Capítulo 13

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Não estava conseguindo dormir aquela noite, ainda era cedo e por alguns minutos deixei meus pensamentos tomarem conta da minha cabeça enquanto escutava apenas o som da água batendo na janela, quando senti o olhar do Lucas na minha direção. Rapidamente acendi um abajur que tinha ao lado da cama.

- Achei que já estivesse dormindo. – falei, ao vê-lo me olhar.

- Não consigo dormir. – ele disse, com um sorriso de lado.

- Está com frio? – perguntei, tentando iniciar uma conversa.

- Um pouco... E você?

- Muito! – falei. Lucas sorriu novamente e num movimento rápido, um dos seus braços passou por cima de mim, nos deixando colados em baixo da coberta. – Obrigado. – eu disse, aproximando meu rosto e beijando seus lábios suavemente. Não pude deixar de notar que Lucas estava diferente. Seu olhar me enviava alguma mensagem que eu não conseguia capitar. - Você está bem? – perguntei, sussurrando com meus lábios muito próximos aos dele.

- Eu quero fazer amor com você. – seu sussurro veio claro e decido. Não consegui dizer nada, minha maldita timidez não permitiu. Além disso, já devia imaginar que esse era o motivo por Lucas estar tão inquieto. – Olha como eu estou, Gui. – disse Lucas. Em seguida, sua mão encontrou a minha. Ele a arrastou lentamente até seu peito, por cima da sua camisa. Não consegui tirar os olhos dele que me olhava atento. Minha mão que era arrastada pela dele, ia descendo calmamente pelo seu abdômen e continuou até a ponta dos meus dedos encontrarem o cós do short que Lucas usava naquela noite. Eu recuei um pouco, ele insistiu, segurando minha mão mais forte. – Calma! É só tocar. Não vou te obrigar a fazer nada. – sussurrou Lucas, agora com sua boca mais próxima da minha. Meu coração bateu mais rápido. Nunca o tinha tocado ali. Era algo novo e que estava prestes a descobrir. Lucas estava excitado e isso era mais do que evidente. Um volume intimidador estava formado dentro do seu short.

Mais uma vez, ele começou a guiar minha mão e, dessa vez, com um pouco mais de pressa. Minha mão alisava sua coxa vagarosamente, até perceber que a mão dele não estava mais em cima da minha e eu estava fazendo aquilo sozinho. Era uma sensação estranha fazer aquilo, estava muito nervoso. Houve um momento em que eu não soube mais o que fazer e minha mão não saía mais do lugar. Ela ficou parada em cima da coxa de Lucas, que continuou me olhando, até que ele se movimentou, virando seu corpo de frente para mim. O seu movimento fez com que minha mão caísse em cima do seu volume e por impulso, acabei apertando assim que o toquei.

Quando o apertei, um suspiro surgiu entre os lábios de Lucas, como um gemido. Olhei imediatamente para ele e fiquei imóvel por um segundo, em seguida, aos poucos, comecei a tocá-lo novamente, dessa vez sem hesitar. Pela sua expressão, pude ver que ele sentiu prazer por eu estar fazendo aquilo. Parecia que seu pênis ia crescendo na minha mão, o que era um pouco assustador. Depois de um tempo, Lucas inclinou-se para frente e parei um pouco o que fazia para observá-lo. Ele me olhou com uma cara sacana e só então notei que ele estava tirando seu short, levando sua cueca com ele, por baixo da coberta. Senti um pouco de frio na barriga, não sabia exatamente o que fazer. Não tinha certeza se seguia seus passos ou se ficava ali, quietinho, esperando que ele me guiasse. Logo Lucas percebeu meu olhar cauteloso e parou por um instante.

- Você quer mesmo continuar? – ele perguntou, olhando diretamente nos meus olhos. Parei um pouco para pensar na resposta que eu daria. Queria vencer meu medo, minha timidez, e sabia que meu corpo ia acabar não resistindo, então não tinha outra saída a não ser tentar relaxar o máximo possível. Não sabia o que ia acontecer dali para frente, mas tinha certeza de uma coisa: eu queria arriscar.

- Quero. – falei, com a voz falha. Ele novamente abriu seu sorriso e terminou de tirar a parte de baixo da sua roupa, que eu ainda não via. Depois disso, Lucas começou a tirar sua camisa e minha respiração diminuiu um pouco quando se aproximou de mim. Uma das suas mãos foi diretamente para minha nuca. Me beijou suavemente, sem qualquer pressa. Seu beijo foi tão bom, que me entreguei facilmente para ele. Coloquei uma das minhas mãos também na sua nuca e nossas cabeças se movimentavam em sentido contrário. Aos poucos, esse beijo ganhou velocidade e se intensificou de uma forma muito íntima.

Descobertas - O Filho do Amigo do Meu Pai - 01Onde histórias criam vida. Descubra agora