21. fuego

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Philippe

Após Maria dormir no meio do filme, Ney e eu ficamos trocando carícias e prestando um pouco de atenção no filme.

- Nenê? - O loiro me chama - Vou colocá-la na cama.

Enquanto a pega cuidadosamente no colo para que ela não se desperte, eu os observo sorridente. Desligo a TV e me ajeito na cama. Ele entra no quarto de volta, dessa vez sem a pequena, se deita no meu colo e me observa.

- Você a tirou daqui só para se aproveitar de mim, não é? - Pergunto seriamente acariciando seus cabelos.

- Philippe! Que pensamentos são esses? Pervertido... - Indaga dando risada.

No quarto só era possível ouvir o som de nossas respirações, que estavam ofegantes por sinal.

- Então essa visão que eu teria se te chupasse? - Pergunta normalmente, as vezes esse modo normal de Neymar me assusta.

- E eu que sou o pervertido??? - Nós dois gargalhamos.

- Jogou muito bem hoje.

- ... - Suspirei.

- Jogou pra caramba hoje - Eleva o som de voz e eu continuo em silêncio, ele se senta na cama de frente para mim e me encara franzindo o cenho - Você ouviu?

- Ouvi, Neymar, ouvi. - Respondi cortando nosso contato visual.

- Poxa, não vai me agradecer? Ou sorrir todo bobo e depois me beijar? Você sempre faz isso, caramba.

Ele ainda estava calmo.

- Eu não fiz nada disso, pois, acho que não 'tava tão bom assim. Eu perdi dois gols, errei passes, quase levei cartão amarelo, em 30 minutos de jogo e-

- Para, para! Olha, não querendo me gabar, mas dizem que sou um dos melhores... Então se eu digo que você jogou pra caramba, eu não 'tô mentindo. E chega de se cobrar, ok? - O loiro dizia enquanto me acariciava.

Eu não aguentava mais guardar aquilo dentro de mim. Instantaneamente comecei a chorar, ele me envolveu em seus braços e me apertou, me trazendo segurança e conforto.

- 'Pro que você precisar eu estarei aqui.

- São tantas críticas, cobranças, me desejam mal e isso 'ta me afetando demais. - Explico entre soluços.

- Você supera, acontece, quem ainda não passou vai passar por isso. E diferente dos outros, eu vou estar aqui para te ajudar e não vou te deixar sozinho nessa. Que baita privilégio, né? - O loiro me animou.

Me desvencilhei de seu abraço e sorri, ele usou os dedos para limpar minhas lágrimas e depois me deu um selinho.

- É tão bom saber que isso não muda, nossa confiança, não temos medo de mostrar nossas fraqueza. Isso é uma das coisas mais importantes em um relacionamento, e nós conseguimos sendo melhores amigos. Era pra ser assim! - Exclamei sorrindo.

- Assim como?

- Como namorados? - Me auto pergunto em voz alta - Nós somos namorados, não somos?

- Ah, hummm.

- Já entendi sua resposta, não somos. - Suspirei frustrado e olhei para baixo.

- Ei, ei - Segurou meu queixo, levantando meu olhar - Eu não te fiz nem um pedido formal ainda, e nem você me fez nada! E 'tô vendo que eu sou o homem da relação. - Sorriu.

- Me chamou de menina? - Perguntei fingindo indignação.

- Sim, você é a minha menininha. - Ele respondeu, demos início a um beijo intenso - Caralho, você seria a menina mais deliciosa desse mundo.

Demos início a outro beijo, quente dessa vez.

Em questão de segundos sua boca já estava em meu pescoço, onde deixava chupões e marcas indecifráveis. Eu usava minha boca para suspirar e minhas mãos para tirarem sua camisa. Sua boca retornou de encontro a minha, e dessa vez suas mãos tiravam minha camisa. Ele me deitou na cama lentamente, espalhou beijos sobre meu abdômen. E caramba, nós dois estávamos doidos de excitação. Ele me lançou um olhar apreensivo e eu assenti que sim.

Chegou a hora de eu me entregar completamente a ele.

Minhas calças foram parar em um canto qualquer do quarto, minha cueca estava sendo retirada lentamente de meu quadril. Quando o loiro viu meu volume sorriu maliciosamente para mim, ficou um pouco pensativo e voltou a ativa, retirou seu shorts - não estava com cueca - e pegou em seu membro.

monstro***

O loiro começou a fazer movimentos com suas mãos, elas se encheram de pré gozo, ele lambusou seus dedos e enfiou devagar na minha entrada. Colocou uma camisinha em seu pênis.

- Não vai doer muito, ok? - Ele pergunto e eu assenti - Eu sei que é sua primeira vez, mas estarei aqui meu amor.

Engoli em seco.

Ele enfiou bem devagar, começou a fazer movimentos lentos e fortes enquanto nos beijavamos. Não demorou para que nos viesse o maior prazer. Essa foi a transa mais romântica que eu já tive.

Ele se jogou em meu lado exausto e me puxou para seu abraço, eu nos cobri e suspirei.

- Foi como você imaginava? - Ele perguntou rouco.

- Foi melhor que eu imaginava.

- Eu fiquei nervoso, mas pode ter certeza que ainda vão ter melhores.

- Você não gostou? - Perguntei me virando para ele.

- Claro que gostei, nenê. Mas sabe, foi amor e não sexo. E de fato, eu sou 1000 vezes melhor no sexo, porque na verdade, essa foi a primeira vez que eu fiz amor. - Ele confessou ansioso.

- Primeira vez? - Perguntei desacreditado.

- Sim, pra mim tanto faz se a pessoa gostasse ou não, eu me importava só com o meu próprio prazer. Mas você é diferente, me importo mais contigo do que comigo mesmo. Esse foi a primeira vez que eu fiz amor, porque nunca tinha encontrado alguém para realmente fazer amor, nunca tinha amado alguém que nem eu amo você - Ele me respondeu, depositou um beijo na minha testa e fechou seus olhos. - Boa noite, meu nenê. Eu te amo.

E eu continuei ali, boquiaberto.

Cara, eu realmente amo demais esse homem.

- Boa noite, eu te amo meu anjinho.





Mixed Feeling - NEYTINHOOnde histórias criam vida. Descubra agora