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__ Toni? Ainda está acordada? - Sua mãe disse, ao abrir a porta branca suavemente. Toni manteve os olhos fechados, não queria conversar com ela, já havia sido demais por aquela noite. Ela ouviu passos se aproximarem da cama, e sentiu alguém sentar na pontinha da cama, e abriu os olhos ao sentir os dedos da mulher em seu rosto. O que ela estava fazendo? Pensou a garota um pouco irritada.
__ O que você quer? - Disse, com certa mágoa no tom de voz, enquanto se sentava.
__ Queria apenas conversar, querida. - Toni viu a mulher murchar a sua frente, fazendo menção de se levantar e a morena suspirou.
__ Tudo bem. - Disse e a mulher a olhou e voltou a se aconchegar na cama.
__ Eu falei com o pai do Tomaz a poucos minutos. - Ela soltou, encarando os olhos de Toni, que apenas assentiu para que ela continuasse. - Eu conversei com ele sobre você.
__ E? - Perguntou com impaciência, e a mulher sorriu fraco para ela, com um pouco de receio em dizer as próximas palavras.
__ Ele quer que você vá com a gente, querida. - A mulher disse finalmente. Toni ficou imóvel por alguns minutos, sem absorver corretamente aquela informação, foi aquilo mesmo que ela ouviu?
__ Você poderia repetir?
__ O Philippe, pai do Tomaz, quer que você, Toni, vá com a gente para a Florida! - Disse com um sorriso genuíno nos lábios, as rugas dos olhos da senhora estavam aparecendo perfeitamente naquele momento, ela estava realmente feliz dizendo aquilo.
__ Eu... Eu... Mãe, eu não posso ir. - Toni disse um pouco inserta e com o coração batendo forte dentro de seu peito, ao lembrar de uma certa pessoa, Cheryl. Ela definitivamente não poderia deixá-la, não depois de tudo.
__ Você não precisa me responder agora, querida, pense, depois repense novamente e me diga apenas quando tiver certeza, okay? - A mulher disse calma, mas ainda com um pequeno sorriso nos lábios. Toni encarou as mãos, que estavam repousando sobre seu colo e suspirou, fechando os olhos com força.
__ Tudo bem. - Disse. A mulher tocou o ombro da garota e se levantou.
__ Boa noite, Toni. - Falou, antes de fechar a porta do pequeno quarto.
Toni negou com a cabeça ainda de olhos fechados, ela não estava acreditando naquilo, como pode? Ela não poderia simplesmente ir embora daquele jeito, seria doloroso demais para Cheryl e ela sabia disso. Mas ela esperou tanto por aquilo, esperou por a mãe dela se importando novamente com ela e aconteceu, esperou conhecer seu irmão e finalmente o conheceu, e ainda se apaixonou por aquele pequeno garotinho, e agora ela tinha a oportunidade de finalmente desenvolver uma boa relação com a mãe e o pequeno garoto, poderia finalmente vê-lo crescer e consequentemente acompanhar o envelhecimento de sua mãe. Antes mesmo dela percebar já estava soluçando e sentindo a garganta fechar, logo o ar faltou e as lágrimas já desciam intensamente de seus olhos. Ela pegou seu celular e desbloqueou a tela, já de cara vendo uma foto sua com Cheryl e Tomás como papel de parede, fazendo com que mais lágrimas descessem e a falta de ar já se tornará insuportável. Ela se levantou, pegou uma de suas muletas e caminhou até a pequena janela, abrindo-a e se inclinando para que pudesse sentir um pouco de ar em seus pulmões. Quando finalmente sentiu eles se encherem, ela desabou novamente em choro, um choro sem sentido, apenas descarregando todas aquelas emoções que havia absorvido durante todas essas semanas. A morte de Kim, seu acidente, sua pequena invalidez, seu afastamento da gangue, sua mãe e Tomás, e agora a ida deles junto com a decisão que definiria seu futuro... Escolher entre seu amor ou sua família.
