||26|| O universo e suas reviravoltas.

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     Como já disse John Green: “ O universo as vezes parece que quer ser notado

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   Como já disse John Green: “ O universo as vezes parece que quer ser notado. ” Era isso.  O universo anda querendo constantemente chamar a minha atenção, por isso tantas reviravoltas.
    É meio hilária a forma que ele faz de tudo para chamar atenção; quase como uma criança ignorada, tentando roubar a atenção dos pais.
    Há algum tempo atrás, eu jamais me pegaria em tal situação, mas aqui estou eu, abraçada com o maior babaca do mundo, que IRONICAMENTE é agora o meu melhor amigo.
   
Scott segura meu queixo, me fazendo encará-lo.
— Me promete que vai se cuidar quando eu não estiver aqui.. Por favor.

Concordo positivamente.
— Prometo.

   Seu polegar acaricia afetuosamente o meu rosto, enquanto ele observa cada centímetro do meu rosto.
— Fico mais tranquilo assim — fala depois de um tempo, abrindo um sorriso triste em seguida.

Está acontecendo alguma coisa, pensei.
— Loirão, o que está acontecendo? — pergunto.

Ele não teve tempo de responder, pois no instante seguinte Klein põe a cabeça dentro do quarto.
— Não ouvimos a Luna soltar fogos..

— Então imaginamos que aqui houvesse uma cena de homicídio — completou Peters.

Scott e eu começamos a rir.
— Nem pra arrumar uma treta — resmunga Klein falsamente. — Eu quero ver sangue!

— Acho que você anda assistindo muito TVD — debocha Scott.

Klein abre um sorriso malicioso.
— Quem faz isso é o Peters — provoca.

Peters ergue as mãos em sinal de rendição.
— Ok, mas a Helena é uma gata! — se defende. — E você é viciado em Teen Wolf, não me julgue!

Olho para Klein.
— Sério? Eu amo essa série! — exclamo.

Klein abre um sorriso enorme.
— Scott, acho que vou roubar sua melhor amiga!

Dou risada quando Scott me aperta.
— Não vou deixar!

— Vamos duelar por ela! — fala Klein,  teatralmente. — Meu escudeiro Peters?

Peters bate uma continência.
— Aqui senhor!

   Peter e Klein se entreolham.
   Ambos assentem.
— GUERRA DE TRAVESSEIRO! — gritam, entrando no quarto, pegando travesseiros na cama e os arremessando em nossa direção.

Peters joga um travesseiro que acerta o meu rosto.
— Filho da puta! Você vai ver! — o ameaço, mas estava rindo.

   E que vença o melhor, ou seja, eu.

[...]
   Sim, eu venci.
   Sim, deu merda.
   Sim, quase quebramos alguma coisa — essa coisa era o dente do Peters.
  
    Agora eu estava apenas observando.
    O observo enquanto ele joga charme para a outra garota.
    O tempo todo há um sorrisinho malicioso estampado no rosto, o tempo todo ele morde sutilmente os lábios.
   Ele é um babaca.  
  O maior de todos.
  Mas ser amiga de Scott Jensen também tinha lá suas vantagens. Essa era uma; ele sempre me fazia dar risada; agora não era diferente.
   Ele me disse que iria me ensinar umas cantadas ótimas antes de.. Viajar. Então aceitei; queria passar mais tempo com ele.
 
O ouço limpar sutilmente a garganta.
— Meu nome é Arlindo, mas você pode me chamar de Lindo.. — começa com outra cantada ridícula. — porque o AR eu perdi quando te vi.

Todas as faces de Luna [CONCLUÍDA/EM REVISÃO]Onde histórias criam vida. Descubra agora