O Herdeiro do Conde

Capítulo III

Os lábios macios da garota o deixava excitado. Os braços delicados passando em volta de seu pescoço, atiçava seus sentidos. Aproximou o pequeno corpo para mais perto fazendo-a ficar na ponta do pé e sentir um imenso desejo.

Elena se distancia dos lábios de Willian e arfa tentando dizer que é errado. Afinal, seu primeiro beijo é com um homem que detesta!

- Macclesfield, eu...

- Shh... - O homem colocou o dedo em cima dos lábios da garota. - Não fale nada, doçura.

Elena estremeceu. Como pode um homem tão estúpido fazer seu corpo reagir de maneira tão estranha e arrebatadora? A garota se sentia desnorteada e quase não percebeu quando estava sendo levada para um quarto que estava por entre o corredor.

William puxou a garota para dentro do último quarto do corredor, fechou a porta com o pé e antes que ela pudesse dizer algo, atacou seus lábios com um beijo preciso e caloroso, fazendo o corpo da garota balançar e as pernas ficarem bambas. Os braços fortes de William a pressionaram para mais perto de seu corpo. Elena sobe uma das mãos até a nuca do homem que agarra sua cintura com vontade e se deixa levar pelo desejo que um beijo lhe proporciona.

Elena sempre imaginou que um beijo seria uma boa sensação, mas não imaginou que o tal lhe despertaria instintos diferenciados! Era bom... Muito bom.

William sentiu mais desejo quando a garota sorriu entre o beijo. A encostou na parede e passou as mãos da cintura para a nuca deixando a garota arrepiada. Como pode sentir desejo por uma garota que a instantes atrás o insultou e jogou vinho em seu rosto? A garota de fato era uma sedutora nata! Pensava ele enquanto abria o vestido.

- Macclesfield, eu nun.... - Elena tentava dizer que era virgem, mas o conde não queria ouvir, estava surdo de desejo.

- Não estrague o encanto meu doce... - William sussurrou no lóbulo de Elena a fazendo ceder. - E quando quiser se referir a mim agora, diga William.

A garota sabia que algo não estava certo. Sabia que não podia se entregar, mas seus sentidos estavam tão perturbados que a impedia de pensar o porquê não...

- Vamos... - ele sussurrou - William... Diga meu nome. Até porque eu sei o seu.

Elena respirava com dificuldade em vista do desejo que sentia, se agarrou nos braços de William e o olhou.

- William... - disse ela murmurando lentamente, percebendo um sorriso de triunfo nos lábios dele. Tão arrogante!

Seu vestido e seu espartilho foram ao chão. Os olhos se fecharam com força.

Ao sentir o tecido de Elena cair ao chão, William se afasta um pouco da garota para poder contemplar a maravilhosa imagem que é um corpo feminino só de roupas íntimas. Olhou para o rosto da garota que no mesmo instante abriu os olhos, fazendo os mesmos lhe olhar de uma forma faminta, sedutora e inocente. William sorriu, Elena Redmoor era a mulher que ele desejava ter em seus braços naquele momento!

Tomou-a nos braços a levando até a enorme cama que se encontrava no meio do quarto. A deitou no colchão, e Elena suspirou tão forte que quase engasgou. As mãos de William desenhavam cada detalhe do corpo da garota que agora se encontra completamente nú. Apesar dos belos cabelos castanhos que cobriam a cabeça, o restante do corpo era surpreendentemente liso, William achou tudo aquilo inebriante.

Só quando William se afastou para tirar as próprias roupas, Elena pensou: Não podia se entregar por que o detestáva! Ele falara mal de sua família e a insultou. E o mais importante: Era sua primeira vez! Não podia deixar acontecer! Mas resistir a química que seus corpos tinham quando se uniam, era praticamente o maior dos desafios.