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Toni acordou as exatas cinco da manhã, sua cabeça latejava e seus músculos doíam, ela havia adormecido no chão de seu quarto, ao lado da janela que ficou aberta durante toda a noite, a acordando assim que os primeiros raios solares iluminaram a velha riverdale. Ela se levantou, pegou suas muletas e caminhou até o banheiro. A casa estava silenciosa, sinal de que tanto Tomaz, quanto sua mãe ainda dormiam, o que para ela foi excelente. Assim que fez sua higiene pessoal ela saiu de casa, pegando a caminhote que sua mãe havia alugado, infelizmente não conseguia usar sua moto ainda. A garota dirigiu pelas ruas ainda desertas do lado sul, já podia ver algumas pessoas abrindo suas lojas e montando suas barracas para iniciarem seu dia. No caminho a mesma aproveitou para mandar uma mensagem de texto para Sweet Pea, convidando-o para tomar café no Pop's por sua conta, que a prontamente respondeu, aceitando a oferta e reclamando por ter o acordado a aquela hora da manhã. Até que finalmente chegou no Pop's, ela estacionou em qualquer umas das vagas, afinal não tinha nenhum carro ali a essa hora, e então saiu da caminhonete, olhando em volta e vendo tudo deserto, ela suspirou e caminhou para dentro do lugar. Comprimentou o homem negro, que apenas lhe sorriu e logo em seguida disse que já a atenderia. Ela sentou-se no fim do lugar, em um das últimos acentos. Alguns minutos depois ela viu uma moto sendo estacionada e um garoto alto, com a jaqueta dos serpentes, calça jeans, e botas descer da mesma. Ele olhou em volta e logo avistou os olhos de Toni em si, lhe sorrindo e acenando antes de caminhar para dentro do local.
__ Hey, bom dia. - Ele disse, já se sentando em sua frente.
__ Bom dia. Perece feliz, o encontro com Verônica foi bom pelo visto. - Ela disse, sorrindo para o garoto que apenas olhou para ela convencido.
__ Eu não diria que foi exatamente um encontro, mas ela é uma maravilha... Se é que você me entende. - Ele sorriu para a garota, que sentiu um pouco de malícia na última parte da frase, então ela o olhou desconfiada.
__ Não me diga que vocês só transaram... - Ela sussurrou, alto o suficiente para somente ele ouvir. Ele assentiu para ela mordendo os lábios tentando não sorrir. - Já imaginava. - Ela gargalhou fazendo um high five com o garoto.
__ Estou faminto. - Ele disse olhando para trás em busca no velho Pop Tate.
__ Com certeza você está. - Toni falou com sarcasmo, Sweet apenas ignorou o comentário a observando.
__ Você parece acabada, não dormiu direito? - Ele perguntou, um pouco preocupado.
__ Eu estou bem. - Respondeu, passando as mãos pelo cabelo rosa e suspirando.
__ Você não parece bem, Toni. - Voltou a falar enquanto analisava as expressões cansadas da garota. - Você estava chorando... - Ele murmurou.
__ Eu não estava chorando. - A garota disse firme, tentando não desmoronar em frente ao seu amigo.
__ Conta outra Toni, eu te conheço o suficiente para saber que você chorou a noite toda, aconteceu algo com Cheryl? Vocês brigaram ou algo assim? - Perguntou.
__ Não, não é nada disso, Sweet, eu te chamei aqui por que... - Elas suspirou e olhou para ele, encarando seus olhos castanhos. - Eu, eu, só... Eu preciso que você me ajude com uma coisa Sweet. - Ela disse e o garoto se inclinou para trás repousando suas costas no acento vermelho.
__ Okay, me diga, do que precisa?
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É isto
Até qualquer hora.
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Night with you - Choni {HIATOS}
Fanfiction"Corpos somados. Como posso me concentrar com sua pele sobre a minha?!"