Capítulo XVII: O último invasor

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Uma luminosidade em tom arco-íris despenca do céu existente no Plano Celestial chamando a atenção do exército de valquírias reunidas na área abaixo.

--Oque é aquilo!? - indaga uma das valquírias vendo um ponto negro movendo-se entre as cores do arco-íris.

--Outra invasão! - exclama uma valquíria próxima desembainhando sua espada.

E assim, diversas valquírias repetiram o gesto e com suas espadas em punho voaram como um enxame na direção da energia cósmica liberada pela Bifrost.

--Senhor Anameiko, o que são elas!? - indaga Durval agarrado as costas do sagitariano, admirado com as valquírias vindo na direção deles.

--Dificilmente é um comitê de boas-vindas... segure-se! - responde o cavaleiro com um alerta.

O sagitariano gira em looping, escapando das primeiras valquírias que passam pelo trio a toda velocidade. Anameiko prevendo que não conseguiria desviar-se de todas, eleva sua cosmo energia e realiza um mergulho em direção ao solo.

As valquírias no entanto convergem todas em direção ao invasor prontas para derrubá-lo com seus dois acompanhantes. Nesse instante, o Cavaleiro de Sagitário estica seu braço direito para frente liberando rajadas de energia.

--Meteoros de Pégaso! - exclama o sagitariano e os primeiros ataques cósmicos são suficientes para atingir o grupo de guerreiras de Odin mais próximas fazendo-as despencaram atordoadas.

A técnica do Cavaleiro de Ouro continua atingindo o centro do grupo fazendo com que inúmeras valquírias vão despencando como moscas enquanto o sagitariano continua avançando em direção ao solo do Plano Celestial.

A energia da Bifrost choca-se com força no chão fazendo com que as valquírias ali presentes, recuem. Quando a luminosidade extingue-se, as guerreiras notam que do centro dela, surgem um imponente homem trajando uma armadura similar à delas mas em tom dourado, uma criança e o guerreiro asgardiano Jofur, inconsciente.

--Quem és tu mortal e porque Jofur está inconsciente!? - indaga uma valquíria.

--Sou Anameiko de Sagitário, Cavaleiro de Athena e esse deus? Eu mesmo o derrubei... - informa o sagitariano dando um passo à frente.

--Então confessas que atacou um deus asgardiano? - indaga outra valquíria.

--Acho que fui bem claro da primeira vez mas direi novamente... eu derrubei Jofur pois ele atacou um inocente. - responde o cavaleiro com convicção.

--Nossos compatriotas foram atacados primeiro! - exclama uma valquíria.

--O lugar de vocês não é na Terra... não deviam ter ido até lá buscar confusão. - disse o sagitariano.

--E em retaliação vocês invadem o Plano Celestial e atacam os deuses!? Não permitiremos mais essa afronta! - exclama outra valquíria e as guerreiras põem-se em posição de combate.

--Senhor Anameiko... - murmura Durval assustado.

--Fique aí menino... eu cuidarei de tudo. - informa o sagitariano calmamente.

Anameiko caminha calmamente afastando-se do pequeno Durval e do deus asgardiano que havia derrotado no Palácio de Valhala ficando mais próximo do grupo das valquírias.

--Certo, já podemos começar... - diz o sagitariano em tom calmo.

--Maldito! Como pode estar tão calmo... - diz uma das valquírias furiosa com a atitude do cavaleiro.

A valquíria avança contra o sagitariano e desfere um golpe com o punho direito, entretanto, ela não atinge nada o Cavaleiro de Athena simplesmente já não encontra-se mais ali.

Defensores da Terra: Viagem ao Mistério - Uma saga asgardianaOnde histórias criam vida. Descubra agora