.

Ela pega Alan pelos ombros e o lança contra a parede abrindo um buraco na parede.

Me aproximo segurando os seus braços e sinto o seu cotovelo contra o meu estômago e sou lançando contra a outra parede.

Sinto uma dor assim que as minhas costas vão de encontro com a parede, caio no chão e vejo o momento que um homem entra no escritório.

Lúcifer.

Lúcifer

Pego o seu rosto a vendo tão descontrolada, Alice rasga os meus braços com as suas garras e mesmo assim não solto o seu rosto.

Sinto sangue molhando meus braços, a dor é grande, mais nesse momento eu só penso em salvá-la dela mesma.

Forçando ainda mais, giro o seu pescoço o torcendo e volto a colocá-lo no lugar, pego seu corpo desacordado antes que atinja o chão.

Isso irá apagá-la por algumas horas, encaro o pai e o irmão.

Vi o garoto em casa dela, quando ela Sky estáva lá.

O irmão está desacordado e o pai me encara sem conseguir levantar.

Caralho, Alice é forte.

__Eu não sei o que vocês fizeram, mas não façam isso novamente- digo e saio do escritório com Alice nos braços.

Destinada ao InfernoOnde histórias criam vida. Descubra agora