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Foi dito e feito, no dia seguinte, já estávamos todos em Seattle, no carro do motorista de Christian, a caminho da casa deles. Não que a gente tenha pedido para que ele mandasse o motorista, mas quando chegamos ao aeroporto, Taylor já estava lá, em pé no desembarque, segurando um papel que dizia “Traynor”. Enfiam, não tivemos escolha.

Seattle era uma bela cidade, eu olhava fascinada para a arquitetura americana, não que eu não gostasse da Londrina, mas algo nos arquitetos americanos, que meio que me inspira. O que me deu várias ideias para meu projeto secreto.

Jamie já havia vindo conosco a Seattle, então fez questão de apontar e apresentar cada pedacinho da Cidade para o irmão mais novo, que escutava cada detalhe e olhava atento ara cada prédio que o irmão apontava.

_Mamãe me levou naquele ali quando eu tinha dois anos – Jamie contava – E aquele foi onde ela tropeçou na escada, foi hilário.

_Ei, eu fiquei com o pé roxo por causa daquilo – protesto, mas ele apenas da de ombros.

_Mas foi engraçado mamãe.

Olho de canto de olho para Will que ria da lembrança despertada pelo filho, enquanto falava no celular acoplado a sua orelha. Volto minha atenção para os prédios. Minutos depois a paisagem mudou, de aço e concreto para árvores e campos verdes. E então, chegamos a casa dos Grey. Devo confessar que a casa deles era linda. Ficava em um lindo Prado, aonde podia se ter vista para o lago, aonde a tarde, nos brincava com um belo por do sol. A casa grande, no estilo antigo, mas com alguns toques modernos era linda e perfeita, combinava bem com o estilo de Ana.

Descemos do carro e Taylor deu a volta para pegar nossas malas. Antes que eu pudesse tocar a campainha, A porta se abre, revelando uma Anastacia de pele ótima, cabelo maravilhoso e sorridente.

_Louisa – ela me abraça – Eu estava ansiosa, faz muito tempo que não nos vemos.

_Ana, eu também estava com saudades – eu falo com sinceridade. Ana era uma das poucas amigas que eu tinha, e uma que eu no queria perder – É bom estar aqui.

_É muito bom tê-los aqui.

_Finalmente, achei que teria que obriga-lo a vir – Christian surge atrás de Ana, provocando Will.

_Como se fosse só eu que não visito mais os amigos – Will rebate.

Christian levanta as mãos em rendição.

_Eu confesso, realmente andamos afastados, mas agora vocês estão aqui. É um prazer recebê-los.

Em um piscar de olhos, três corpinhos abraçam minhas pernas com força, quase me jogando no chão. Ana os repreende mas eu só consigo rir e me abaixar para abraçar meus tesouros.

_Tia Lou – eles falam em coro – Estávamos com saudade.

_Eu também estava com saudades de vocês – passo as mãos nos cabelos acobreados do mais velho – Ted como você cresceu, já está quase um rapaz.

_Eu vou ficar maior do que o papai – Ele diz orgulhoso e vejo Christian rir.

Ted era um pouco mais novo que Tom, mas os dois amigos estavam enormes, era tão estranho ver crianças que eu acompanho desde pequenas estarem tão enormes.

_Phoebe, e você? Já virou uma moça grande.

A jovenzinha de olhos azuis, apenas um ano e alguns meses mais velha que Jamie, sorri para mim. Se fica a mais parecido com Christian a cada ano, Phoebe cada vez mais se parecia com Ana. O cabelo e os olhos eram os mesmos, assim como o nariz. Exceto os lábios, que foi a única coisa que ela puxou do pai.

Vivendo com você, Livro doisOnde histórias criam vida. Descubra agora