Essa história aconteceu realmente e por mais que alguns detalhes possam parecer improváveis, acreditem, foi real.
Aconteceu no ano de 2001, um ano antes da completa desativação do complexo carcerário do Carandiru em São Paulo, jamais eu poderia imag...
A cadeia estava virada e a partir dela, várias outras se rebelaram também, deixando São Paulo de cabeça pra baixo. Nesse dia o Brasil tomava conhecimento da existência e do poder do pcc. Quando eu descobri que estava numa rebelião e que as visitas não poderiam sair, a primeira coisa que pensei foi nos meus filhos. Ninguém sabia aonde eu estava e eu não sabia o que poderia acontecer, a cadeia virar com as visitas dentro era uma situação inédita e se eu teria que ficar, as outras cunhadas também ficariam. Só Luciana tinha conhecimento do meu paradeiro, mas eu sabia que ela logo teria que voltar pra casa e eu não teria com quem deixar meus pequenos. Diferente do que se imagina, apesar de ser uma rebelião, as visitas estavam bem tranquilas, algumas estavam feliz da vida por passar a noite com seus maridos, outras já foram sabendo o que iria acontecer, mas eu não, eu tinha ido na intenção de fazer uma surpresa e acabei sendo surpreendida. Estava assustada com a cena que tinha presenciado, agora sabia do que Neguinho era capaz e isso me causava um certo medo. Eles vieram com o funcionário e colocaram numa cela, sentado num colchão enrolado que eles chamavam de puf, não presenciei nenhum tipo de agressão, pelo contrário, até bolo serviram pro homem. Neguinho saiu da cela já sem a faca, veio falar comigo e eu disparei: - Desgraçado! Irresponsável! Como vc dá essas comigo aqui? Eu quero ir embora! Eu que não vou ficar presa, eu quero sair! - Fala baixo comigo... eu não sabia que você ia vim, meeeu. - Mas na hora que eu cheguei vc tinha que ter me avisado, eu teria voltado, eu quero ir embora. - Já falei pra falar baixo caralho, cê tá querendo me arrastar... vamo ali comigo. Ele me levou pro quéto, me emprestou uma roupa dele e saiu me deixando sozinha. Esperei, esperei e nada dele voltar... Então levantei e saí que nem doida querendo saber onde ele estava. Procurei mas não encontrei, pelo contrário ele que me achou primeiro kkk - Tá fazendo o que aqui Renata? Eu não mandei vc me esperar lá dentro? - Vai tomar no cú caralho! Eu vim pra essa porra pra vc me dar perdido? - Vem aqui sua filha da puta, vc tá querendo me arrastar aqui dentro! Vamo ali trocar uma ideia! Ele saiu me arrastando pelo braço, me levando de volta pro pavilhão, no caminho ele disse alguma coisa no ouvido um cara que só assentiu com a cabeça e ele entrou comigo, dessa vez me levando numa cela vazia. - Entra ai filha da puta! Entra! Pensei que ele ia fazer alguma coisa comigo, comecei a chorar - Desgraçado! Maldito! Eu não tenho medo de vc não! ( mentira, tava me cagando KKK) Vc tá me tirando nessa porra e eu vou descolar! - Do que vc tá falando sua loca? Para de chorar... - Vc me deixou sozinha porque tá com outra, nem que eu invada todos os barracos dessa cadeia, eu vou descobrir! Ele deu um riso com o canto da boca e segurou meu braço com força, nessa hora eu pensei " pqp, que homem lindo!" - Me solta filho da puta, tira sua mão de mim! - Qual é a sua heim? Cê veio aqui porque? - Porque eu sou uma idiota! É por isso que eu vim! Agora me larga e abre essa merda que eu vou sair! Falei isso pensando que ele ia me obrigar a ficar, mas pra minha surpresa ele me soltou - Quer ir mesmo? Pode ir... Fiquei alucinada de ódio e perdi o juízo, avancei nele querendo bater, antes que eu conseguisse dar um tapa ele me segurou pelo cabelo: - Vem cá sua filha da puta, eu vou te dar o que vc veio buscar aqui! Ele me levou pelos cabelos até a mesinha de concreto sem que eu conseguisse me mover, me colocou de bruços, abaixou minha roupa e me penetrou de uma vez.
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Dei um grito abafado e ele passou aquela barba por fazer no meu pescoço, beijou minhas costas e quando me viu amolecer ele me comeu com força. Ele gemeu e gozou mais do que na primeira vez. Quando acabou me virei e abracei ele que me beijou ferozmente enquanto me colocava sentada na mesinha. Ele me olhou sem desviar o olhar e me disse: - Era disso que vc tava com falta? ( kkkkkkkkkk que raivaaaaa) - Me respeita Neguinho! Ele caiu na risada.
