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Escute a canção aqui no meu coração

Uma melodia que comecei mas não consegui completar

Escute a canção que vem do meu interior

Ela é só o começo para encontrar a libertação

Oh, a hora de meus sonhos serem ouvidos chegou

Eles não serão postos de lado e transformados

Em seus próprio sonhos, tudo porque você não vai

Escutar

Escute, estou sozinha numa encruzilhada

Não estou em casa, na minha própria casa

E tentei e tentei dizer o que tenho em mente

Você deveria saber

Oh, agora estou farta de acreditar em você

Você não sabe o que estou sentindo

Sou mais do que aquilo que você fez de mim

Segui a voz que você me deu

Mas agora tenho que achar a minha própria voz

Você deveria ter escutado, há alguém aqui dentro

Alguém que pensei que tinha morrido há muito tempo

Oh, estou gritando e os meus sonhos serão ouvidos

Eles não serão deixados de lado sobre palavras

Em seus próprio sonhos, tudo porque você não vai

Escutar

Listen, Beyonce

— Por favor, mais uma dose de uísque puro. – Samanta pediu depois de puxar o garçom bonitinho e jovem, o mesmo arregalou os olhos e consentiu se afastando desajeitado. – Melhor, traz a garrafa.

O bar permanecia em silêncio, o único som ouvido eram os dos copos sendo servidos e da música baixa que era reproduzida no outro ambiente que já se encontrava vazio. A Braga aceitou a garrafa e serviu-se levando o liquido a boca e emborcando uma boa quantidade antes de ser interrompida.

— Qual, é, Sam, não continua sendo má comigo. – Victor pediu deixando o microfone de lado e se sentando na mesa, ela virou-se o suficiente para ver as cinco mulheres mais velhas com os olhos arregalados para o loiro malditamente atraente.

Ele havia desligado o microfone, mas ainda tinha a atenção para si e ela fez uma careta ao constatar tal fato e colocou a mão ao lado do rosto propositalmente dando um fim a conversa. Sua resposta foi mais uma virada da dose e logo se servia de mais uma.

— Marrenta, perversa e malvada. Posso adicionar insensível a lista? – ele parou a sua frente puxando a cadeira e sentou-se. – Fiz aquele pedido de desculpas para você, não gostou? Faltou algo? Acho que vi uma loja de aluguel de roupas de noivos por perto, alugo um smoking e refaço, o que acha? – ele inclinou-se mantendo os olhos como lagoas sobre os seus. – Eu posso ensaiar, talvez uma música?

— Você não é músico.

— Não seja exigente, eu sou fodidamente lindo, isso basta. – ele deixou um braço sobre o encosto da cadeira e ela deixou escapar uma pequena risada. – Viu? A faço sorrir também, vamos Sam. – inclinou-se sério juntando as mãos e a olhando através dos cílios dourados e ela sentiu seu corpo esquentar sob aquele olhar. – Eu fiz mais que pedir desculpas, Marrentinha, eu me declarei seu, pode me levar para casa agora, não é o bastante?

Série Os irmãos Backar - Amor por preconceito (Victor Ruiz) - livro 4.1Onde histórias criam vida. Descubra agora