Exposição

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A noite Victor ficou preso em uma reunião com a equipe de Marketing da boate e lhe mandou uma mensagem pedindo que esperasse por ele para partir para a galeria que faria a exposição. Samanta havia concordado, mas depois de dá 21h ela decidiu que iria na frente sozinha e mandou uma mensagem para ele que só veria quando saísse da reunião.

A galeria Lotus era fantástica e uma obra de arte desde a sua arquitetura, internamente as poucas paredes que não eram de vidro se erguiam cinza petróleo com quadros ornamentados contendo diversas obras de Leonard. Ainda estavam arrumando tudo e ela logo foi guiada para uma pequena sala que ela imaginou ser reservada para o artista convidado, mas Léo lhe deixou completamente a vontade ali.

A noite era de gala, Léo e seus assistentes haviam lhe dito, daquele modo famosos de todos as áreas do país poderiam marcar presença na exposição do grande Leonard Laurier.

Enquanto os assistentes e ele a maquiavam e arrumavam seus cabelos ele ia explicando que muitos famosos lhe deviam favores e daquele modo dificilmente deixariam de comparecer.

– Eu terei somente um quadro, então por favor me deixa no canto.

Mon amour, é impossível para você passar despercebida. – Léo a fitou com carinho.

– Infelizmente você tem razão. – lamentou.

– Caprichem nesse rostinho, vamos valorizar o que a natureza já tratou de fazer belo. – beijou sua mão e tocou seu queixo. – Nada de tristeza essa noite.

– Vou tentar, obrigada Léo.

– Foi uma honra imensa retratá-la. – fez uma vênia exagerada e saiu da sala deixando para trás um perfume doce que combinava perfeitamente com ele que naquela noite vestia um terno preto inteiramente coberto de paetês e bordados em ouro além dos cabelos castanhos em um coque despojado baixo.

Leonard era o tipo de artista que respirava sua arte. Não escondia as marcas de tinta nos dedos, vivia sua própria filosofia, tinha o espírito livre embora fosse completamente apaixonado pelo que fazia e os cabelos rebeldes acentuavam sua personalidade aventureira, boêmia e sedutora.

Os cabelos de Samanta foram presos na nuca sem nenhum fio fora do lugar e sua maquiagem era completamente sombreada, sombra escura e muito rímel. Em lábios um batom vinho para quebrar toda a seriedade e no pescoço o colar de gargantilha em losangos de prata com pequenas pedrarias safiras nas pontas. O vestido era midi tomara que caia preto com bojo que tinha um modelo básico e simples abraçando sua curva de modo a produzir um efeito sereia e seu Louboutin preto de solado dourado.

– Divina

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– Divina. – cantou Léo quando saiu da sala em que passara ha ultima hora e meia se preparando e ela logo notou que o local começava a encher e tudo estava andando. – Essa galeria é de um amigo especial que espero lhe apresentar, venha comigo.

Série Os irmãos Backar - Amor por preconceito (Victor Ruiz) - livro 4.1Onde histórias criam vida. Descubra agora