Zayn p.o.v:
Olho para a porta e vejo um outro homem entrando, ele era mais baixo que Harry e Niall, mas era mais alto que eu, todos eram mais altos que eu.
Ele chega perto de mim e eu noto que ele vestia o mesmo terno que meus mordomos, será que eu tinha mais um?
Coloco o rosto entre as mãos e gemo frustrado, ele chega perto de mim e eu vejo ele levar a xícara de chá para meus lábios, ele fica me olhando com seus olhos azuis e eu me perco brevemente, eu acabo tomando o chá que não estava tão quente e ele deixa o mesmo na mesinha ao lado da minha cama, ele se afasta um pouco e se curva como os outros fizeram.
- Sou Louis e irei lhe servir My Lord.
Mais um mordomo, quantos eu tinha?
Me ajeito na cama e ele revira os olhos, Harry e Niall ainda estavam ao meu lado, eles nem se mexeram, eu queria sair daquele lugar.
O chá parece que me deu sono, eu começo a sentir meu olhos pesando e me deito novamente na cama, logo adormeço.
Acordo com Louis me sacudindo delicadamente, ele passa a mão pelo meu rosto e sorri para mim, que merda que são esses mordomos, eles são lindos.
- Suas aulas começam em duas horas My Lord, irei lhe dar um banho. – Louis me fala e eu gelo.
De novo não, não quero aquela vergonha novamente e não esqueci de Harry tocando aonde não devia, mas hoje seria somente Louis, aonde estavam os outros, me sento na cama e quando vou colocar os pés no chão, Louis se abaixa a minha frente retirando minhas meias, ele fez o mesmo processo que Harry e Niall no outro dia, eu ainda ficava com vergonha, mas eu tentei argumentar e logo ele olhou para uma corda ao lado da cama, engoli em seco e resolvi deixar como estava.
Eu só precisava do dinheiro, só isso, só pode ser carma, eu vim por interesse e agora sou tratado com um boneco de porcelana, não posso nem encostar no chão.
Escondo meu rosto entre as mãos quando Louis me larga em cima do tapete no banheiro para encher a água da banheira, pelo menos os banhos de banheira eram bons, poderia ser um velho que me desse banho, é isso é bem ruim, meus mordomos até que são bons, eu não posso reclamar.
Posso sim!
- Louis, eu posso tomar banho sozinho. – Tento falar com o mordomo que tinha voltado para o banheiro com toalhas, toalhas muito grandes, elas cobriam todo meu corpo e eram fofinhas, eu definitivamente vou levar essas toalhas comigo quando voltar para a faculdade.
- Você não pode. Jovem mestre. – Ele me pega novamente no colo e me coloca sentado na banheira, começa a me ensaboar e vai para as partes baixas, eu coloco a mão na frente e ele me olha, eu o encaro. Não vou abaixar a guarda, aquela era minha casa, meu corpo e minha vida, eu que mandava ali.
- Eu lavo aqui Louis. – Falo sério e vejo ele abrir um sorriso.
- Se incline para trás My Lord, para mim lavar seu cabelo. – Ele fala terno e eu me inclino, mas ele coloca a mão no meu peito e me afunda na água.
Através da água eu vejo seus olhos vermelhos, vejo seu sorriso, eu me debato e ele continua me segurando sem nem fazer força, eu estava me afogando.
Quando ele me solta que eu volto a superfície, ele olha para mim com seus olhos azuis e sorri, eu estava em choque que nem me importei dele lavando minhas partes intimas, ele tentou me matar, e agora estava me enrolando na toalha e me levando para a cama.
Aonde eu estava? Quem era essas pessoas?
Meu mordomo demoníaco coloca novamente uma roupa vitoriana em mim e me coloca no chão, eu estava me sentindo um boneco e parecia um, aqueles sapatos eram estranhos de andar, ele me deu até uma bengala? Era esse o nome disso? Tinha até uma cobra nela, não uma cobra de verdade, mas era muito realista, isso me dava medo. Talvez eu pudesse usar tal coisa para matar meu mordomo antes que ele me matasse, coisa que estou duvidando.
Eu tinha falado brincando sobre mordomos matar seus mestres, mas aquilo não parecia mais uma brincadeira, eu tenho certeza que vi ele rindo e seus olhos vermelhos enquanto me debatia na banheira, acho que estava na hora de ligar para o advogado que me trouxe até aqui.
Quando fui dar o primeiro passo eu precisei da maldita bengala para me apoiar no chão, esses sapatos não davam para andar direito. Eles tinham salto? Olho para meus pés e fico pensando seriamente em tirar isso e largar correndo dessa casa.
- Com o tempo você se acostuma My Lord, até lá estou aqui para lhe ajudar. – Louis pega minha mão e me ajuda a andar, ótimo agora preciso de ajuda até para andar nessa casa, parecia que eles me queriam dependente deles e estavam conseguindo.
Com muito sacrifício descemos as escadas que eu sempre me impressionava e vamos até a sala de jantar, o café já estava na mesa e Harry e Niall estavam em seus lugares ou os lugares que eu achava que eram deles, Louis me coloca em minha cadeira e Harry começa a me dar a comida, eu queria tanto ir embora desse lugar.
- Preciso ligar para o advogado antes das aulas. – Digo e vejo todos me encarar, eu não pedi para eles matarem alguém, só pedi para eu ligar para o advogado, por me olham assim.
- Algum problema Jovem mestre? – Niall pergunta e segura minha mão que estava encima da mesa, eu tento afastar a mesma de forma delicada, mas ele segura com mais força.
- N-nenhum eu só quero tirar uma dúvida com ele. – Estava morrendo de medo deles, acho que é por isso que esse advogado saiu tão rápido daqui ele sabia aonde estava me metendo, meu avô fez pacto com o demônio.
- Qualquer dúvida poderemos responder, não há necessidade de ligar para ele, sua aula irá começar. – Harry se levanta e me levanta logo em seguida, aquilo parecia uma ordem, eu estava preso aqui com eles, eu poderia ligar para Ed, mas eu nem sabia aonde estava meu celular.
Harry me leva até uma sala e eu não vejo ninguém, ele me coloca sentado na cadeira, por que sim, ele me trouxe no colo. E fica a minha frente, ele coloca algumas folhas e livros na mesa a minha frente e eu olho para ele quando o mesmo se senta ao meu lado no braço da cadeira.
- Vamos começar sua aula com matemática financeira. – Aquilo era um pesadelo, só podia ser, eu iria ver mais alguém naquele lugar que não seja aqueles três?
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Jovem Mestre (Zianourry)
FanfictionZayn era um garoto de 18 anos que não sabia de sua herança como jovem mestre de uma cidadezinha no interior da Inglaterra, quando o mesmo soube ele foi enviado a sua mansão para conhecer sua nova casa, ele não queria aquela responsabilidade, mas era...